terça-feira, 1 de julho de 2025

DE OLHO NA BARRA

 Cidade das Artes abriga exposição de Caique Cunha sobre o Complexo Lagunar de Jacarepaguá

Com entrada gratuita, de 05 a 20/07, a mostra é um alerta sobre a urgência da preservação ambiental

A Cidade das Artes recebe a exposição “Complexo Lagunar de Jacarepaguá”, com fotografias de Caique Cunha, de 05 a 20/07. Com entrada gratuita e curadoria de Rodrigo Santana, a mostra é um convite à reflexão sobre o presente e o futuro de um dos ecossistemas mais complexos e ameaçados do Rio de Janeiro. Através da documentação fotográfica, o artista busca despertar a consciência da população sobre a necessidade de preservar esse patrimônio natural, conhecido como Pantanal Carioca.

Por meio de imagens de forte apelo visual e poético, a exposição estabelece uma ponte entre arte e ecologia. Texturas de água, silhueta de animais, reflexos distorcidos e a presença da ação humana compõem uma narrativa visual que oscila entre contemplação e alerta. O Complexo Lagunar de Jacarepaguá é formado pelas lagoas de Jacarepaguá, Camorim, Tijuca e Marapendi, que abriga uma impressionante biodiversidade, mas enfrenta constantes ameaças devido à expansão urbana e a degradação ambiental.

A visitação de terça-feira a domingo, das 13h às 20h, oferece recursos de acessibilidade, incluindo audiodescrição do conteúdo imagético e textual para pessoas com deficiência visual.

Exposição “Complexo Lagunar de Jacarepaguá” de Caique Cunha

05 a 20/07 - terça a domingo, das 13h às 20h

Galeria A da Cidade das Artes (Avenida das Américas, 5.300 – Barra da Tijuca)

Entrada: gratuita

GERAL

 Interiorização da energia transforma economia e fortalece o Brasil renovável

Expansão de usinas renováveis e cooperativas energéticas fortalecem economias locais, geram riqueza e redesenham a dinâmica do setor elétrico brasileiro

Nos últimos anos, o Brasil tem assistido a uma transformação silenciosa, porém robusta, no seu setor elétrico. A chamada interiorização da geração de energia está mudando o mapa energético nacional, levando desenvolvimento econômico, maior confiabilidade no abastecimento e novos negócios para cidades que estavam fora dos grandes centros consumidores. Esse movimento é impulsionado, segundo a UNICEP (Centro Universitário Central Paulista), sobretudo, pela expansão de usinas de pequeno porte, cooperativas de energia e projetos de geração distribuída, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Ainda de acordo com a instituição, 60% dos projetos de geração distribuída estão nestas localidades.

De acordo com Rodrigo Bourscheidt, CEO da Energy+, rede de tecnologia em energias renováveis que oferece soluções voltadas para a geração de energia distribuída, essa descentralização tem impactos profundos na economia local e no futuro da matriz energética brasileira. “Estamos vendo uma mudança de paradigma. Cidades do interior, antes meramente consumidoras, agora se tornam produtoras de energia, atraindo investimentos, gerando empregos e aumentando sua arrecadação. A energia deixou de ser apenas um insumo e passou a uma fonte de riqueza regional”, afirma.

O avanço da geração distribuída, especialmente solar, e de modelos cooperativos tem sido determinante nesse cenário. Pequenas usinas, muitas vezes construídas em áreas rurais, não apenas garantem energia mais barata e limpa para os consumidores locais, como também estimulam o desenvolvimento de novas cadeias produtivas. 

Para o empresário, o interior do país oferece condições ideais para esse modelo pela abundância de terrenos, alta incidência solar e comunidades interessadas em reduzir custos energéticos e participar de modelos mais sustentáveis. Além disso, há um efeito multiplicador na economia local. Desde a construção das usinas até sua operação, há geração de empregos diretos e indiretos, movimentação do comércio, da indústria e dos serviços. “A nossa rede tem forte atuação no interior do país, ajudando empresas, produtores rurais e cooperativas a se tornarem protagonistas da sua própria energia. Isso significa economia na conta, previsibilidade de custos e, mais do que isso, geração de riqueza local”, comenta.

No Norte e Nordeste, regiões historicamente vistas como dependentes de eletricidade transmitida de outros centros, o protagonismo energético cresce ano a ano. Estados como Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte se consolidaram como polos de geração renovável, não apenas atendendo à demanda local, mas também exportando excedentes para outras regiões. Esse movimento alivia o sistema de transmissão, reduz perdas técnicas e fortalece a segurança no abastecimento elétrico nacional.

Para Bourscheidt, o avanço desse modelo também democratiza o acesso ao mercado livre. “Cada vez mais, empresas e até consumidores residenciais podem consumir fontes renováveis, com custos mais baixos e contratos mais flexíveis. Isso fortalece a competitividade das empresas do interior, que antes sofriam com custos energéticos elevados”, conclui o executivo.

DESAFIOS A EMPREENDER

 

Comunidade global de médicos-veterinários tem nova liderança no Brasil

Stella Grell sucede Henry Berger à direção da VetFamily com o compromisso de dar continuidade às estratégias de fortalecimento do setor

A VetFamily, maior comunidade internacional de médicos-veterinários, clínicas e hospitais do segmento, anuncia Stella Grell como nova Country Manager no Brasil. A executiva sucede a Henry Berger, que esteve à frente da operação desde o lançamento da VetFamily no país e agora parte para novos desafios profissionais.

Com mais de duas décadas de experiência no segmento, Stella Grell construiu sua trajetória atuando em posições de liderança nas áreas de marketing, vendas e operações em empresas nacionais e multinacionais. Soma-se a esse histórico sua vivência clínica com pequenos animais, agregando uma visão prática e sensível às necessidades dos médicos-veterinários membros.

A chegada de Stella reforça o compromisso da VetFamily com a excelência no suporte às clínicas, hospitais e profissionais membros da comunidade, promovendo ações integradas entre membros e parceiros, educação continuada e soluções estratégicas para um mercado em plena evolução. “Stella traz uma combinação rara de conhecimento técnico, mentalidade estratégica e empatia, que contribuirá muito para a expansão da comunidade no Brasil”, afirma Berger.

Sob a gestão de Henry, a VetFamily Brasil estruturou uma comunidade com mais de 5 mil médicos-veterinários distribuídos em mais de 1,7 mil hospitais, clínicas e profissionais autônomos. O período foi marcado pela criação de campanhas de saúde animal, programas de capacitação, eventos, parcerias estratégicas e iniciativas pioneiras em apoio à medicina veterinária. “Tenho orgulho do que construímos até aqui e deixo a liderança com a certeza de que a Stella, em colaboração com os demais executivos da VetFamily no Brasil, dará continuidade a esse legado com competência e visão de futuro”, completa Berger.

“Chego à VetFamily com a expectativa de contribuir com toda a minha experiência e a missão clara de continuar promovendo o mercado veterinário, ouvindo de perto nossos membros e parceiros e atuando para que cada ação gere resultados reais e sustentáveis para todos”, revela Stella.

A mudança representa uma transição planejada e alinhada aos princípios da VetFamily: fomentar o desenvolvimento profissional e impulsionar o ecossistema de saúde animal por meio de parcerias que geram impacto.

segunda-feira, 30 de junho de 2025

DE OLHO NA BARRA

                                                                        VOCÊ SABIA? 

                                                                     JULHO DE 1996

RETROSPECTIVA E FLASHES VARIADOS DE REPORTAGENS DO JORNAL CIDADE DA BARRA, DE UM DOS LUGARES MAIS BELOS E PROMISSORES DO RIO DE JANEIRO

    A realização de um festival de musica na Barra da Tijuca, é um sonho acalentado pela REVISTA CIDADE DA BARRA, desde o ano de 1995, quando então levamos a idéia ao conhecimento do presidente da Acibarra, Senador Ney Suassuna e ao compositor Durval Ferreira. Já em 1996, Durval e Chico Feitosa convidaram-nos para assistir e ouvir a presentação da música criada pela dupla, na Boate Palhota.

    Abaixo, trechos da carta escrita por Durval numa toalha de mesa de restaurante, onde o compositor descreve como tudo aconteceu:

"A Canção de Amor à Barra nasceu na casa de Chico Feitosa, logo após a morte de Ronaldo Boscoli, quando eu e o Chico, recebemos uma inspiração surpreendente, nascendo esta composição. "Musica e Letra".

Dias após nos apresentamos no "Palhota", cantando a musica em primeira audição, com nosso 

grupo Estamos Aí (Rosana Sabença, Murilo Rocha, Bebeto e Antonio Perna Fróes).

Na platéia, como convidado se encontrava o jornalista Afonso Campuzano, que nos pediu a musica para uma futura idéia de torná-la na canção da Barra".

                                                                                             Durval Ferreira (22/07/96

                                                     Uma Canção de amor à Barra

                                            ( de Durval Ferreira e Chico Feitosa)

Sorria que a Barra faz Sorrir... O dia que vai brilhar, O mar que faz renascer, O céu que ilumina o mar, O ar que nos faz vencer, Tudo isso que Deus Mandou, E podemos tão bem viver, Agora quero mostrar, O quanto é bonito crer, Te vejo na cor do céu, Te vejo na cor do mar, O verde o azul tão lindo, O brilho em cada olhar, No infinito o horizonte, E o vento que nos faz pensar, Saudade do tempo de amar, Um barquinho tão longe ao léo, E a canção que vai pelo ar, Na esperança de ser feliz, E nessa paixão navegar, Por isso vou repetir, O quanto eu sei te amar, Declaro o amor sem fim, Sem medo de me enganar, É tão lindo poder dizer, Que te amo com muito amor, E para sorrir melhor, Vivendo em sol maior

                                               Sorria nossa BarraVai Sorrir!


DESAFIOS A EMPREENDER

 Transição na carreira: como redefinir a jornada profissional e migrar com sucesso para o mundo tech

Embora um terço dos profissionais revele interesse em promover uma transição na carreira, a migração exige preparo estratégico

O setor de tecnologia no Brasil vive um paradoxo: alta demanda por talentos, mas uma lacuna de habilidades que freia seu potencial. Embora 31% dos profissionais no mercado demonstrem interesse ativo por uma mudança de área, conforme mostra a 30ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH), de novembro de 2024, e haja uma lacuna importante de profissionais no setor - que apresenta um déficit anual de 106 mil posições - uma transição exige mais do que entusiasmo. Migrar para a área de tecnologia não é um atalho, mas uma jornada que exige aptidão, dedicação e, acima de tudo, uma preparação estratégica. A transformação digital, acelerada exponencialmente pela Inteligência Artificial (IA), não apenas cria novas funções, mas redefine a natureza das existentes, demandando um perfil de profissional que vai além do conhecimento técnico tradicional.

Para quem decide se preparar, entretanto, as estradas são largas e de fluxo acelerado. Tatiana Porto, Chief of People Office da NAVA, ressalta que o setor busca perfis de profissionais capazes de resolver problemas complexos, apresentam curiosidade, resiliência e uma mentalidade voltada à aprendizagem contínua. “A IA cria novas portas, mas exige que o profissional traga a bagagem necessária para explorar os cenários que se descortinam”. Pensando nisso, a especialista compartilha um roteiro estratégico para aqueles que buscam por uma transição de sucesso em um mercado altamente dinâmico.

1- Trace um plano de ação: desenvolva um plano detalhado que considere suas afinidades, aptidões inatas - como raciocínio lógico, resolução de problemas, criatividade - e também as soft skills, como comunicação, colaboração, inteligência emocional. A transição bem-sucedida conecta seus talentos existentes com as oportunidades emergentes. Pesquise as oportunidades, converse com profissionais da área e entenda as rotinas e desafios para evitar frustrações e direcionar seu investimento de tempo e recursos às áreas com maior sinergia com o seu perfil. Trace um planejamento claro e detalhado para os objetivos que deseja alcançar, definindo metas claras e concretas para acompanhar seu progresso.

2- Tenha clareza dos caminhos para conquistar uma nova carreira: decisões impulsivas tendem a gerar frustração. Análise estrategicamente cada passo antes de se lançar a uma transição radical. “Ao conhecer os campos em ascensão, responsáveis por acelerar a transformação digital, o profissional reconhece ambientes com alta demanda e pode combiná-las com seu perfil pessoal. Áreas como Inteligência Artificial, Ciência de Dados, Cibersegurança e Computação em Nuvem, por exemplo, mostram fortes tendências de crescimento e podem representar oportunidades promissoras para quem deseja migrar de carreira."

Com o futuro da tecnologia sendo moldado por esses quatro campos essenciais, o profissional deve ter habilidades que o permitam contribuir para acelerar a inovação, a eficiência e a segurança das empresas de forma estratégica. Confira as jornadas mais promissoras: 

  • Inteligência Artificial: além do desenvolvimento de algoritmos, há oportunidades em curadoria de dados, "prompt engineering", ética em IA, e gestão de projetos de IA.
  • Ciência de Dados: Essencial para quem tem afinidade com análise e insights, independentemente da formação inicial.
  • Cibersegurança: Com a crescente digitalização, a demanda por proteção de dados e sistemas é constante, com papéis que vão desde análise de risco até resposta a incidentes.
  • Computação em Nuvem (Cloud Computing): A arquitetura da nuvem exige especialistas em gestão, otimização de custos (FinOps) e migração, não apenas em infraestrutura física.

3- Adquira as hard skills necessárias: priorize o desenvolvimento de habilidades técnicas. Cursos online, bootcamps e programas de educação continuada são aliados poderosos, oferecendo flexibilidade e acesso a conteúdos atualizados, além de certificações valorizadas pelo mercado. A chave, no entanto, não está apenas na teoria, mas na prática deliberada. A tecnologia evolui rapidamente e a capacidade de aprender novas ferramentas é mais valiosa que o conhecimento estático.

4 - Solidifique seu portfólio: mesmo sem experiência prévia formal, dedique-se a projetos que evidenciem suas habilidades. Criar iniciativas próprias, participar de eventos como hackathons, contribuir para projetos open source ou oferecer trabalho voluntário em ONGs são excelentes maneiras de adquirir prática e construir um portfólio tangível. Isso demonstra proatividade, capacidade de execução e alinhamento com a realidade da profissão. Paralelamente, invista em networking, conectando-se com profissionais da área em eventos, comunidades online e no LinkedIn.

Com o mercado de tecnologia aquecido e uma lacuna significativa entre oferta e demanda de profissionais, o setor se apresenta como uma oportunidade estratégica para quem busca reinvenção profissional. No entanto, a transição exige preparo, dedicação e visão de longo prazo. A formação contínua, o desenvolvimento de habilidades práticas e a construção de uma nova trajetória com base em dados e planejamento são os pilares para o sucesso.