sábado, 27 de abril de 2024

DE OLHO NA BARRA

Iguá dá início a dragagem histórica das lagoas na  

Zona Oeste do Rio de Janeiro 




  A concessionária de saneamento convida toda a sociedade para participar do movimento 

“Juntos pela vida das lagoas” 

A Iguá, concessionária de saneamento básico, vai investir R$ 250 milhões na dragagem

no Complexo Lagunar da Barra e de Jacarepaguá, e com o início oficial das obras lança o movimento “Juntos pela vida das lagoas”. Em paralelo à intervenção, a concessionária promoverá a conscientização da sociedade sobre a importância da preservação do complexo lagunar e como ela está diretamente ligada a bons hábitos que podem ser incorporados no nosso dia a dia. A obra, que têm duração prevista de 36 meses, vai remanejar o equivalente a quase mil piscinas olímpicas de sedimentos finos do fundo das lagoas para melhorar a qualidade hídrica do Complexo Lagunar. 





O objetivo principal da intervenção é recuperar os canais naturais de conexão das lagoas com o mar e os espelhos d’água, que hoje se encontram assoreados, devido a décadas de descarte de lixo e esgoto irregulares. Para otimizar a destinação do material dragado, a maior parte dele será usado para o preenchimento de cavidades localizadas em alguns pontos das lagoas. Essas cavidades foram criadas devido a retirada de material usado no processo de urbanização da região, e hoje dificultam o fluxo de água e acumulam material orgânico, que entra em processo de decomposição e causa o mau cheiro no local.  


Outra parte do material dragado será aproveitado para criar três novos espaços de manguezal. A Iguá planeja, ao longo de toda a intervenção, recuperar mais de 3 km de margens da Lagoa da Tijuca e plantar cerca de 165 mil mudas de espécies nativas, colaborando com o equilíbrio do ecossistema da região. As novas mudas vão se unir aos quatro hectares de manguezal recuperados pela concessionária desde 2021, com 50 mil mudas plantadas e outras 30 mil que já estão sendo cultivadas.  


“O principal objetivo da dragagem é o restabelecimento do fluxo de água das lagoas. Por conta do assoreamento, hoje algumas partes das lagoas possuem apenas 30 cm de profundidade e isso dificulta essa troca com o oceano, o que é o natural. Essa obra é um dos grandes legados que a Iguá vai deixar para a toda a cidade. Estamos dando início a um evento histórico”, comenta Lucas Arrosti, Diretor de Operações da Iguá no Rio de Janeiro.





A dragagem é o pontapé inicial para um processo de revitalização do Complexo Lagunar e começará na Lagoa da Tijuca, nas proximidades do Condomínio Península. Por lá, os equipamentos ficarão por cerca de 24 meses. Ao longo dos próximos três anos, a dragagem passará ainda pelas Lagoas de Jacarepaguá, do Camorim e pelos Canais de Marapendi e Joatinga. A concessionária vem realizando encontros

com atores estratégicos da sociedade civil para apresentar o projeto e criou um site para atualizar a população, disponível em: www.juntospelavidadaslagoas.igua.com.br. 


A iniciativa “Juntos pela Vida das Lagoas” engloba, além da obra de dragagem, uma série de ações da concessionária que vão contribuir para a redução do volume de esgoto e sedimentos lançados de forma irregular nas águas da região. Entre elas estão a implementação dos Coletores de Tempo Seco (CTS), dispositivos que interceptam o esgoto despejado nas galerias de água da chuva, destinando para a rede coletora formal, e a expansão de rede coletora de esgoto em vários pontos de sua área de concessão. 


“A dragagem é uma importante etapa dentro de um conjunto de ações que estamos executando. Mas, o sucesso da revitalização do complexo lagunar depende de um esforço coletivo. É preciso uma mudança de comportamento, desde a necessidade da conexão correta às redes de esgoto ao consumo consciente e descarte correto de lixo.  Em apenas dois anos atuando no complexo lagunar, retiramos quase 200 toneladas de lixo, entre pneus, eletrodomésticos, brinquedos e muito plástico. É um número assustador em um espaço tão curto de tempo”, reforça Lucas Arrosti.  

 Sobre a operação da Iguá no Rio de Janeiro  

A partir de um contrato de concessão de 35 anos, a Iguá atende, desde 2022, a cerca de 1,2 milhão de pessoas na região da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro, e nos municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes, no Centro-Sul Fluminense. Nos primeiros dois anos, os focos da companhia foram em eficiência operacional e qualidade de atendimento, com investimentos robustos em tecnologia e inovação.  
Nos primeiros dois anos de operação, foram realizados aportes de mais de R$ 400 milhões no estado. Em 35 anos, as regiões atendidas pela concessionária receberão R$ 2,1 bilhões, que serão investidos em projetos desenvolvidos para promover melhora considerável na qualidade de vida da população. A Iguá tem o propósito de colaborar com a universalização do acesso a água e saneamento básico e trabalha todos os dias para entregar aos seus clientes um serviço de excelência, pautado pela transparência. 

Sobre a Iguá Saneamento: Companhia controlada pela IG4 Capital, a Iguá atua no gerenciamento e na operação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário por meio de concessões e parcerias público-privadas. Uma das principais empresas do setor no país, está presente em 27 municípios, de seis estados brasileiros – Alagoas, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo – com 16 operações que beneficiam 3 milhões de pessoas. Signatária da Rede Brasil do Pacto Global (iniciativa da Organização das Nações Unidas), a companhia participa dos Movimentos 2030, com foco na universalização do saneamento, na segurança hídrica, na redução das emissões de CO2, no aumento de mulheres na liderança e na transparência da gestão do negócio. Por sua gestão sustentável, desde 2021 figura no ranking do GRESB (Global Real Estate Sustainability Benchmark). A Iguá também se destacou como líder na categoria de saneamento, gestão de resíduos e infraestrutura no TOP Open Corps 2023, ranking nacional que avalia a relação com startups. Recebeu duas certificações das normas ISO (International Organization for Standardization) ISO 37001 e 37301 – que abrangem, respectivamente, Sistemas de Gestão Antissuborno e Sistemas de Gestão Compliance, reforçando os altos padrões éticos e legais aplicados nas operações. Ainda em 2023, a companhia alcançou pelo 3° ano consecutivo o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que consagra empresas que alcançam o nível mais alto de qualificação e transparência nos Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), e foi eleita pelo 7° ano consecutivo como excelente empresa para se trabalhar pela consultoria Great Place to Work (GPTW). Mais informações em www.igua.com.br

EDITORIAL

                                     POLICIAMENTO 

No mesmo nível do problema anterior, o Jardim Oceânico é um bairro aberto onde você circula e não encontra guaritas e nem cancelas, dificultando o controle de quem entra e sai no bairro, onde o índice de criminalidade é  enorme e exatamente em função dessa abertura. Onde os condomínios tem sido alvos constantes de furtos de bicicletas, toca-fitas de carros e de arrombamentos de apartamentos. E, nos últimos 2 a 3 anos aconteceram três assassinatos em vias públicas,  como por exemplo o caso dos 3 médicos de São Paulo, que estavam conversando num quiosque da praia da Barra.

É impossível você contar com um pequeno efetivo da Polícia Militar,  para tomar conta de uma área que começa em Grumari e termina na Iposeira em São Conrado. 

SHOW MUSICAL

A magia da Madonna: em parceria com a Heineken, Espetto Carioca e boteco Mané promovem ações para presentear o público

Quiosques do Espetto Carioca e boteco Mané, localizados na Praia de Copacabana, terão visão privilegiada do palco e aceitam reservas antecipadas

Desde o anúncio em 21 de março da vinda da cantora Madonna para o show de celebração dos 40 anos de carreira com a turnê The Celebration Tour, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, o público brasileiro começou com a movimentação, fãs buscando passagens, hotéis e lugares para prestigiar o espetáculo, que tem a expectativa de ser o maior show da carreira da diva pop. Estimativas da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Econômico em parceria com a Secretaria de Turismo, apontam para uma arrecadação de R$ 293 milhões para a cidade, considerando os custos dos fãs com alimentação, transporte, hospedagem e passagem aérea. As marcas do Grupo Impettus, holding de bares e restaurantes com mais de 100 unidades, promovem ações promocionais durante o evento, confira: 

Ação promocional Espetto Carioca

O Espetto Carioca, em parceria com a Heineken, nos dias 03 e 04 de maio, na unidade do Leblon, localizado na Avenida Ataulfo Paiva, 1.321, ao comprar três Heineken Draft Beer e mais um petisco, os clientes ganham um copo com tirante personalizado em celebração a turnê do show da cantora; e na compra de quatro Heineken Draft Beer e mais uma porção de petisco ganham uma canga personalizada. A ação não é cumulativa, sendo possível garantir um brinde por pessoa. E não para por aí, os fãs que estiverem consumindo na unidade poderão ser contemplados com uma surpresa VIP.

Para garantir vaga no quiosque Praia Copacabana do Espetto Carioca:
Reservas devem ser feitas pelo telefone: (21) 99793-0021, no valor de R$ 500,00 revertidos em consumação. Endereço: Av. Atlântica, s/n, quiosque 11 - Copacabana

Ação promocional Mané

Já o boteco Mané, em parceria com a Heineken, vai promover ações especiais também nos dias 03 e 04 de maio em duas unidades, sendo: Ipanema, na Rua Teixeira de Melo, 31, e Copacabana, na Rua Djalma Ulrich, 49. Ao comprar três Heineken Draft Beer e mais um petisco, os clientes ganham um copo com tirante personalizado em celebração a turnê do show da cantora; e na compra de quatro Heineken Draft Beer e mais uma porção de batata ganham uma canga personalizada. A ação não é cumulativa, sendo possível garantir um brinde por pessoa. E também haverá surpresa VIP para fãs consumidores, nos dias da ação.

Para garantir vaga no quiosque Praia Copacabana do boteco Mané:
Reservas devem ser feitas pelo telefone: (21) 98371-3520, com valor sob consulta que será revertido em consumação. Endereço: Av. Atlântica, s/n, quiosque 04 – Copacabana

Sobre o Espetto Carioca

O Espetto Carioca é uma rede de bares e restaurantes criada em 2011, na zona oeste do Rio de Janeiro, pelo empresário Leandro Souza. No ano de 2012, entrou para o franchising e conta atualmente com mais de 55 unidades espalhadas em seis estados. Filho de empregada doméstica e de um porteiro, Leandro Souza, que já foi considerado o “Rei dos Espetinhos” na capital fluminense, hoje espalha o lifestyle carioca pelo país, através de uma rede que oferece mais de 1000 combinações de pratos, bebidas e sobremesas. Mais informações aqui.

Sobre o Mané

Criada em 2019, a rede de botecos Mané nasceu a partir da expertise de três amigos que já atuavam no ramo de franquias. Os empreendedores Daniel Bittencourt, Arianne Bastos e Eduardo Oliveira criaram o Mané para proporcionar aos clientes experiências gastronômicas únicas sem perder a cultura raiz de boteco. Em junho de 2021, a rede foi integrada ao grupo Impettus, holding que detém também as marcas Espetto Carioca, Buteco Seu Rufino e Bendito, para ser franqueada por todo o Brasil. Atualmente, conta com 27 unidades e mira expansão na região Sudeste. Mais informações aqui

sexta-feira, 26 de abril de 2024

EDITORIAL


                       Dois Pesos, duas medidas

A POLÊMICA RETIRADA DE INVASORES EM ÁREAS DA                                                 BARRA DA TIJUCA 

Barra é o novo Rio. Uma nova cidade que nasceu com ares interioranos, mesmo estando no litoral. 

A ocupação dos Campos de Sernambis, hoje conhecida como Barra e o Recreio, se deu de forma muito desordenada. Em nome da segurança, os moradores acostumaran-se a viver aprisionados entre grades e guaritas.

As construtoras venderam a idéia do condomínio fechado. Prédios e casas isolados do mundo, onde áreas públicas passavam a ser, erroneamente, identificadas como propriedades particulares.

Firmas de segurança privada garantem o cerceamento dos direitos de ir e virdos demais cidadãos, impedindo que os não moradores circulem por ruas e praças públicas. Alguns foram mais além, construindo áreas de lazer em locais destinados a vias públicas.

Com o tempo os moradores passaram a se sentir donos dessas áreas e a protestar contra o simples comentário de que eram áreas públicas. 

Condôminos dos prédios e casas do Novo Leblon, Nova Ipanema, Mandala, Barra Deck, Santa Marina, Santa Mônica, Wimbledon Park, Atlântico Sul, Portões, Barra Sul, entre outros, não conseguem entender que não moram em condomínios com estes nomes. Não entendem, que estes nomes não são de condomínios, e sim, nomes dados pelas construtoras, para comercializar determinadas áreas. 

É preciso entenderem que, apenas os próprios prédios onde moram, podem ser considerados condomínios. Afinal, a luz das ruas são pagas e mantidas por toda a população do Rio. Logo, são vias públicas. 

Curioso é que as mesmas pessoas que aplaudiram a retirada dos invasores pobres ( favelados, miseráveis e sem teto) que estavam instalados em condições sub-humanas, na favela Marapendi, em frente ao Down Town, ou Via Park, atrás do Barra Shopping, protestam quando se fala das invasões cometidas por elas.

Alguns moradores, sem visão social, querem apenas, afastar o gueto. Classificam os sem recurso de invasores, que na realidade, são,  mas eles, não!

Não sou contra a retirada dos invasores pobres. Afinal, todas as áreas compreendidas nos 15 metros de proximidade dos espelhos d'água são da União, digo do Governo Federal.

Sou contra o uso de dois pesos duas medidas.

Acredito que a Lei é para todos independente do credo, raça ou poder econômico. As autoridades tem que retirar tanto os invasores pobres como ricos.

Não concordo com a política aplicada na Barra, onde os invasores ricos, são, nitidamente, beneficiados em detrimento dos interesses da maioria. A Av. Canal de Marapendi, via paralela a Av. Lucio Costa (lado da praia), que muito aliviaria o tráfego da região, não é concluída,  única e exclusivamente, para não irritar os moradores do Barramares, Atlântico  Sul, Village Oceanic, entre outros.

CONSTRUÇÕES IRREGULARES

Luta-se pelo plano Lúcio Costa, pela manutenção do gabarito. Mas, depois de anos quando se pensava que a consciência de alguns moradores tinha chegado a um bom termo, fatos graves chegam ao bairro como é  o caso da rua atrás do Hotel  Windsor. 

 Tampouco concordo com a vista grossa das autoridades, que, somente agora é que começam  a se movimentar, intimando moradores invasores de um terreno localizado na Rua Priscila do Amaral, a sairem do local.

 Condomínios chegam ao cúmulo de desrespeitar o direito de ir e vir, previsto na Constituição Brasileira, impedindo a passagem entre duas avenidas, paralelas à  Av. das Américas,  lançando suas grades de modo a, resguardar irregularmente, áreas públicas para uso exclusivo dos moradores, sem deixar espaço para calçadas.

Desrespeitam até  o decreto do ex. prefeito César Maia, editado na época por iniciativa do Sr. Paulo Conde, ex-secretário de urbanismo, em 29 de maio de 1996, que disciplina as normas construtivas das guaritas em logradouros públicos. 

No documento constam as obrigatoriedades de recuo e de que sejam afixadas em locais visível das guaritas frases que garantam o direito de livre acesso de qualquer cidadão.

O Riviera Del Fiori foi o único condomínio que respeitou seus  limites, cercando com grades apenas as áreas próprias, respeitando os espaços de calçadas e deixando com que as vias públicas ficassem fora de seus domínios. 

O egoísmo e a esperteza de alguns sempre prejudicam os outros. Os moradores dos prédios do Barramares, acostumados a manter uma via pública para uso exclusivo (brinquedos,  campos de futebol e churrasqueiras) em local destinado a construção de outra via, resiste à necessidade de abrir seus portões. 

Na Barra, áreas públicas,  onde segundo o plano de urbanização,  deveriam ser construídas escolas municipais ou praças,  foram e continuam sendo negociadas com condomínios, para a instalação de quadras de esporte e áreas de lazer particulares.

É  triste vermos pessoas esclarecidas e inteligentes, como os moradores da Barra,  não conseguirem enxergar que cada área "doada" significa uma escola ou uma praça a menos. Cada aparente ato de bondade das autoridades é,  na verdade,  parte de uma política maquiavélica,  que agrada o egoísmo pessoal de alguns,  em detrimento do bem estar coletivo.

Os condomínios Barra Bella e Barra Bella In, foram beneficiados.  Vários prédios do Km1 da Av. das Américas também.  Porém,  o pior se deu na Av. Jornalista Roberto Marinho, onde a "urbanização" da Praça Ronald Boscolie a sessão de um terreno para a igreja, regulamentaram a invasão de uma imensa área, por parte dos "co-proprietários" do Wimbledon Park. Toda a área de lazer deste pseudo condomínio está construída em área pública, agora privatizada.

Não quero crer que os moradoresde nossa região não se importem, com a própria qualidade de vida. Não acredito que nossos vizinhos, sejam pessoas tão alienadas, que não percebam que tais manobras estão condenando a Barra a ter diminuida os seus padrões de nível de vida.

Entramos em contato com a Sub-Prefeitura da Barra, para nos dar maiores esclarecimentos sobre o assunto, e fomos informados de que o PROCESSO ESTÁ NA SECRETARIA DE ORDEM PÚBLICA  - SEOP