sábado, 5 de dezembro de 2015

Campanha Rio Sem Raiva temina neste sábado

Hoje, (05/12), termina a campanha de vacinação de cães e gatos Rio Sem Raiva. As doses serão aplicadas em 50 pontos, que estarão espalhados pela Zona Sul, Barra, Centro e parte da Zona Norte, das 8h às 17h. Esta será a última de seis etapas da campanha de 2015, que já vacinou 270 mil cães e gatos.


Desde o início do ano, incluindo o atendimento nos dois postos fixos da Vigilância Sanitária e em ações localizadas, já foram aplicadas 310.287 doses da vacina. O objetivo é chegar a 556 mil animais vacinados no ano e cumprir a meta de vacinação definida pelo Programa de Profilaxia da Raiva do Ministério da Saúde, que estima o número de cães e gatos na cidade em torno 10% do número da população humana.
 
Os endereços dos postos de vacinação podem ser consultados no site da Vigilância Sanitária ou pelo telefone 1746. Na hora da vacinação, os cães deverão estar com coleira e guia, e os gatos em sacolas de pano ou em gaiolas apropriadas. Animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira. Sintomas como dores no local vacinado, febre e comportamento mais quieto do animal podem ocorrer por até 36h após a aplicação.
 

A raiva é uma doença que compromete o sistema nervoso do homem, sendo incurável e com índice de letalidade próximo a 100%. É uma zoonose viral e todos os mamíferos estão suscetíveis ao vírus, podendo transmiti-la. Mas cães, gatos e morcegos são os principais transmissores. A vacina é a única maneira de controlar a doença.
 
Caso uma pessoa seja mordida por um desses animais, deve lavar o local machucado imediatamente, com água e sabão. Ao mesmo tempo, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima, onde receberá os primeiros cuidados e será encaminhada para uma das unidades especificas que funcionam como pólo de profilaxia da raiva. Se possível, isolar o animal por 10 dias, para ver o grau de manifestação da doença, e informar se tem dono e o endereço onde habita.
 

A raiva está controlada e sem apresentar registro de casos em humanos há mais de 25 anos no Rio, mas ainda oferece risco à população, pois a cidade conta com um número alto de morcegos, cachorros e gatos, principais transmissores do vírus.