Desde o início do ano, incluindo o atendimento nos dois postos fixos da Vigilância Sanitária e em ações localizadas, já foram aplicadas 310.287 doses da vacina. O objetivo é chegar a 556 mil animais vacinados no ano e cumprir a meta de vacinação definida pelo Programa de Profilaxia da Raiva do Ministério da Saúde, que estima o número de cães e gatos na cidade em torno 10% do número da população humana.
A
raiva é uma doença que compromete o sistema nervoso do homem, sendo incurável e
com índice de letalidade próximo a 100%. É uma zoonose viral e todos os
mamíferos estão suscetíveis ao vírus, podendo transmiti-la. Mas cães, gatos e
morcegos são os principais transmissores. A vacina é a única maneira de
controlar a doença.
Caso
uma pessoa seja mordida por um desses animais, deve lavar o local machucado
imediatamente, com água e sabão. Ao mesmo tempo, deve-se procurar a unidade de
saúde mais próxima, onde receberá os primeiros cuidados e será encaminhada para
uma das unidades especificas que funcionam como pólo de profilaxia da raiva. Se
possível, isolar o animal por 10 dias, para ver o grau de manifestação da
doença, e informar se tem dono e o endereço onde habita.A raiva está controlada e sem apresentar registro de casos em humanos há mais de 25 anos no Rio, mas ainda oferece risco à população, pois a cidade conta com um número alto de morcegos, cachorros e gatos, principais transmissores do vírus.