sábado, 5 de dezembro de 2015

Prefeitura inicia obras de duas clínicas da Família

Unidades no Camorim e na Praça Seca beneficiarão 48 mil pessoas

 
A Prefeitura do Rio, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) iniciou nesta sexta-feira, dia 4, a construção de duas clínicas da família na região da Área de Planejamento 4.0 (AP 4.0) – Barra e Jacarepaguá. As novas unidades ficarão no Camorim (Estrada de Camorim, 205) e na Praça Seca (Praça Locutora Márcia Mendes) e juntas beneficiarão 48 mil pessoas.

O lançamento das unidades contou com a presença do subprefeito Alex Costa e dos secretários Pedro Paulo (Coordenação Executiva de Governo) e Daniel Soranz (Saúde), além de vereadores e diversas lideranças locais.

A unidade do Camorim contará com nove equipes de saúde da família e quatro equipes de saúde bucal, beneficiando 27 mil moradores da região. Na Praça Seca, a nova clínica terá sete equipes de saúde da família e três de saúde bucal, dando cobertura para 21 mil pessoas.

Na ocasião do lançamento das obras, o secretário Pedro Paulo destacou que o caminho é prevenir, investir em ações de saúde para diminuir a fila dos hospitais e lembrou que o programa foi implantado pelo antigo secretário Hans Dohmann, que foi chamado para criar esse mesmo programa de atendimento na Amil, maior operadora de planos particulares de saúde.

O secretário de Saúde, Daniel Soranz, falou da importância das clínicas para melhorar a qualidade de vida, uma vez que as ações básicas previnem e tratam as doenças, dando saúde para um número maior de pessoas.

O subprefeito Alex Costa lembrou as inúmeras reuniões e ações que foram realizadas no Camorim, como a Praça Chalé, recentemente inaugurada e anunciou que além a Clínica da Família, das quatro escolas que serão construídas com as estruturas da Arena de Handebol, após os Jogos Olímpicos, uma delas será no Camorim, para atender as crianças do bairro. Na Praça Seca, Alex lembrou das obras do Bairro Maravilha e a reforma do Centro de Saúde Newton Bethlem, concluída esta semana. E em ambos os bairros Alex destacou que o Rio será o centro do mundo, durante os Jogos Olímpicos, mas os cariocas serão os principais beneficiados com todas as obras de infraestrutura que estão sendo realizadas.

- Estamos trabalhando para deixar o Rio uma cidade melhor, ainda não é o mundo ideal, mas é importante dizer que todos esses investimentos estão sendo feitos porque o prefeito Eduardo Paes sabia o que queria fazer pelo Rio, desde o primeiro dia do seu mandato. E o melhor, sem aumentar um imposto sequer.

Como funcionam as clínicas

As clínicas da família, além de consultórios, contam com salas de ultrassonografia, raio-x, observação clínica, procedimentos, curativos, coleta, reunião, saúde bucal, auditório, farmácia, almoxarifado e academia carioca. Nas unidades os pacientes terão atendimento clínico, tratamento para diabetes, hipertensão, pré-natal, exames laboratoriais, cuidados com a saúde da criança e vacinação, entre outros. Também poderão retirar gratuitamente medicamentos e insumos de uma grade de 208 itens da Atenção Primária.

O horário de atendimento é estendido das 8h da manhã às 8h da noite, de segunda a sexta-feira e sábados das 8h às 12h.

A AP 4.0, que abrange os bairros Barra da Tijuca, Camorim, Cidade de Deus, Grumari, Itanhangá, Jacarepaguá, Joá, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande e Vargem Pequena, tem atualmente 15,38% de cobertura da estratégia de saúde da família. A região conta com 26 unidades municipais, sendo três clínicas da família, onze centros municipais de saúde, uma unidade de pronto atendimento, uma policlínica, três hospitais, três centros de atenção psicossocial, uma coordenação de emergência regional, duas unidades psiquiátricas (instituto e hospital) e um hospital maternidade.

As clínicas da família fazem parte de um projeto pioneiro e inovador que permitiu a revolução histórica no setor de saúde da cidade. O Rio já conta com 78 clínicas da família inauguradas desde 2009. A meta da Prefeitura é alcançar, até o fim de 2016, uma cobertura de 70% da população pela Estratégia de Saúde da Família. Em 2008, o Rio era a capital brasileira com pior cobertura de saúde, com apenas 3,5% dos cariocas atendidos pela estratégia. Atualmente, já são 48,1% de cobertura da população, o que representa mais de 3 milhões de pessoas beneficiadas.