CHEVROLET ONIX EFFECT
O Onix é o modelo da Chevrolet mais vendido no
Brasil e ocupa a quarta colocação entre os mais vendidos do país. Testei a
versão Effect (FOTO) que tem um visual mais esportivo, detalhes exclusivos e
muitos equipamentos. Externamente leva a cor preta no teto, possui adesivos no
capô e nas laterais, rodas escuras de 15”, spoiler dianteiro e uma pequena saia
nas laterais. Internamente possui bancos exclusivos, detalhes em vermelho no
volante e no painel, sistema multimídia My Link e vários porta objetos bem
práticos. O que gosto no painel é o marcador digital de velocidade com um
tamanho generoso o que muito importante nos dias de hoje quando cidades e
estradas estão infestadas de radares e tomar conta da velocidade de uma forma
mais confortável é imprescindível. No volante de base chata tem, do lado
direito, os controles do rádio e do telefone celular, mais um conforto. E
falando em conforto é para se destacar que o carro tem uma cabine com bom
isolamento acústico estressando menos seus ocupantes. O Onix Effect tem motor 1.4 de 106 cavalos de
potência e caixa de 5 marchas com a ré sendo acionada através de um anel na
alavanca que é a maneira mais confortável de se acionar uma ré. Meu Chevette
1974 já tinha esse recurso porque tinha caixa importada da Opel e até hoje
poucos carros possuem este conforto obrigando o motorista a fazer pressão para
baixo na alavanca ao mesmo tempo que faz um deslocamento. No câmbio do Onix
também gosto do engate justo das marchas. O Onix Effect é uma versão mais
exclusiva e custa o mesmo valor da versão top, que é a LTZ, R$50.330, mas na
atual conjuntura é bom ir conversar na concessionária porque estão dando
descontos extras.

ENCONTRO
DE PILOTOS VETERANOS DO MOTOCROSS
No dia 8 de abril, promovido pelo Motostory.br, vai
acontecer em São Paulo um encontro de pilotos veteranos do motocross. Algumas
das feras que aceleraram no início do esporte no Brasil, na década de 70,
prometem estar presentes como Pedro Bernardo Raimundo, o Moronguinho, Roberto
Boettcher, Paulo “Paulé” Salvalágio, Walter Barchi, o Tucano, que depois foi para a motovelocidade, e também as feras que
surgiram nos anos 1980 como Álvaro Cândido Filho, o Paraguaio, Jorge Negretti,
Eduardo Saçaki, Rogério Nogueira, Nuno Narezzi e tantos outros. Vai ser um
encontro de muita emoção.
Na edição passada cometei sobre a briga entre os
utilitários esportivos que surgiram depois da abertura do segmento, na produção
brasileira, pelo Ford Ecosport. Agora chega o Honda HR-V que havia sido
apresentado no Salão de São Paulo no ano passado. Ainda não andei nesta
novidade que chega nas lojas por R$69.990 então os comentários ficam para
quando andar no carro. E no mês que vem será apresentado o Renault Duster reestilizado para tornar a
briga no segmento mais acirrada.
CARROS DO MÉXICO
O Brasil assinou um novo acordo automotivo com o México. O acordo é
válido por quatro anos e prevê que cada país importe até US$ 1,56 bilhão nos
próximos doze meses sem imposto de importação, sendo que este montante subirá
3% ao ano a partir de 2016. Para a divisão das cotas por empresa, ficou
acordado que cada um dos países definirá 70% de sua cota de exportação e os 30%
restantes serão de responsabilidade do país importador.
IMPORTADOS EM
QUEDA
Mantendo a mesma tendência dos veículos produzidos no Brasil, os importados, segundo a ABEIFA que é a associação dos importadores, tiveram uma redução das vendas de 22,9 %. em fevereiro. Curiosamente neste mês a Porsche, que só tem modelos acima de R$400 mil, vendeu mais do que a novata Geely, que vende até um modelo popular. O placar apontou Porsche 32 X 31 Geely. O destaque foi a Volvo que em fevereiro teve vendas 42% acima das suas vendas em janeiro.