“Quando se completou o tempo previsto,
Deus enviou seu Filho, nascido de uma mulher,
nascido sujeito à Lei, a fim de resgatar os que
eram sujeitos à Lei, e para que todos
recebessem a filiação adotiva “ (Galatas 4,4-5)
Caríssimos paroquianos e leitores,
Certamente já começou o ritual imposto pela cultura e a tradição; cada família tira fora das gavetas toalhas natalinas, dos armários árvores, outras decorações: não pode faltar Papai Noel. Em bom número de moradias pode-se encontrar a Coroa de Advento, um pequeno presépio e umas velas que enfeitam a mesa do jantar.
Não há dúvida alguma que tudo isso exerce um grande impacto nas pessoas que valorizam estes símbolos e artigos relacionados com a vinda do Senhor. A sensibilidade e a abertura à Solidariedade mexem com todo o mundo. A sociedade vive uma época que suscita esperança e que de alguma forma prova que o mundo poderia ser diferente.
Se isso tudo tem seu valor inegável, não pode-se restringir um acontecimento tão marcante, capaz de dividir a história no antes e no depois, a um fenômeno passageiro e superficial.
Convido a todos a celebrar o Natal num contexto particular. A partir da conferência realizada em Aparecida em Maio de 2007, uma nova consciência invadiu a Igreja, povo de Deus. Todos sabem que a Igreja é missionária pela sua natureza, pela vontade expressa do Seu Fundador. Mas o Espírito Santo, através dos pastores enviados pelo Cristo, fizeram uma grande descoberta: É verdade que a Igreja só existe enquanto evangelizar a humanidade, mas isto não vai acontecer se cada seguidor – discípulo não faz uma experiência profunda de Cristo Ressuscitado.
Mas, o que tem a ver isto com o Natal? Pois é: o Natal e a Páscoa estão intimamente relacionados como duas formas diferentes de uma única realidade, resumida nas palavras de João: Deus tanto amou o mundo que enviou seu Filho...para salvá-lo. E: não há maior amor daquele que da a vida pelo outro.
Jesus Nasceu por amor, Morreu por amor, Ressuscitou por amor, pois somente pela sua ressurreição se completa sua Missão redentiva.
Nestes dias, tive uma intuição, O Verdadeiro Natal acontece somente quando Cristo nasce no meu coração. Daí brota a missão como cristão: Fazer nascer Cristo no coração de cada ser humano; assim o Natal é um eterno presente.
Na assembléia paroquial, que foi realizada no começo de Novembro p.p. com grande concurso de paroquianos ficou ecoando ao longo do dia: A Igreja tem que partir, sair fora das paredes do templo, de uma posição de conservação para uma verdadeira missão junto aos que já receberam a Palavra e agora estão desligados e também aos que ainda não conhecem o Cristo.
O Advento é o tempo propicio para dar uma arrancada neste sentido.
Porque não aproveitar a Novena de Natal em família para renovar a própria fé e partilhá-la com os outros. Toda Palavra de Deus gera vida, transforma e leva a fazer nascer o Cristo. E a confissão? Com uma certa tristeza percebe-se como as pessoas não valorizam este sacramento da reconciliação e de perdão. Isto denota a falta de consciência quando ao pecado e o pouco desejo de um caminho de santidade, uma pessoa que busca o crescimento da própria fé, descobre o quanto caminhou e o quanto deve caminhar ainda. Se santidade significa SER TOTALMENTE DE DEUS, quem pode afirmar isso de si mesmo?
Que este Natal seja o Encontro com Cristo-Pessoa-Vivo que não veio para ficar numa manjedoura, ou morar numa casa de madeira ou alvenaria. Ele é o DEUS-CONOSCO, Deus se realiza, no seu mistério, quando se cria uma relação profunda conosco, como dizia Kant: Deus em mim e eu em Deus.
Felicidade e Cristo nasça em todos.
Frei Dino
Deus enviou seu Filho, nascido de uma mulher,
nascido sujeito à Lei, a fim de resgatar os que
eram sujeitos à Lei, e para que todos
recebessem a filiação adotiva “ (Galatas 4,4-5)
Caríssimos paroquianos e leitores,
Certamente já começou o ritual imposto pela cultura e a tradição; cada família tira fora das gavetas toalhas natalinas, dos armários árvores, outras decorações: não pode faltar Papai Noel. Em bom número de moradias pode-se encontrar a Coroa de Advento, um pequeno presépio e umas velas que enfeitam a mesa do jantar.
Não há dúvida alguma que tudo isso exerce um grande impacto nas pessoas que valorizam estes símbolos e artigos relacionados com a vinda do Senhor. A sensibilidade e a abertura à Solidariedade mexem com todo o mundo. A sociedade vive uma época que suscita esperança e que de alguma forma prova que o mundo poderia ser diferente.
Se isso tudo tem seu valor inegável, não pode-se restringir um acontecimento tão marcante, capaz de dividir a história no antes e no depois, a um fenômeno passageiro e superficial.
Convido a todos a celebrar o Natal num contexto particular. A partir da conferência realizada em Aparecida em Maio de 2007, uma nova consciência invadiu a Igreja, povo de Deus. Todos sabem que a Igreja é missionária pela sua natureza, pela vontade expressa do Seu Fundador. Mas o Espírito Santo, através dos pastores enviados pelo Cristo, fizeram uma grande descoberta: É verdade que a Igreja só existe enquanto evangelizar a humanidade, mas isto não vai acontecer se cada seguidor – discípulo não faz uma experiência profunda de Cristo Ressuscitado.
Mas, o que tem a ver isto com o Natal? Pois é: o Natal e a Páscoa estão intimamente relacionados como duas formas diferentes de uma única realidade, resumida nas palavras de João: Deus tanto amou o mundo que enviou seu Filho...para salvá-lo. E: não há maior amor daquele que da a vida pelo outro.
Jesus Nasceu por amor, Morreu por amor, Ressuscitou por amor, pois somente pela sua ressurreição se completa sua Missão redentiva.
Nestes dias, tive uma intuição, O Verdadeiro Natal acontece somente quando Cristo nasce no meu coração. Daí brota a missão como cristão: Fazer nascer Cristo no coração de cada ser humano; assim o Natal é um eterno presente.
Na assembléia paroquial, que foi realizada no começo de Novembro p.p. com grande concurso de paroquianos ficou ecoando ao longo do dia: A Igreja tem que partir, sair fora das paredes do templo, de uma posição de conservação para uma verdadeira missão junto aos que já receberam a Palavra e agora estão desligados e também aos que ainda não conhecem o Cristo.
O Advento é o tempo propicio para dar uma arrancada neste sentido.
Porque não aproveitar a Novena de Natal em família para renovar a própria fé e partilhá-la com os outros. Toda Palavra de Deus gera vida, transforma e leva a fazer nascer o Cristo. E a confissão? Com uma certa tristeza percebe-se como as pessoas não valorizam este sacramento da reconciliação e de perdão. Isto denota a falta de consciência quando ao pecado e o pouco desejo de um caminho de santidade, uma pessoa que busca o crescimento da própria fé, descobre o quanto caminhou e o quanto deve caminhar ainda. Se santidade significa SER TOTALMENTE DE DEUS, quem pode afirmar isso de si mesmo?
Que este Natal seja o Encontro com Cristo-Pessoa-Vivo que não veio para ficar numa manjedoura, ou morar numa casa de madeira ou alvenaria. Ele é o DEUS-CONOSCO, Deus se realiza, no seu mistério, quando se cria uma relação profunda conosco, como dizia Kant: Deus em mim e eu em Deus.
Felicidade e Cristo nasça em todos.
Frei Dino