
Carros de som e trios elétricos circulam sem respeitar o controle de decibéis. Comércio e vias públicas de fluxo maior são mais atingidos. Em 30 dias de corpo-a-corpo dos candidatos para as eleições municipais desse ano e as primeiras reações da população são de revolta contra os carros de som que circulam dia e noite pelas vias públicas. Lojistas e passageiros de coletivos reclamam, porque o volume das campanhas inferniza seus ambientes. Nos ônibus, a reclamação é que nas ultrapassagens os alto-falantes atingem em cheio os tímpanos dos passageiros e motoristas. Os casos mais graves são provocados por trios-elétricos que circulam nos pontos de maior concentração popular. No comércio de rua essa propaganda desagrada. Um lojista, em Jacarepaguá, atendendo uma cliente esbravejou: “Está insuportável, começou tudo de novo”. Alguns candidatos, temerosos da campanha negativa, preferem cautela. Outros nem tem recursos para tamanhas despesas com combustível, motoristas e alimentação para as equipes de trabalho.
Nos primeiros dias da campanha, o TRE multou candidatos por estamparem cartazes encostados em postes e paredes sem a presença de cabos eleitorais. O descuido causou repreensões nas equipes. Almoços, reuniões e cafés da manhã passaram a ser freqüentes: os mais espertos não se comprometem, insinuam apoio, e passam a freqüentar os diversos encontros que se apresentam. Ameaças a surdez Muitos sons podem prejudicar a audição,como o barulho de aviões, de máquinas industriais e de música muito alta. Quando exposta a sons intensos, mesmo por pouco tempo, a pessoa pode sentir uma leve surdez passageira, mas a audição volta ao normal aos poucos, ao se retirar do ambiente barulhento. Sons excessivamente altos podem levar a perda permamente da audição. Quem atira com arma ou usa motos deveria colocar um tampão de ouvidos para evitar o barulho. É aconselhável também proteger os ouvidos ao usar furadeira elétrica em ambientes pequenos ou por tempo prolongado.
Quem trabalha em atividades barulhentas, como um operador de britadeira, corre riscos de saúde se não se precaver contra o barulho contínuo. Muitas vezes as pessoas detestam usar protetores de ouvido porque eles cortam a comunicação com os outros e as coisas ao seu redor.
Algumas pessoas possuem ouvidos mais sensíveis do que outras, mas é impossível avaliar isso antes que o dano já tenha sido causado. A intensidade dos sons é medida em unidades chamadas decibéis, abreviadas para dB. Sessenta dB é a intensidade do som de uma conversa, e 120 dB a de um avião a jato. se uma pessoa “perder” 25 dB de volume, poderá ter problemas de audição. A perda de 95 dB pode ensurdecer totalmente uma pessoa.