LEAPMOTOR CHEGA COM O C10 E NOVA TECNOLOGIA ULTRA-HÍBRIDA
João Mendes
LEAPMOTOR CHEGA COM O C10 E NOVA TECNOLOGIA ULTRA-HÍBRIDA
João Mendes
Após 'matança' no Rio, Lula pede PF na investigação; perita defende rigor técnico
"Perícia não é crachá"
A megaoperação realizada pelo governo do Rio de Janeiro nos complexos do Alemão e da Penha, que resultou na morte de 121 pessoas, incluindo quatro policiais, foi classificada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “desastrosa” e uma verdadeira “matança”.
Em entrevista a agências internacionais, Lula afirmou que o governo federal vai pressionar por uma investigação independente, com participação de legistas da Polícia Federal (PF), para apurar as circunstâncias das mortes. “A decisão do juiz era uma ordem de prisão, não tinha uma ordem de matança, e houve matança. É importante verificar em que condições ela se deu”, declarou Lula, ressaltando que o objetivo é garantir transparência e rigor técnico na apuração.
A operação, considerada a mais letal da história do estado, tinha como alvo integrantes da facção Comando Vermelho. Apesar do número recorde de mortes, o governador Cláudio Castro classificou a ação como “um sucesso”, alegando que as vítimas eram criminosos. A repercussão nacional e internacional, porém, levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a determinar a preservação de todos os elementos materiais e perícias para garantir a cadeia de custódia e permitir controle externo pelo Ministério Público.
Perícia é ciência, não disputa de poder
Com a polêmica sobre quem deve conduzir as necropsias, surgiram questionamentos sobre a atuação dos médicos legistas estaduais e pedidos para que apenas a PF assuma os exames. Para a médica Caroline Daitx, especialista em medicina legal e perícia médica, essa discussão precisa ser pautada pela técnica. Segundo ela, a perícia médica não depende só de quem faz, mas de como se faz. “Médicos legistas da polícia científica realizam necropsias todos os dias, inclusive em casos de confronto. Eles conhecem os protocolos e aplicam o método com regularidade. A imparcialidade não vem da troca de instituição, vem do rigor técnico. É o método que garante a confiança no resultado, não o crachá.”
A perita alerta que excluir os legistas estaduais seria um equívoco, “Se a PF tiver que atuar nesse caso, então em outros casos semelhantes, mas de menor proporção, como fica? É o mesmo que declarar todos os legistas estaduais como inaptos, e isso simplesmente não é verdade.”
Segundo a especialista, perícia não é sobre opinião, nem sobre disputa de poder: “É sobre ciência. É sobre prova técnica que deve ser imparcial, independente da instituição onde acontece. Se não for feita com autonomia técnica, pode ser invalidada.”
A forma como as perícias serão conduzidas é central para garantir a credibilidade da investigação. Organismos internacionais, como a ONU, já pediram apuração independente e preservação da cadeia de custódia, diante de denúncias de possíveis execuções sumárias e violações de direitos humanos durante a operação.
Fonte: Caroline Daitx: médica especialista em medicina legal e perícia médica. Possui residência em Medicina Legal e Perícia Médica pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou como médica concursada na Polícia Científica do Paraná e foi diretora científica da Associação dos Médicos Legistas do Paraná. Pós-graduada em gestão da qualidade e segurança do paciente. Atua como médica perita particular, promove cursos para médicos sobre medicina legal e perícia médica. CEO do Centro Avançado de Estudos Periciais (CAEPE), Perícia Médica Popular e Medprotec. Autora do livro “Alma da Perícia”. Doutoranda do departamento de patologia forense da USP Ribeirão Preto.
Dias mais quentes acendem alerta para a proteção contra a Dengue
Entenda porque o período primavera/versão é o momento ideal para tomar a vacina Qdenga
O verão de 2024/2025 foi o sexto mais quente no Brasil desde 1961, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A estação se destacou por altas temperaturas e chuvas acima da média. Esse cenário climático, caracterizado por ondas de calor e precipitações intensas em diversas regiões do país, contribui para o aumento dos casos de dengue. Em 2025, o Brasil registrou 1.594.216 casos prováveis da doença. De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, entre 1º de janeiro e o fim da 39ª semana epidemiológica — encerrada em 27 de setembro —, 1.660 vidas perdidas foram confirmadas em decorrência da dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
Para o Dr. Fábio Argenta, diretor médico da Saúde Livre Vacinas, rede especialista em imunização, o melhor caminho para a proteção é a conscientização de hábitos da população e a vacinação. “A vacina não apenas reduz significativamente o risco de infecção, mas também contribui para aliviar o impacto no sistema de saúde, evitando complicações graves e hospitalizações”, explica.
A vacinação desempenha um papel crucial na criação de uma barreira coletiva contra a propagação do vírus. Além de proteger o indivíduo, ajuda a reduzir a circulação do agente infeccioso na comunidade, beneficiando especialmente grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com comorbidades. “Com as temperaturas elevadas e a temporada de chuvas se aproximando, este é o momento ideal para buscar a imunização. Proteger-se é um ato de cuidado consigo mesmo e com a coletividade, uma medida que salva vidas e constrói um futuro mais saudável para todos”, comenta.
A Saúde Livre Vacinas recebeu recentemente um estoque com doses de Qdenga, a leva está prevista para durar até fevereiro. O imunizante é indicado para a prevenção da dengue em pessoas de 4 a 60 anos, independentemente de terem tido a doença antes ou não. Ela protege contra os quatro sorotipos do vírus da dengue e é aplicada em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
Vale destacar que a prevenção contra a dengue vai além da vacinação. É fundamental eliminar o acúmulo de água parada em recipientes como vasos, garrafas e pneus, que podem se tornar criadouros do mosquito. Outra medida eficaz é o uso de repelentes apropriados, especialmente em áreas com alta incidência do Aedes aegypti. Optar por roupas longas e instalar telas em janelas e portas, são alternativas adicionais para aumentar a proteção.
Inscrições para a 4ª. edição da Corrida e Caminhada do Olga Rio, em dezembro, já estão encerradas
Evento que acontece no Aterro do Flamengo, celebra o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e teve 15 mil inscrições
As inscrições para a 4ª. edição da “Corrida e Caminhada pela Inclusão Olga Kos Rio - Ano IV”, que acontece no dia 14 de dezembro, no Aterro do Flamengo, na cidade do Rio de Janeiro, já estão encerradas. Ao todo, 15 mil corredores se inscreveram para participar da prova e tiveram a oportunidade de escolher entre as distâncias de 5km e 10km.
A prova também irá celebrar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (03/12). “Estamos ajudando a propagar a causa da pessoa com deficiência entre a sociedade carioca assim como no País, pois também recebemos participantes de outros Estados”, observa Wolf Kos, presidente do Instituto Olga Kos.
O número de inscrições superou a expectativa de seus organizadores, como afirma Kos: “Eram aguardados 10 mil participantes, porém, tivemos a grata surpresa de, ainda no final de outubro, alcançarmos o número de 15 mil inscritos, tendo esgotado as inscrições tanto para as pessoas sem, como para as com deficiência. Isso só evidencia a conscientização da população para a causa, além da importância da inclusão por meio do esporte”.
A entrega dos kits acontece a partir do dia 10 de dezembro, das 10h às 19h, no Bossa Nova Mall (Praça de Alimentação 1°andar) - Endereço: Av. Alm. Silvio de Noronha, 365 – Centro.
CORRIDA E CAMINHADA PELA INCLUSÃO OLGA KOS RIO
14/12/2025 - 6h30
Aterro do Flamengo, Av. Infante Dom Henrique, s/n, Flamengo, Rio de Janeiro