segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

EDITORIAL

                A violência que violenta a face do Rio

    Nos últmos meses, as machetes dos jornais não falam de outra coisa: bandidos locais - e até internacionais - devido à impunidade, consideram-se os senhores da terra.

    Aliás, faça-se justiça, não por culpa das atuais autoridades mas como resultado de uma irresponsável postura de inteligência acumulada: polícia pouco treinada e pouco equipada, justiça lenta ou inoperante e governos que até poderiam ser acusados de convivência com o crime organizado. À excessão do Governo do Estado do Rio de Janeiro, onde o seu governador Cláudio Castro em parceria com as polícias militar e do bope, vem fazendo um excelente trabalho.

     A cada dia, a violência aumente o cerco a população. Movimentos como "Viva Rio" e outros buscaram achar soluções com o crime organizado.

    A Barra da Ijuca, por ser um bairro de classe média alta, tem sofrido mais do que outras áreas da cidade. São sequestros, e inúmeros são os mortos, sem contar com a legião de assaltados, feridos e estuprados.

    Tempos atrás, fiz na tribuna do Senado um pronunciamento sobre um jovem que poderia ser meus filho ou seu irmão. Citei, inclusive, o artigo 136 da Constituição Federal que diz: "o Presidente da Repúblics pode, ouv

    Apelamos pois, ao Presidente da República, ao Governado do Estado, ao Prefeito, às entidades civis e militares e à sociedade civil, afim de que todos nós, juntos busquemos extirpar, de uma vez por todas, esse câncer mina à paz e a tranquilidade de nossa sofrida população.

A segurança é um direito do cidadão e um dever do Estado. E quando o Estado se omite o que se vê é o quadro de casa-dos-horrores que se presencia nesta que já foi a mais bela cidade do mundo.

    Já foi senhores. Não é mais. A morte e o medo não são belo!

    Quando o poder publico se omite e o cidadão, embora agredido, se acomoda, então aí se consagra a glória da bandidagem.

     É o triúnfo do crime!

    Precisamos, temos, deveremos e podemos - se unidos - formar um rolo compressor para esmagar a sociedade do crime antes que esta esmague a sociedade civil. 

Ney Suassuna

Senador e Presidente da Acibarra

      

     

COLUNA ESPAÇO MOTOR

 PEUGEOT 208 GT HYBRID É SÓ PRAZER E DIVERSÃO


João Mendes


Um dos hatches mais premiados em 2025 é o Peugeot 208 que eu testei na versão top denominada GT Hybrid. Seu motor é o T200, 1.0 turbo, 3 cilindros, flex, de 130 cavalos e o câmbio é automático CVT de 7 marchas. O sistema híbrido combina o motor 1.0 turbo com um sistema híbrido leve (Mild Hybrid) que usa um alternador/motor elétrico e bateria de íon de lítio para assistência e economia. Na verdade esse sistema híbrido ativa um auxílio elétrico proporcionando mais suavidade nas partidas e no desligamento automático em paradas e com isso há uma redução de emissões e melhoria no consumo. O interior do 208 tem o diferencial do i-Cockpit 3D com tela de 10” que é uma experiência única, você monitora o painel por cima do volante e esse painel possui imagens em 3D o que melhora ainda mais a experiência. O 208 é realmente um hatch diferenciado.


Nesta versão top o interior tem detalhes com o visual de fibra de carbono, banco em couro, carregador por indução e o smartphone pode ser espelhado sem fio na tela de 10,3” da multimídia i-Connected Advance. No visual destaque para faróis Full LED com o DLR característico lembrando as “garras de leão”, rodas de 17” diamantadas com detalhes em preto brilhante e a grade frontal com preta com detalhes em cinza. Para segurança tem sistemas de auxilio a direção, ADAS, com Alerta de Colisão, frenagem autônoma, assistente para manter na faixa, leitor de placas e detector de fadiga. Gostei muito do desempenho e da estabilidade do 208. A estabilidade sempre foi um forte nos hatches compactos da Peugeot desde o 206. O 208 GT é um carro muito divertido com uma ótima arrancada, retomadas com vigor e é ótimo de dirigir. Seu preço é R$128.490.


CAFÉ COM LABATT

 FLAMENGO, FLUMINENSE e, POSSÍVEL VENDA do MARACANÃ,

podem ser PREJUDICADOS por MEMBRO da ALERJ


Ricardo Labatt
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Em tempo, um
Feliz Natal à todos. Mas não dá para deixar de se indignar com as inacreditáveis ações dos que vivem do Estado e, criam situações para dificultar a vida de quem trabalha, para através de impostos e taxas, garantirem seus salários e, em “alguns casos”, manterem um gordo Papai Noel.

Ciente de que Flamengo e Fluminense se beneficiariam de uma quantia superior a R$ 55 milhões ANUAIS pela cessão do “Naming Rights” do Maracanã, um deputado pretende criar dificuldades.

O Consórcio Fla-Flu, administra o Maracanã pagando pelo aluguel e dividindo receitas de bilheteria, shows e outras explorações, com o Flamengo detendo 65% e o Fluminense 35%. E ainda há a possibilidade de compra do Estádio, sendo que todo o Complexo do Maracanã (incluindo Maracanã e Maracanãzinho) estaria avaliado em R$ 2 bilhões, que seriam usados para ajudar a pagar dívidas, com a União através do Programa de Pleno pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). 

Diante disso, o deputado Alexandre Knoploch (PL-RJ) apresenta projeto para vedar a alteração do nome oficial do Estádio Jornalista Mário Filho – Maracanã, alegando preservação do patrimônio histórico. O caso ainda terá que passar pelas Comissões de Constituição e Justiça; Esporte e Lazer; Cultura; e Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional, o que pode estender o processo por semanas ou meses até que chegue a decisão do Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que já em abril de 2021, vetou o Projeto de Lei da Alerj que alteraria o nome do Maracanã de Estádio Jornalista Mário Filho para Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé.

Ano que vem tem eleição... lembrem desse nome...

vejam este TRECHO do projeto de Kinoploch...

“Fica vedada qualquer alteração do nome oficial do Estádio Jornalista Mário Filho – Maracanã, preservando-se sua denominação histórica como patrimônio cultural do Estado do Rio de Janeiro.”

“A vedação prevista no artigo anterior aplica-se a quaisquer atos administrativos, contratos, concessões, permissões, parcerias público-privadas ou outros instrumentos que tenham por finalidade alterar, total ou parcialmente, o nome oficial do Estádio, inclusive aqueles relacionados à exploração comercial de ‘naming rights’.”


Há quem “crie” dificuldade para “vender” facilidade...

Longe de nós imaginarmos que seja isso. Mas diante desta intromissão direta disfarçada de “tombamento de nome”, citando nominalmente a palavra “Naming Rights”, impedindo o uso de qualquer apelido, ou “nome fantasia” como é comum em qualquer empresa com CNPJ e “Razão Social”, nos perguntamos onde estavam esses conservadores de “preservação histórica” quando - o também arrendatário – Botafogo, a partir de em 2015, passou a usar o nome fantasia de Estádio Nilton Santos, oficializado em 2017, como novo nome do até então Estádio Olímpico João Havelange, construído em 2007 e, mais conhecido como “Engenhão”?

MAS QUEM É ESSE CRIADOR DE DIFICULDADES?

O deputado Alexandre Knoploch (PL-RJ), está deputado na suplência de Léo Vieira, que em 2024, após uma recontagem de votos, tornou-se prefeito de São João de Meriti.

Knoploch já foi notícia por ter criado um fundo estadual com dinheiro da venda de imóveis do Estado para ser gerido pelo Instituto Rio Metrópole, onde Maurício Knoploch (seu pai) é diretor. Também por apresentar projetos e emendas impositivas que beneficiaram diretamente sua esposa. Quase R$ 1,2 milhão, por ação direta dele, foi destinado a subsecretaria de Gestão Portuária e Atividades Navais, da secretaria da Casa Civil, comandada, desde setembro, por sua esposa Patrícia Seabra.


Apenas 27 dias após a nomeação de Patrícia no órgão, Kinoploch apresentou um Projeto de Lei Complementar que cria a "Taxa de Gestão Naval e Portuária (TGNP)", paga por embarcações comerciais de grande porte, inclusive navios cargueiros, que atraquem em portos no Rio, ou adentrem as baías e litoral do Estado. O imposto incide também sobre barcos de passeio e transporte de pessoas, "que utilizem regularmente águas marítimas, lacustres ou fluviais sob jurisdição estadual".

Na época, o deputado defendeu que sua esposa e pai ocupam cargos técnicos e por mérito:

— “(A Patrícia) É a maior profissional da área naval que o estado tem. E meu pai está no governo desde a Câmara Metropolitana, ele está desde a fundação do IRM. É o maior profissional técnico que tem lá. São pessoas que sei que vão fazer as coisas acontecerem, por isso enviei emenda para eles. Mas também mandei para prefeituras e para Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti)” — disse ele.

SEM ESQUECER A HITÓRIA...

O nome oficial do Maracanã homenageia o jornalista pernambucano, radicado no Rio, Mário Leite Rodrigues Filho, que coordenou a campanha pela construção do estádio, no final dos anos 40, após uma batalha na imprensa contra o então vereador Carlos Lacerda, que desejava a construção de um estádio municipal em Jacarepaguá para a realização da Copa do Mundo de 1950.

Mário Filho, à época dono do Jornal dos Sports, era irmão do dramaturgo e escritor Nelson Rodrigues e, conseguiu convencer a opinião pública carioca de que o melhor lugar para o novo estádio seria no terreno do antigo Derby Club, no bairro do Maracanã, e que ele deveria ser o maior do mundo, com capacidade para mais de 150 mil espectadores, mas que já recebeu mais de 200 mil. Porém, hoje, com as “modernidades” e o fim da saudosa GERAL, não abriga mais de 77 mil torcedores.

E segue o baile... Ano que vem tem mais... Saúde, prosperidade, harmonia e $uce$$o para todos. Afinal, GRINCH, o personagem que roubou o Natal, também é só um nome fantasia... Assim, porque não um “Naming Rights” ?