quarta-feira, 15 de outubro de 2025

MARKETING & NEGÓCIOS

 Sicredi destaca impacto positivo do cooperativismo de crédito em encontro para jornalistas de todo o Brasil

Evento realizado em alusão ao Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito ocorreu entre 7 e 9 de outubro

O Sicredi, instituição financeira cooperativa com presença nacional e mais de 9,5 milhões de associados, promoveu, entre os dias 7 e 9 de outubro, o 10º Encontro Nacional com Jornalistas e Formadores de Opinião, em Porto Alegre e em Nova Petrópolis (RS). O evento — realizado em celebração ao Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC), data instituída pelo WOCCU (Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito) — reforçou a relevância do cooperativismo nas regiões onde está presente. Adicionalmente, a ONU declarou 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, ampliando a visibilidade do movimento.

“Quando falamos do nosso propósito, falamos em ações concretas que geram impacto real na vida das pessoas. Fazemos isso por meio do desenvolvimento local, com apoio às PMEs (pequenas e médias empresas), ao agro, fortalecendo as cadeias de valor; e com um olhar para o bem-estar financeiro dos nossos associados e da sociedade como um todo, com ações de educação e orientação para escolhas conscientes. Essa atuação sistêmica reflete nosso compromisso com a sustentabilidade e com a transformação das comunidades onde estamos presentes”, destacou César Bochi, diretor-presidente do Banco Cooperativo Sicredi. 

Na sequência, o diretor-presidente salientou o quanto essas instituições transformam a realidade dos municípios onde estão presentes. “Onde há cooperativas de crédito, há mais desenvolvimento local, mais empregos, mais negócios e mais inclusão financeira. O estudo da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), realizado em parceria com a FIPE, mostra que a presença de cooperativas de crédito pode elevar o PIB per capita municipal em até 10%, aumentar em 15,1% os empregos formais e em mais de 15,6% o número de estabelecimentos comerciais”, frisou Bochi.

Organização das Cooperativas do Brasil - OCB

Na ocasião, a gerente de Relações Institucionais da OCB, Clara Maffia, mostrou que o faturamento total das cooperativas de todos os segmentos do país foi de R$ 757,9 bilhões, com geração de 578 mil postos diretos de trabalho em 2024. Além disso, são mais de 25,8 milhões de cooperados, o que corresponde a 12% da população brasileira.

“Quando materializamos em números o impacto positivo das cooperativas no Brasil como um todo e nas comunidades, nós conseguimos demonstrar a importância que essas instituições têm para a sociedade e cujos efeitos poderão ser ainda maiores quanto mais ampliarem sua atuação no país”, pontuou Clara.

Visita a associados e Nova Petrópolis

Como parte da programação do encontro, o grupo visitou a cidade de Nova Petrópolis, na Serra Gaúcha, onde conheceu as origens do cooperativismo de crédito no Brasil, impulsionado pela atuação do padre suíço Theodor Amstad e de lideranças locais, a partir de 1902. Na ocasião, puderam saber mais sobre a constituição da Caixa Rural, atual Sicredi Pioneira, na comunidade da Linha Imperial. Também visitaram empreendimentos de associados, como o sítio de cultivo de cogumelos Du Organics.

O roteiro teve ainda visita à Sede e Espaço Sicredi Nova Petrópolis, da Sicredi Pioneira, onde acompanharam palestra do presidente da cooperativa, Tiago Luiz Schmidt.

“Graças à cooperação, que é a base do cooperativismo, associada aos princípios de cidadania, as pessoas conseguem resolver suas dificuldades e seguir avançando. Essa força e união foram fundamentais, por exemplo, para que pudéssemos superar juntos os problemas causados pelas enchentes de 2024”, destacou Schmidt.

CIDADE

 Zona Norte do Rio tem seguro de carro 70% mais caro que na Zona Sul

Capital fluminense lidera ranking de preços de seguro no país, segundo estudo da TEx - parte da Serasa Experian.

O Rio de Janeiro segue como a capital com os seguros mais caros do Brasil. Segundo o IPSA + IPSM — Índice de Preço do Seguro de Automóvel e Moto, levantamento da TEx – parte da Serasa Experian, em setembro a Zona Norte registrou 7,8% do valor do carro no seguro auto e 17,3% no de moto. Já a Zona Sul teve os menores índices da cidade, com 4,6% e 13,7%, respectivamente – uma diferença de 70% no seguro de carro e 26% no de moto.

Na média da região metropolitana, os índices também são os mais altos do país: 6,7% para automóveis e 14,5% para motos. Isso representa mais que o dobro dos valores registrados em cidades como Belém, que apresentou 3,6% e 6,4%, respectivamente.

"A variação entre as zonas do Rio é um reflexo direto das condições de risco de cada região. A Zona Norte, por exemplo, tem maior densidade veicular e volume de sinistros, o que pressiona os preços. Já a Zona Sul apresenta um perfil mais estável e menor exposição ao risco", analisa Emir Zanatto, Head de Seguros da Serasa Consumidor.

Apesar dessas variações locais, o mercado nacional mostra sinais de equilíbrio. Em setembro, o seguro de automóveis (IPSA) caiu para 5,1%, menor valor em 12 meses. O de motos (IPSM) recuou de 9,7% para 9,6%, mantendo a diferença entre os dois segmentos em 4,5 pontos percentuais.

Outros fatores também influenciam o valor do seguro:

  • Seguro novo é mais caro: 6,5% no auto e 10,2% no de moto, frente a 4,3% e 7,1% nas renovações com a mesma corretora.
  • Jovens de 18 a 25 anos seguem como os que mais pagam: 8,6% no seguro auto e 15,4% no de moto. Condutores com mais de 56 anos pagam menos: 4,3% (carro) e 6,9% (moto).
  • Homens solteiros apresentaram os maiores índices: 6,5% (auto) e 11,4% (moto).
  • Carros com 6 a 10 anos de uso chegam a 7,1%, enquanto os zero km têm 3,1%.
  • Veículos com valor entre R$ 31 mil e R$ 50 mil apresentam o maior índice: 8,6%, frente a 3,0% em modelos acima de R$ 150 mil.

"Esses indicadores nos ajudam a compreender os múltiplos fatores que impactam o preço do seguro, para além da localização. Com essa inteligência, podemos trabalhar com corretores para desenhar ofertas mais eficazes, realistas e acessíveis", complementa Zanatto.

CIDADE

Alunos aprendem sobre prevenção à violência doméstica com projeto Rio Lilás


Imagem da juíza Daniella Alvarez Prado abraçando o aluno Riquelme Rodrigues. De costas alunos aplaudem ação
 Ao lado da juíza Daniella Alvarez Prado, aluno Riquelme Rodrigues, aniversariante do dia, veste a toga, apelidada de "capa da justiça"
 
Sempre que uma atividade diferente acontece na escola, o entusiasmo das crianças toma conta dos corredores. Na Escola Municipal Professora Silvia de Araújo Toledo, em Santa Cruz, os alunos do 7º, 8º e 9º anos demonstraram interesse em aprender mais sobre a Lei Maria da Penha e os diferentes tipos de violência contra as mulheres. Até a toga, apelidada de “capa da justiça”, foi usada pelo aniversariante do dia, o jovem Riquelme Rodrigues.

O adolescente, aplaudido pela turma e celebrado com um animado “parabéns para você”, disse ter se sentido honrado em vestir aquela roupa e contou que aquele dia de aprendizado foi especial. “Quis prestar atenção porque em algum momento podemos ver situações de violência contra uma vizinha ou uma amiga e, hoje, aprendi que sempre devemos falar quando algo nos incomoda”, afirmou o menino de 13 anos.
 
A escola da Prefeitura do Rio recebeu, nesta edição do projeto Rio Lilás do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), a juíza Daniella Alvarez Prado, que se reuniu com os meninos e meninas da instituição nesta quinta-feira, 9 de outubro. O encontro abordou a prevenção e o combate à violência contra a mulher, promovendo a conscientização dos estudantes sobre direitos, respeito e igualdade de gênero.
 
A magistrada ressaltou que o projeto Rio Lilás e a visita na escola têm um papel fundamental na abertura de um canal de diálogo com os alunos. “Meninas e meninos precisam se sentir confiantes e à vontade para reconhecer situações de violência ou certos comportamentos. É essencial que também tenham segurança para relatar casos que, por vezes, envolvem parentes, familiares ou vizinhos”, afirmou a juíza.
 
                            Grupo de alunos, professores e juíza posam com livros                  Juíza Daniella Alvarez Prado com os alunos da Escola Municipal Professora Silvia de Araújo Toledo no Espaço Maria da Penha 

Impacto para os alunos da escola

A visita permitiu, também, que os estudantes entendessem a importância da igualdade de gênero e do respeito aos direitos das mulheres, além de abrir espaço para perguntas e reflexões sobre o tema com as professoras. 

A diretora-adjunta do colégio, Cenilda Regallo de Assumpção, destacou o grande engajamento dos alunos com o tema. “Quando começamos a falar e mostrar o trabalho, muitos meninos e meninas se reconheceram naquela situação de violência, até mesmo em casos que acontecem com o pai, com a mãe, ou com eles mesmos. Eles ficaram muito interessados”, completou a diretora.
 
Quem ficou na curadoria e na divulgação dos novos livros do ambiente de leitura chamado Espaço Maria da Penha foi a professora Jackeline de Oliveira. Ela relatou que muitos alunos usaram o momento para revelar casos de violência que ocorrem dentro da própria família. “Foi muito marcante trazer uma juíza, uma pessoa de fora. Eles ficaram encantados, viram nela uma figura de respeito. E foi muito positivo, porque ajuda a quebrar o distanciamento que alguns ainda sentem em relação à Justiça”, afirmou a professora.
 
Alunos sentados em volta de uma mesa lendo livros no Espaço Maria da Penha
                               Alunos da escola aproveitam o Espaço Maria da Penha para ler as novas obras da curadoria da instituição
 
O que é o projeto?
 
O Rio Lilás foi lançado no dia 18 de agosto e é uma iniciativa da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Coem), do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A ação já foi realizada em diversas escolas municipais, em parceria com as Secretarias de Educação e de Políticas Especiais para Mulheres e Cuidados.
 
VS/IA   
Fotos: Felipe Cavalcanti/TJRJ

terça-feira, 14 de outubro de 2025

CIDADE


Projeto Voluntário Indica reconhece iniciativas de colaboradores e destina R$ 20 mil a organizações sociais

Por meio do Instituto Cyrela, três organizações foram contempladas com recursos destinados a melhorias conforme suas demandas

O Instituto Cyrela, responsável pela política social do Grupo Cyrela, anunciou as três organizações vencedoras do Voluntário Indica, projeto que reconhece e valoriza colaboradores do Grupo Cyrela engajados em ações sociais fora do ambiente corporativo. Criada em 2018, a iniciativa incentiva o engajamento social e oferece apoio financeiro ou material no valor de R$ 20 mil às instituições indicadas, de acordo com suas necessidades específicas.

Nesta edição de 2025, os colaboradores do Grupo Cyrela inscreveram suas histórias e, após análise de uma banca avaliadora, três organizações foram contempladas. Uma delas foi a Casa do Idoso para todos os Povos, no Rio de Janeiro (RJ), indicada por Tanivalda Rezende, auxiliar administrativa. A associação acolhe e cuida de pessoas a partir de 65 anos, independentemente de raça, crença, gênero, deficiência ou doenças crônicas, oferecendo um espaço de convivência e cuidado integral. 

“A Casa passa por várias dificuldades físicas - estrutura, pintura, móveis, entre outros. Os idosos merecem atenção, carinho e melhor estrutura, para terem mais conforto. Conseguir verba para eles parecia quase impossível, mas quando veio o anúncio para o Voluntário Indica, senti no coração o desejo de participar. Fazer o bem não tem preço, cada gesto e atenção que dedicamos ao próximo, enriquece a nossa alma", comenta Tanivalda. 

Outra organização selecionada foi o Instituto Colombo Black Beltem São Paulo (SP), indicado por Vitor Alexandre, assistente de engenharia civil. A instituição promove a inclusão social por meio das artes marciais, utilizando o esporte como ferramenta de disciplina, respeito e transformação de jovens e crianças em situação de vulnerabilidade. 

A conexão de Vitor com o projeto é antiga e significativa. “Esta instituição representa uma parte importante da minha vida. Comecei a me beneficiar deste projeto há 11 anos e hoje sinto que posso retribuir o que um dia recebi. Na minha vida pessoal, este projeto moldou minha educação, meu caráter e me ensinou a vencer os vários desafios que encontrei pelo caminho. Na parte profissional, ajudou-me muito a escolher a carreira que eu gostaria de seguir”, relembra Vitor.

Já o Instituto Pra Quem Precisaindicado por Mariane Veloso, analista econômico financeira, também em São Paulo, atua em diferentes frentes para reduzir desigualdades sociais, com projetos de combate à fome, apoio psicológico, reforço escolar, alfabetização de adultos, atendimento a idosos, crianças e dependentes químicos, além de iniciativas voltadas à população em situação de rua e a famílias de comunidades vulneráveis.

Sobre a motivação para participar, Mariane conta que o que a inspirou foi observar a força coletiva por trás de cada ação solidária. “Esse apoio é muito importante para que o projeto continue existindo e oferecendo um atendimento com excelência às pessoas em situação de rua, aos animais, às crianças e às comunidades. É por elas e para elas que a gente se entrega. Para levar mais amor, dignidade e esperança, e seguir construindo um mundo melhor”. 

Criado para fortalecer o vínculo entre a cultura do voluntariado e os valores da Cyrela, o Voluntário Indica reforça a importância do protagonismo social dos colaboradores e amplia o impacto positivo nas comunidades. “Esta é uma forma de reconhecer e valorizar a dedicação dos nossos colaboradores que levam adiante o propósito de transformar realidades por meio da solidariedade. Ao apoiar as organizações que eles ajudam, conseguimos somar forças e ampliar o alcance dessas iniciativas que já geram tanto impacto em suas comunidades”, destaca Débora Costa Galvão, Gerente de Responsabilidade Social da Cyrela.