quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

CAFÉ COM LABATT

 *DEPUTADO PREOCUPADO COM A DEFESA NACIONAL*

Ricardo Labatt

O parecer do Deputado Luiz Phillippe de Orléans e Bragança foi pela saída do Brasil do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), assinado em 1998 por FHC e complementado pelo TPAN em setembro 2017. Mas NUNCA foi ratificado pelo Congresso Nacional.

É louvável a posição do deputado do PL eleito por São Paulo por entender que um País sem BOMBA ATÔMICA não tem capacidade de se defender das ameaças. Assim, esperamos que o Congresso rejeite a ratificação, possibilitando, ao Brasil, a possibilidade de se interpor à ameaças externas. E, aos que discordam eu cito o exemplo da Coréia o Norte e lembro que a bomba não é um instrumento de taque e sim de dissuasão e defesa.

O parecer contrário a ratificação  do Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares (TPAN) foi entregue à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDIN) da Câmara dos Deputados, em Brasília.

*PRINCIPAIS PONTOS DO PARECER:*

  • O deputado defende o direito legítimo de defesa do Brasil, com a liberdade de desenvolver e empregar os meios que decidir.

  • Argumenta que o TPAN criaria uma divisão entre nações com e sem capacidade de desenvolver tecnologia nuclear.

  • Considera "extremamente remota" a probabilidade de o tratado alcançar a eliminação das armas nucleares.

  • Destaca que as Políticas Nacionais de Defesa do Brasil condicionam novos compromissos de não proliferação ao cumprimento das obrigações de desarmamento pelos Países com armas nucleares. 

A Constituição Federal brasileira admite atividade nuclear apenas para fins pacíficos. Porém o Congresso pode mudar esta postura e, quem sabe, num futuro próximo, se consiga tirar o Brasil do TPI (Tribunal Penal Internacional) uma vez que atua sobre a soberania nacional, mantendo-se como instrumento de controle externo, uma vez que nem os EUA, nem a China, nem a Rússia e outras potências ratificaram esta aberração sobre as leis nacionais.

*O ANTES, O DEPOIS... E A LUTA PELO PODER...*


Michelle, dias atrás, deu uma pancada em Flávio Bolsonaro e nos outros três filhos com relação ao apoio à Ciro Gomes. Conseguiu que Jair retirasse o apoio, sugerido pelos filhos (leia-se Flávio) à Ciro Gomes.

Porém, Michelle recebeu a pancada de volta no lançamento da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro. E essa pancada veio diretamente de seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Isso porque a indicação de Flávio retira de Michelle qualquer possibilidade de fazer articulações políticas. Assim, as indicações de pré-candidaturas para o Senado e para os cargos de governador, em todos os Estados, passam a depender do aval de Flávio e, anulam qualquer influência possível de Michelle, ou mesmo indireta de Waldemar da Costa Neto.

É lógico que isso é momentâneo pois Flávio não tem condições de levar a candidatura até o final. Isso porque não teria o apoio do Centrão (que está com Tarcísio) e, segundo os índices Flávio perderia. Acontece que, caso Flávio fique sem mandato ficaria também sem imunidade parlamentar, dificultando muito as suas futuras articulações para negociar uma não prisão.

Aliado a isso existe o fato de que seu mandato de Senador da República está no fim e Flávio teria que partir para uma tentativa de reeleição, talvez por São Paulo, no vácuo dos votos de Eduardo e Zambelli, ou mesmo optar por ser deputado federal pelo Rio de Janeiro.

O fato de Jair ter dado uma rasteira em Michelle não é novidade. Pois logo que se separou de Rogéria Bolsonaro (mãe de Flávio, Eduardo e Carlos) fez com que seu caçula, à época, se candidatasse a vereador contra a mãe e consequentemente retirá-la da Câmara de Vereadores quando tentava uma reeleição.

Michelle, em represália, cancela TODOS os eventos marcados com o PL e declara que está se afastando do PL Mulher, do qual recebe R$ 48 mil por mês, pelo cargo.

Resta saber se será um afastamento por licença, ou seria um pedido de DEMISSÃO VOLUNTÁRIA mantendo o SALÁRIO INTEGRAL.

Os motivos alegados são a instabilidade emocional por conta da prisão do marido Jair Bolsonaro, porém, ao que parece que as suas pretensões de apoiar amigas para o senado foram frustrados. Talvez apoie apenas amigas à Câmara Federal e Estadual nos mais diversos Estados, uma vez que a pulverização ajuda as candidaturas do próprio partido. Mas no caso do Senado não.


*A PROJEÇÃO APONTA PARA UM DESASTRE EM 2026*


A coisa está muito feia para trump e os republicanos nos EUA e o primeiro ato, esta semana, se mostrou esmagador.

Há três décadas os Democratas não venciam em Miami.

Na segunda dia 8, um dia antes da eleição, Trump citou ne fez explícito apoio a um imigrante venezuelano, candidato à prefeitura de Miami, *como comentamos na coluna passada, de quarta*. Apoiou e pediu votos para Emilio Gonzalez, candidato Republicano à cidade de Miami, localizada a menos de 100 km de sua mansão em Mar-a-Lago. Mas de nada adiantou... o candidato Republicano foi varrido e derrotado por uma diferença esmagadora.

Miami é uma cidade com aproximadamente 450 mil habitante, que por 18 pontos de diferença, após três décadas, rejeitou um Republicano. Também, de forma inédita, elegeu uma mulher, Eileen Higgins para Prefeita da cidade da Flórida, demonstrando a forte rejeição a Trump em seu próprio reduto eleitoral.

O resultado da Flórida projeta para as eleições de meio de mandato de Trump, já no ano que vem 2026, uma derrota tão grande que poderá tornar o presidente americano um mero espantalho na Casa Branca.

GERAL

                   Jornalistas & Cia

Ela destaca que cenas de truculência policial e autoritarismo marcaram na tarde dessa terça-feira (9/12) os trabalhos na Câmara dos Deputados, em Brasília. Entre as vítimas, diversos jornalistas que cobriam o protesto do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que, repetindo ação de agosto deste ano – quando parlamentares apoiadores de Jair Bolsonaro (PL-RJ) ocuparam por 48 horas a mesa diretora da Câmara pedindo a anistia ao ex-presidente pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 –, também tomou o lugar do mandatário da casa, desta vez em protesto à sessão que poderia resultar na cassação de seu mandato.

Após duas horas ocupando a cadeira de Hugo Motta (Rebuplicanos-PB), Braga foi retirado à força do local por policiais legislativos. Mas antes que a ação ocorresse, os jornalistas que trabalhavam no Salão Verde foram empurrados com truculência para fora do local. Durante a expulsão dos profissionais, alguns jornalistas chegaram a ser agredidos. O sinal da TV Câmara também foi cortado instantes antes de Braga ser retirado do local, limitando assim a transmissão da ação policial.

Abert, Aner, ANJ, Fenaj, FNDC e Sindicato dos Jornalistas do DF repudiaram a ação. Além de condenar, a ABI anunciou que tomaria iniciativas jurídicas e institucionais contra Hugo Mota.

O Tribunal de Justiça do Acre ordenou a retirada de uma reportagem do Intercept Brasil sobre um latifundiário politicamente influente que está sendo investigado pela Polícia Federal.

Esta é a segunda decisão da Justiça do Acre sobre o caso que afeta o Intercept Brasil. O latifundiário em questão entrou com um processo contra o veículo e, após decisão judicial, o site foi obrigado a tirar do ar dois textos sobre o assunto. Agora, além de ordenar a retirada de uma terceira reportagem, a Justiça determinou que o Intercept não pode publicar o nome ou quaisquer informações sobre os autores enquanto durar o processo, que se arrasta há mais de um ano.

Na coluna MediaTalks by J&Cia, Luciana Gurgel informa que a Austrália, primeiro país a obrigar plataformas digitais a pagarem por conteúdo jornalístico, em 2021, voltou a assumir a dianteira em políticas para o ambiente digital: desde 10/12 está em vigor uma lei pioneira no mundo que proíbe crianças e adolescentes com menos de 16 anos de terem contas em redes sociais como Instagram, TikTok, Facebook, YouTube e Snapchat.

A legislação australiana exige que essas plataformas excluam contas de menores e bloqueiem novos cadastros nessa faixa etária, sob pena de multas que podem chegar a US$ 25 milhões. Defendida pelo primeiro-ministro Anthony Albanese como uma das maiores mudanças sociais da história do país, a medida já inspira propostas semelhantes em países como França e Dinamarca. O Parlamento Europeu discute uma regulação geral que pode levar esse modelo a todo o bloco.

SOCIAL & ETC.

 A NOVA RAINHA DA UNIDOS DA BARRA DA TIJUCA

João Mendes


Há um ano Fernandinha Curi foi alçada ao posto de Musa da Unidos da Barra da Tijuca para o Carnaval 2025 e deu um show no desfile da escola na Av. Intendente Magalhães. Agora essa sagitariana que é atriz, bailarina, apresentadora e musa fitness, com mais de 50 mil seguidores, subiu de posto e foi eleita a Rainha da Unidos da Barra da Tijuca para o Carnaval 2026. 






A bela mantém essa forma esplendorosa com alimentação balanceada e muita dedicação nos exercícios sob a supervisão da treinadora Carol Vaz. Fernandinha tem um currículo invejável e logo no início da carreira venceu o Concurso Garota de Ipanema produzido por Helô Pinheiro e Ayres Filho. Dia 17 de dezembro ela completa mais uma primavera mas o local da comemoração está em completo sigilo para não engarrafar o trânsito nas imediações.

CIDADE

 Obra em homenagem a Cazuza marca 40 anos de “Codinome Beija-Flor”

Uma escultura em homenagem à canção “Codinome Beija-Flor”, de Cazuza, foi inaugurada nesta terça-feira (9/12) no Parque Ecológico do Hospital São Lucas Copacabana, da Rede Américas, local que inspirou o artista. A obra interativa, criada por Mario Pitanguy, celebra os 40 anos da música e a união entre arte, natureza e saúde.

Toda feita em bronze e moldada em formato de beija-flor, a escultura é emoldurada por uma janela, e remete ao quarto onde Cazuza esteve internado em 1985. Era nele que o compositor observava os pássaros que inspiraram a canção do álbum Exagerado.
Lucinha Araújo, mãe do artista, participou da inauguração e se emocionou ao relembrar o período.

 “Codinome Beija-Flor era um beija-flor que vinha todo dia quando ele ficou internado aqui. O Cazuza colocou açúcar na água para ele beber e depois fez a canção. A cada homenagem é um renascer; sinto que ele não morreu. Não poderia haver homenagem mais bonita.”
Para Dulce Pugliese, presidente do Conselho da Rede Américas, o tributo faz jus à importância de Cazuza: “O que ele fez tem altíssima qualidade musical e poética. Nunca é demais homenagear alguém que deixou tanta beleza. É uma oportunidade de resgatar essa história e trazê-la para este espaço.”
Vanessa Queiroz, diretora-geral do hospital, destacou que o espaço verde já recebe diversas abordagens terapêuticas, como sessões de fisioterapia, fonoaudiologia e atividades voltadas à conexão com a natureza. Agora, com a escultura, o local se consolida como um ambiente de acolhimento aliado ao tratamento médico-hospitalar.