O CORREDOR FERROVIÁRIO que os
“AMIGUINHOS do NORTE” e SEUS
EMPREGADOS, aqui do Brasil,
NÃO QUEREM QUE VIRE REALIDADE
Ricardo Labatt
A via de escoamento que, encurta distâncias, trás economia e, nos
tira da dependência do Canal do Panamá, e de outras rotas que nos
impõem, como únicas alternativas, é uma ferrovia transcontinental,
com cerca de 4,5 mil quilômetros de extensão, concebida para
reduzir em cerca de 10 dias o tempo de transporte de mercadorias
brasileiras para a Ásia.
O projeto prevê a ligação do Porto de Ilhéus, na Bahia, ao Porto de
Chancay, no Peru, atravessando o interior do Brasil por via férrea e,
criando uma rota alternativa para o transporte de mercadorias do
Atlântico para o Pacífico.
O custo do projeto que irrita os EUA é estimado em US$ 10 bilhões,
segundo o acordo firmado entre a Infra S.A., vinculada ao Ministério
dos Transportes, e o Instituto de Planejamento da estatal China
Railway.
A Bioceânica permitirá que o Brasil se integre por completo, além de
nos conectar com quem compra nossos produtos e nos trás
tecnologia de ponta. Fazendo com que o Brasil, de um salto
qualitativo em seus corredores de comércio e, definitivamente, da
esfera de influência, de quem NUNCA permitiu, o nosso
desenvolvimento, muito menos que nos tornássemos independentes
desses governos e países, hoje irreversivelmente decadentes, que
nos exploram há séculos. Consolidando o fim do Euro-centrismo.
A maior barreira para a realização deste elo permanente entre o
Brasil e o porto de Chancay, no Peru, são os Andes. Porém,
dependendo dos rumos que o Brasil siga, a partir de 2027 a China
promete trazer suas perfuratrizes de grande porte e alta tecnologia,
como as utilizadas em projetos de mineração e engenharia civil,
capazes de perfurar rocha em grandes profundidades e, com a
possibilidade de perfurações longas e de grande diâmetro, como no
caso do projeto de irrigação no Peru que exigiu uma broca de 305
metros.
No trajeto serão alternadas perfuratrizes de diferentes tipos, rotativas
e de percussão. As escolhas serão definidas de acordo com a dureza
da rocha e da necessidade específica do projeto, que ainda depende
das posições do País diante do comércio internacional, uma vez que
existem os que atrasaram esta dádiva, por simples ideologia burra e
submissão aos “amiguinhos do norte”. Caso estes retornem, quem
sabe, nos afastem dos benefícios comerciais que teríamos, com esse
acordo, que nos aproxima ainda mais, dos “cumunistas” malvadões.
Afinal, para alguns, quem possui algo para vender deve mesmo
escolher o comprador, de acordo com a ideologia ou com os laços
criados entre o Quintal e a Casa Grande.