*DEPUTADO PREOCUPADO COM A DEFESA NACIONAL*
Ricardo Labatt
O parecer do Deputado Luiz Phillippe de Orléans e Bragança foi pela saída do Brasil do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), assinado em 1998 por FHC e complementado pelo TPAN em setembro 2017. Mas NUNCA foi ratificado pelo Congresso Nacional.
É louvável a posição do deputado do PL eleito por São Paulo por entender que um País sem BOMBA ATÔMICA não tem capacidade de se defender das ameaças. Assim, esperamos que o Congresso rejeite a ratificação, possibilitando, ao Brasil, a possibilidade de se interpor à ameaças externas. E, aos que discordam eu cito o exemplo da Coréia o Norte e lembro que a bomba não é um instrumento de taque e sim de dissuasão e defesa.
O parecer contrário a ratificação do Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares (TPAN) foi entregue à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDIN) da Câmara dos Deputados, em Brasília.
*PRINCIPAIS PONTOS DO PARECER:*
O deputado defende o direito legítimo de defesa do Brasil, com a liberdade de desenvolver e empregar os meios que decidir.
Argumenta que o TPAN criaria uma divisão entre nações com e sem capacidade de desenvolver tecnologia nuclear.
Considera "extremamente remota" a probabilidade de o tratado alcançar a eliminação das armas nucleares.
Destaca que as Políticas Nacionais de Defesa do Brasil condicionam novos compromissos de não proliferação ao cumprimento das obrigações de desarmamento pelos Países com armas nucleares.
A Constituição Federal brasileira admite atividade nuclear apenas para fins pacíficos. Porém o Congresso pode mudar esta postura e, quem sabe, num futuro próximo, se consiga tirar o Brasil do TPI (Tribunal Penal Internacional) uma vez que atua sobre a soberania nacional, mantendo-se como instrumento de controle externo, uma vez que nem os EUA, nem a China, nem a Rússia e outras potências ratificaram esta aberração sobre as leis nacionais.
*O ANTES, O DEPOIS... E A LUTA PELO PODER...*
Michelle, dias atrás, deu uma pancada em Flávio Bolsonaro e nos outros três filhos com relação ao apoio à Ciro Gomes. Conseguiu que Jair retirasse o apoio, sugerido pelos filhos (leia-se Flávio) à Ciro Gomes.
Porém, Michelle recebeu a pancada de volta no lançamento da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro. E essa pancada veio diretamente de seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Isso porque a indicação de Flávio retira de Michelle qualquer possibilidade de fazer articulações políticas. Assim, as indicações de pré-candidaturas para o Senado e para os cargos de governador, em todos os Estados, passam a depender do aval de Flávio e, anulam qualquer influência possível de Michelle, ou mesmo indireta de Waldemar da Costa Neto.
É lógico que isso é momentâneo pois Flávio não tem condições de levar a candidatura até o final. Isso porque não teria o apoio do Centrão (que está com Tarcísio) e, segundo os índices Flávio perderia. Acontece que, caso Flávio fique sem mandato ficaria também sem imunidade parlamentar, dificultando muito as suas futuras articulações para negociar uma não prisão.
Aliado a isso existe o fato de que seu mandato de Senador da República está no fim e Flávio teria que partir para uma tentativa de reeleição, talvez por São Paulo, no vácuo dos votos de Eduardo e Zambelli, ou mesmo optar por ser deputado federal pelo Rio de Janeiro.
O fato de Jair ter dado uma rasteira em Michelle não é novidade. Pois logo que se separou de Rogéria Bolsonaro (mãe de Flávio, Eduardo e Carlos) fez com que seu caçula, à época, se candidatasse a vereador contra a mãe e consequentemente retirá-la da Câmara de Vereadores quando tentava uma reeleição.
Michelle, em represália, cancela TODOS os eventos marcados com o PL e declara que está se afastando do PL Mulher, do qual recebe R$ 48 mil por mês, pelo cargo.
Resta saber se será um afastamento por licença, ou seria um pedido de DEMISSÃO VOLUNTÁRIA mantendo o SALÁRIO INTEGRAL.
Os motivos alegados são a instabilidade emocional por conta da prisão do marido Jair Bolsonaro, porém, ao que parece que as suas pretensões de apoiar amigas para o senado foram frustrados. Talvez apoie apenas amigas à Câmara Federal e Estadual nos mais diversos Estados, uma vez que a pulverização ajuda as candidaturas do próprio partido. Mas no caso do Senado não.
*A PROJEÇÃO APONTA PARA UM DESASTRE EM 2026*
A coisa está muito feia para trump e os republicanos nos EUA e o primeiro ato, esta semana, se mostrou esmagador.
Há três décadas os Democratas não venciam em Miami.
Na segunda dia 8, um dia antes da eleição, Trump citou ne fez explícito apoio a um imigrante venezuelano, candidato à prefeitura de Miami, *como comentamos na coluna passada, de quarta*. Apoiou e pediu votos para Emilio Gonzalez, candidato Republicano à cidade de Miami, localizada a menos de 100 km de sua mansão em Mar-a-Lago. Mas de nada adiantou... o candidato Republicano foi varrido e derrotado por uma diferença esmagadora.
Miami é uma cidade com aproximadamente 450 mil habitante, que por 18 pontos de diferença, após três décadas, rejeitou um Republicano. Também, de forma inédita, elegeu uma mulher, Eileen Higgins para Prefeita da cidade da Flórida, demonstrando a forte rejeição a Trump em seu próprio reduto eleitoral.
O resultado da Flórida projeta para as eleições de meio de mandato de Trump, já no ano que vem 2026, uma derrota tão grande que poderá tornar o presidente americano um mero espantalho na Casa Branca.







