ÍNDIA ESCOLHE a RÚSSIA. BRASIL AMEÇADO e,
NEW YORK TIMES PROCESSSA o PENTÁGONO
Sendo que Maduro (o malvadão “cumunista”) poderá DERRUBAR o segundo Almirante Nort-americano
Diante da ameaça de sanções à quem comercializa com a Rússia, a Índia declara que, independente das ameaças norte-americanas, continuará comprando petróleo russo. Além disso manterá inúmeros negócios e, inclusive continuará arrendando submarinos russos, no sistema de leasing.
O poder americano e da OTAN se esvai a medida em que a Rússia se une a gigantes como China, Índia, Irã, Turquia e outros, enquanto a OTAN se mantém ligada a países irrelevantes como Estônia, Letônia, Lituânia e a própria Europa que nada produz em alimentos e recursos naturais.
A ameaça de sancionar quem comercializa com a Rússia se mostra ineficaz diante do BRICS e do uso de moedas diferentes do dólar que inclusive não passam pelo Swift.
Hoje, a Rússia exporta, diariamente, cerca de 8 milhões de barris de petróleo sendo que 2/3 disso vai para a China e para a Índia e sem o uso dos sistemas Ocidentais (SWIFT) e comercializados fora do dólar.
Pouca gente atentou para a grande mudança que ocorre a partir de 1971, quando quatro homens com origens completamente diferentes criaram o mundo moderno e permitiram que se evoluísse para a situação atual:
- Um presidente macartista e reacionário – Richard Nixon
- Um refugiado da Alemanha Nazista - – Henry Kissinger
- Um revolucionário sanguinário – Mao Tsé-Tung
- Um diplomata de extrema habilidade – Zhou Enlai
O Macartista Nixon, cujo apelido era Tricky Dick (Dick Vigarista), seria a última pessoa que imaginaríamos que se aproximaria da China e acabaria com a guerra do Vietnam. Isso porque em 1965, antes de ser eleito, ele fez uma visita ao Vietnam e defendeu a guerra. Quatro anos depois, assume a casa Branca e acaba com guerra.
O problema dos EUA se agrava com as ações de Pete Hegseth. Os crimes cometidos no Caribe estão fomentando sua queda e possível prisão posterior. Trump ainda o mantém por receio de respingos, do mesmo destino posterior e, pelo que teria que enfrentar na total mudança das estratégias traçada na política externa.
O New York Times está processando o Pentágono e Hegseth
O processo movido pelo The Times foi imediatamente aplaudido por alguns defensores da liberdade de imprensa. O diretor executivo da Freedom of the Press Foundation, Trevor Timm, afirmou que “a única maneira de pôr fim ao ataque multifacetado do governo Trump à liberdade de imprensa é que todos os veículos de comunicação lutem em todas as oportunidades”.
A imprensa brasileira não toca no assunto. Porém, a proibição de acesso ao Pentágono restringe a capacidade da imprensa dos EUA e internacional de exercerem seu trabalho. A imposição política concede a Hegseth o direito de demitir repórteres que trabalham em matérias de seu desagrado, mesmo que essas matérias não envolvam informações confidenciais. Tem um efeito inibidor sobre os jornalistas, argumentou o The Times, em documentos judiciais. Advogados também temem que restrições semelhantes sejam implementadas em outras agências federais.
O Pentágono argumentou que a política impõe regras de "bom senso" que protegem os militares da divulgação de informações que possam colocá-los em perigo. Durante sua coletiva de imprensa a secretária de imprensa do Pentágono, Kingsley Wilson, disse que os veículos de mídia tradicionais não fazem falta.
“O povo americano não confia nesses propagandistas porque eles pararam de dizer a verdade”, disse Wilson. “Portanto, não vamos implorar para que esses antigos guardiões voltem e não vamos reconstruir um modelo falido apenas para agradá-los.”
Vejam a repercussão internacional nos links:
https://youtu.be/OaFbNIJIYeo?si=PjmuP7-IN0FEkdUwhttps://youtu.be/Y4-UF2NuWhg?si=CZzXdAYO-g7ktpPQhttps://youtu.be/9FfTbc-RAU4?si=tNAWcAzLh_LcUraw
A Associação de Imprensa do Pentágono, que representa a maior parte dos repórteres que se recusaram a acatar as novas restrições, disse estar "encorajada" pelo esforço do The Times em "se manifestar e defender a liberdade de imprensa".
A Associação de Correspondentes da Casa Branca (WHCA, na sigla em inglês) também afirmou que apoia firmemente o The Times em seu questionamento às “restrições sem precedentes do Pentágono ao acesso da imprensa”.
“O processo movido pelo The Times é um passo necessário e vital para garantir que os jornalistas possam fazer seu trabalho”, afirmou a WHCA.
O jornal The Times observou que dezenas de veículos de comunicação se posicionaram coletivamente contra as restrições de acesso em outubro, incluindo veículos conservadores como a Fox News e a Newsmax.
Embora o The Times seja o único veículo de comunicação a entrar com uma ação judicial, espera-se que outras redações apresentem manifestações em apoio ao caso, disseram advogados envolvidos na questão.
Em um comunicado em resposta ao processo do Times, a CNN afirmou: "O Pentágono pediu que as organizações de notícias renunciassem aos seus princípios jornalísticos e aos seus direitos da Primeira Emenda em troca de acesso. A CNN não fará isso."
“Como já dissemos, a política recém-implementada não tem precedentes e ameaça proteções fundamentais para o jornalismo independente”, continuou o comunicado da CNN. “Continuaremos a cobrir as Forças Armadas dos EUA com precisão e imparcialidade e nos solidarizamos com o The New York Times e todas as outras grandes organizações de notícias, da CBS ao Wall Street Journal e à Fox News, que se recusaram a aderir a essa nova política imprudente. Acompanharemos de perto o andamento da ação judicial movida pelo The Times.”
O Times afirmou que as inéditas e deploráveis regras protecionistas violam as disposições da Constituição sobre liberdade de expressão e devido processo legal, uma vez que conferem a Hegseth o poder de determinar por conta própria se um repórter deve ser banido. Veículos de comunicação como o The New York Times se retiraram do Pentágono em vez de concordar com as regras como condição para obterem credenciais de imprensa.
A sala de imprensa do Pentágono agora inclui apenas veículos de comunicação que concordaram com as regras, e representantes dessas organizações participaram na terça-feira de uma reunião informativa com o secretário de imprensa de Hegseth.
“Essa política é uma tentativa de exercer controle sobre a cobertura jornalística das aversões do governo”, disse Charles Stadtlander, porta-voz do Times. O jornal entrou com o processo no Tribunal Distrital dos EUA em Washington.
Apesar de terem perdido suas credenciais, veículos de comunicação que tiveram o acesso ao Pentágono NEGADO continuaram a noticiar assuntos militares. Na última semana, eles deram destaque a reportagens que questionavam o papel de Hegseth em ataques militares contra barcos com supostos traficantes de drogas, incluindo um barco que foi alvo de um segundo ataque após sobreviventes terem sido avistados.
“Essa política é uma tentativa de exercer controle sobre a cobertura jornalística das aversões do governo, violando o direito da imprensa livre de buscar informações, garantido pela Primeira e Quinta Emendas da Constituição”, disse o porta-voz do Times, Charlie Stadtlander.
“O The Times pretende defender-se vigorosamente contra a violação desses direitos, tal como temos feito ao longo de administrações que se opuseram ao escrutínio e à responsabilização”, acrescentou.
“Estamos cientes do processo movido pelo New York Times e aguardamos com expectativa a oportunidade de abordar esses argumentos no tribunal”, disse Parnell em um comunicado à CNN.
Líderes da indústria de notícias e outros críticos da nova política disseram que a verdadeira intenção de Hegseth era impedir repórteres independentes, enquanto instalava criadores de conteúdo pró-Trump maleáveis no lugar da imprensa.
No início desta semana, Hegseth recebeu dezenas de influenciadores e comentaristas da mídia pró-MAGA no Pentágono para sessões de orientação e coletivas de imprensa.
Os criadores de conteúdo, que aceitaram as novas restrições que são o cerne do processo do The Times, foram apresentados pela equipe de comunicação de Hegseth como o “novo corpo de imprensa do Pentágono”, apesar da falta geral de experiência do grupo em reportagens sobre assuntos militares.
Entretanto, os jornalistas veteranos que entregaram seus crachás de imprensa em outubro continuam a reportar sobre o Pentágono de fora de seus muros.
O secretário de imprensa do Pentágono, Kingsley Wilson, que não realizou nenhuma coletiva de imprensa com transmissão ao vivo enquanto os repórteres que cobriam o dia a dia ainda estavam no prédio, alegremente realizou uma para a "nova" equipe de imprensa esta semana.
Alguns repórteres especializados, incluindo os do The Times e da CNN, pediram para participar, mas não foram autorizados.