Mostra audiovisual traz debates da COP30 para o Tribunal de Justiça do Rio
O diretor do Departamento de Sustentabilidade, Luiz Felipe Fleury Correa, e a diretora da Divisão de Gestão Ambiental , Cláudia de Sá Cardoso Schkrab, mediaram o debate sobre justiça climática e energia
Questões sobre emissões de carbono, mudanças climáticas e reflexões sobre os impactos causados pela exploração de recursos naturais nas regiões em que vivem povos originários. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) recebeu a “Mostra CTV Ecofalante: A COP é Aqui” na tarde desta terça-feira, 18 de novembro, e promoveu debates sobre justiça climática e energia.
A atividade, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), busca ampliar as discussões realizadas na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontece em Belém, no Pará, por meio de obras audiovisuais. O público que compareceu ao Salão dos Magistrados teve a oportunidade de assistir dois episódios da série de animações intitulada “Carbono: o que você precisa saber” e ao documentário “8 bilhões: somos todos responsáveis”.
Para o diretor do Departamento de Sustentabilidade (Desus), da Secretaria Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do TJRJ, Luiz Felipe Fleury Correa, o encontro foi uma oportunidade de alertar os ouvintes sobre suas responsabilidades no cuidado com o planeta.
“As pessoas precisam saber que a ação humana tem impacto direto nas mudanças climáticas. Essas obras são de vital importância para que possamos desenvolver mais consciência ambiental e de sustentabilidade, além de compreender que somos responsáveis pelo que acontece no mundo e por tentar evitar essas mudanças e o aquecimento global, que irá exterminar a vida na Terra em algumas gerações se não for contido”, afirmou.
Na primeira exibição, “Carbono: o que você precisa saber”, a plateia composta por servidores e colaboradores de diversos setores do TJRJ recebeu informações sobre os danos gerados pela emissão de carbono e de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. Em seguida, no documentário “8 bilhões: somos todos responsáveis”, o ambientalista e líder indígena Ailton Krenak abordou os impactos do rompimento da Barragem de Brumadinho sobre o Rio Doce para promover reflexões que servem para toda a sociedade, alertando sobre a forma exploratória utilizada pelos seres humanos ao lidar com a natureza.
Legenda:
O diretor do Departamento de Sustentabilidade, Luiz Felipe Fleury Correa, e a diretora da Divisão de Gestão Ambiental , Cláudia de Sá Cardoso Schkrab, mediaram o debate sobre justiça climática e energia
Fotos: Rafael Oliveira/TJRJ