Peças ficam disponíveis para visitação de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h
Tradição que inspira: pinturas de casarios e porcelanas em nova mostra do Museu da Justiça
Uma mostra que evidencia a atemporalidade artística da porcelana e da pintura. O Museu da Justiça inaugurou, nesta terça-feira, 18 de novembro, a exposição “Tradição que Inspira – Arte que Permanece” no Espaço de Arte Desembargador Deocleciano Martins de Oliveira Filho. As peças ficam disponíveis para visitação de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h.
A exposição reúne obras do desembargador aposentado Marco Aurélio Fróes, que encontrou na pintura um modo de recordação e de calmaria, inspiradas em casarios e memórias urbanas.
A mostra apresenta também porcelanas pintadas à mão e pinturas em óleo assinadas pelos artistas Helena de Menezes e Rigoberto Barcos. Vasos, pratos e quadros compõem um conjunto marcado por técnica refinada e sensibilidade estética, evidenciando a continuidade das tradições artísticas.
O desembargador Marco Aurélio Fróes refletiu sobre o significado da arte em sua vida. O magistrado contou que começou a desenhar e que essa prática se tornou parte de sua rotina.
“A arte significou uma maneira de viver. Um prazer da minha vida hoje é pintar. Eu gosto disso. Tem obras que eu olho e fico me lembrando do processo. Na exposição, tem muitas obras de que eu gosto bastante”, afirmou.
Helena de Menezes produziu diversos vasos com cores, representações e muito refino. A artista destacou que a arte em porcelanatos vem sendo cada vez mais resgatada no Brasil. Segundo ela, as pinturas revelam um pouco do artista.
“A pintura não deixa de ser uma terapia. Mas, ela exprime todo o nosso ser, a nossa alma. Se olharem cada peça, é possível enxergar um pouquinho do artista. A arte acaba trazendo para você um prazer enorme e transformando também as pessoas, o grupo de pintura, em uma grande família”, refletiu.
Quem prestigiou o desembargador Marco Aurélio Fróes foi a desembargadora Zélia Maria Machado dos Santos, também aposentada. Ela comentou sobre a amizade entre ambos e revelou que tem uma obra do amigo em casa.
“Sou suspeita para falar do desembargador. Eu tenho até uma arte dele na minha sala. Os quadros dele, esses casarios, são muito bonitos; eu, particularmente, gosto muito. Fiquei surpresa com as porcelanas, que estão muito lindas, de muito bom gosto da artista, muito harmoniosas”, afirmou, ao explicar o que mais apreciou na exposição.
Fotos: Felipe Cavalcanti/TJRJ