Jornalistas&Cia e ESPM realizaram em 26/5 o terceiro encontro do ciclo O presente e o futuro do jornalismo – Insights, na sede da ESPM Tech, em São Paulo. O tema do debate foi Fake News: O Jornalismo sob o impacto da desinformação – Como dimensionar o tamanho dessa batalha e os riscos para a democracia. Participaram Ana Dubeux, diretora de Redação do Correio Braziliense; Marília Assef, diretora de Jornalismo na TV Cultura; e Sérgio Lirio, redator-chefe da revista CartaCapital. A mediação foi de Hélio Gama Neto, diretor-executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ).
Eles discutiram temas como o que os jornalistas brasileiros devem fazer para combater com mais afinco a desinformação no País, os impactos das fake news, educação midiática, a relação entre acesso à educação e a capacidade de interpretar notícias, os limites (e perigos) da liberdade de expressão plena, regulamentação das redes sociais, entre outros. Os principais tópicos do debate serão divulgados na próxima semana por este J&Cia, em especial em homenagem ao Dia da Imprensa, comemorado em 1º de junho.
Pesquisador cultural, jornalista e escritor, há muitos anos colaborador deste J&Cia, Assis Ângelo acaba de ser reconhecido pelo Governo do Estado de São Paulo com o Prêmio Notório Saber, concedido via edital do ProAC (Programa de Ação Cultural), por sua trajetória na valorização da cultura popular brasileira.
Cego desde 2013, mas com visão aguçada para tudo que diz respeito à arte e ao povo brasileiro, aos 72 anos ele segue em plena produção. Em 2024, lançou o livro A Fabulosa Viagem de Vasco da Gama, uma releitura moderna e sensível de Os Lusíadas, de Camões − escrita de memória, a partir de audiolivros, gravada oralmente e transcrita com ajuda de amigos.
O projeto que garantiu o prêmio foi idealizado e escrito pela jornalista Sylvia Jardim, parceira de longa data. Foi ela quem reuniu o extenso material necessário para inscrevê-lo no edital do ProAC Trajetórias, destacando não apenas a obra, mas a essência do mestre.
Morreu em 23/5 Sebastião Salgado, ícone da fotografia brasileira e mundial, aos 81 anos, em Paris. Ele enfrentava problemas de saúde decorrentes de uma malária que contraiu nos anos 1990. Deixa a esposa Lélia Deluiz Wanick Salgado, os filhos Juliano e Rodrigo e os netos Flávio e Nara. Lélia é arquiteta, curadora, editora, ambientalista e a mente por trás da materialização de muitos projetos que imortalizaram o trabalhado de Salgado.
Sebastião viajou o mundo registrando temas como a vida humana, a natureza e o trabalho, incitando em suas fotografias reflexões sobre a condição humana e a urgência da preservação ambiental. Com sua obra, de estética marcante em preto e branco, tornou-se uma das maiores referências da fotografia brasileira e mundial.