Maria Helena Cantamissa
Prestes a completar 51 anos de idade, o escorpiano Eduardo Paes iniciou sua vida pública aqui conosco, como subprefeito da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, entre os anos de 1988 e 1993.
Lembro do início de sua carreira, quando ainda era filiado ao Partido Verde, também verdinho, ambos começando, mas Paes já transmitindo a ESPERANÇA, da cor da juventude.
Uma trajetória tipicamente carioca, a cara da cidade. Cresceu, casou e estudou; como não poderia deixar de ser, é um dos muitos filhos da PUC, a pontifícia e católica universidade encravada na zona sul do Rio, onde formou-se em direito.
Eleito deputado federal por duas vezes, não hesitou em abandonar seus mandatos para assumir a secretaria municipal do meio ambiente e mais adiante como Secretário de Turismo, Esporte e Lazer do Estado do Rio de Janeiro.
Por dois mandados foi prefeito do Rio e diz sem falsa modéstia que com meio século de existência conquistou tudo o que almejara na vida pública.
Desse período muitos se lembram. Foi uma época de ruas bastante iluminadas, limpas e uma ordem urbana nota 10. Naqueles dias a polis aspirava à liberdade, havia uma sensação de segurança nas vias públicas, parecia que a população estava se qualificando para voltar a sorrir novamente.
Bom, tudo isso ficou enterrado e o que veio à tona foram as mazelas, que se espalharam e enfearam as praças, alamedas e avenidas.
Paes faz a sua mea culpa e ao final conclui: “acertei mais do que errei”. E voltou para pedir mais um voto de confiança, querendo reconquistar os munícipes para atingir seu terceiro mandado na prefeitura.
Recordo-me de uma cena inesquecível, anos atrás, durante a Bienal do Rio, Eduardo sentado com os filhos, Bernardo e Isabela, num momento pai e filhos com “ar” de “comercial de margarina”: todos lindos, bem vestidos, compenetrados e absorvendo os ensinamentos do pai, envoltos pelos livros infantis. - Uma cena comovente, uma família feliz!
Sua mulher Cristine é perfeitamente talhada para representar o papel de Primeira Dama. Discreta, charmosa, naturalmente elegante. Tem aquela superioridade que não ofende, mas que cativa. Acho que aprendeu com o marido.
Enfim, particularmente desejo que os eleitores e políticos eleitos entendem que o objetivo primordial da política é a constituição de um Estado que privilegie a educação, a felicidade e o bem comum de seus membros.
Eduardo Paes e Carlo Caiado são candidatos a prefeito e vereador no nosso município. Nós, eleitores, temos um compromisso com a sociedade, que é bem escolher nossos governantes e após o pleito, fiscalizar, auxiliar e cobrar dos candidatos empossados, as promessas de campanha.
Aristóteles, nascido há mais de dois milênios afirmava que o homem é um animal político por natureza, portanto, desse mister não podemos debandar: eleitos, tampouco, eleitores.