Férias - palavra mais cobiçada
pelos estudantes ao final de um ano letivo – pode ser sinônimo de lazer e
diversão. No entanto, até alcançar o tão aguardado descanso merecido, os alunos
devem encarar as temidas provas finais, e uma alternativa para antecipar a
pausa escolar é justamente estudar em casa. Dessa forma, permite ao jovem
assimilar paralelamente o conteúdo com mais êxito. E a boa notícia é que os
pais podem e devem ajudar seus filhos nessa tarefa, é o que dizem os
especialistas.
Mas atenção: ajudar não é o
mesmo que executar os exercícios designados à criança. Por isso, o ideal é que o aluno tenha uma rotina de estudos para
se manter em dia com os conteúdos e se sentir seguro. E a família tem papel
fundamental nessa parte. Organizar a rotina da casa pensando no jovem, ter um
espaço tranquilo para estudos, estipular horários para as atividades do lar e
não sobrecarregá-los com tarefas extracurriculares são algumas das medidas que
devem ser tomadas periodicamente. Além disso, é muito importante passar tempo
de qualidade com seus filhos para que eles se sintam amados e tenham uma
ligação forte com os pais.
Segundo a professora e
diretora pedagógica do Colégio IBPI, Lúcia Dieguez, a participação da família é extremamente relevante para o
desenvolvimento acadêmico dos alunos. “No IBPI, nós orientamos que os
familiares acompanhem as atividades escolares de seus filhos, dentro e fora da
instituição. Mas também explicamos que acompanhar não é fazer as atividades
pelas crianças. Realizar trabalhos, se organizar, ter compromisso com as datas
é a única maneira dos alunos praticarem sua autonomia e se prepararem para as
responsabilidades da vida adulta. Então aconselho aos responsáveis: observe,
cobre, verifique as atividades, mas deixem seus filhos fazerem sozinhos para
que também possam aprender com os erros”, orienta a pedagoga.
A educação de um jovem pode ser dividida
em duas partes: a acadêmica e a social. Na acadêmica, a escola tem papel
principal. Seguir as diretrizes do ensino brasileiro e garantir que o aluno
tenha acesso às informações básicas para sua formação são funções da
instituição de ensino. Já a parte social precisa ser encarada como um trabalho
conjunto da escola e da família. Responsabilidades, relacionamento, convívio em
sociedade, autonomia, entre outros não são conceitos simples e que se aprendem
em páginas de livros. É preciso um exercício diário e, principalmente, o bom
exemplo para que os jovens adquiram essas práticas.
Outro ato que deve ser praticado constantemente é como lidar
com a ansiedade. “Valorizar os acertos e corrigir os erros de maneira
atenciosa, sempre mostrando para o aluno que ele é capaz de se superar, deve
acontecer durante todo o ano e não só durante a semana de provas. É assim que
trabalhamos no Colégio IBPI, buscamos sempre orientar os estudantes de forma a
manter a autoestima deles elevada através de encorajamento e elogios quando
merecidos. E, durante a semana de provas, sempre contamos com uma atenção extra
dos nossos professores que tiram dúvidas e revisam os conteúdos, já que se o
aluno percebe que está indo bem na revisão, sua confiança aumenta e a prova
deixa de ser um bicho de sete cabeças”, destaca Lúcia.
Para o professor de Matemática, Luciano Monteiro de Castro,
dar atenção da mesma forma a todos os estudantes é um erro. “Alunos diferentes
têm necessidades diferentes, e devemos, na medida do possível, dar atenção de
forma diferente. E esse é um grande desafio. A escola costuma planejar ações
para os jovens com mais dificuldade, para ajudá-los a recuperar-se e atingir o
mínimo de compreensão exigido. Mas muito pouco costuma ser feito na outra
ponta, ou seja, dar atenção aos alunos que têm excelente desempenho, e
ajudá-los a melhorar ainda mais. Projetos como as Olimpíadas de conhecimento
(Canguru de Matemática, OBMEP, por exemplo) são formas comprovadas de cuidar
desse aspecto e ajudar os mais interessados a atingirem níveis de aprendizado
ainda mais altos. E há estudos suficientes já para comprovar que quando uma
turma tem alunos premiados, o desempenho de todo o grupo tende a melhorar”,
explica o mestre da Academia Matematicamente, localizada na Barra da Tijuca
(RJ).
Independentemente de ser uma criança ou uma turma, a
ansiedade e estresse dos estudantes é inevitável durante o período de
avaliações finais. Pensando nisso, o professor Luciano orienta todos os seus
alunos ao conceito de “Uma coisa de cada vez”. “Na proximidade das provas, é
melhor estudar bem uma coisa do que ficar pulando entre várias e acabar não
assimilando coisa alguma. Cada pequeno tópico bem estudado e bem assimilado vai
ajudando a diminuir a ansiedade e ganhar confiança, pouco a pouco. Comunique ao
seu filho com clareza quais são as responsabilidades dele, exija com firmeza e
amor, e confie nele”, propõe o mestre.
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