sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

COLUNA ESPAÇO MOTOR

João Mendes
 







RENAULT CAPTUR CHEGOU PARA ABALAR   
                 
A moda dos utilitários esportivos continua firme e para apimentar a briga no segmento a Renault lança o Captur que tem predicados para bater seus concorrentes. Primeiro é bom explicar que se você já viu, ao vivo ou através de fotos, o Captur vendido na Europa fique sabendo que o Captur brasileiro é maior, ele é montado na plataforma do Duster e não na do Clio IV como o europeu. São 20 cm a mais na carroceria desenvolvida no Brasil mantendo as linhas gerais do Captur europeu e a nova identidade visual da marca Renault. Ele tem todas as características de um SUV com design moderno e impactante, rodas de 17”, conectividade através do Media Nav, simples e intuitiva, espaço interno e conforto com o maior entre eixos do segmento, controle de estabilidade e controle de tração de série, assistente de partida em rampa, 4 air bags, lanternas traseiras de LED, faróis auxiliares que se direcionam para o lado que vai se fazer a curva e muito mais.
 
 
Duas motorizações estão disponíveis, 1.6 SCe Flex de 120 cavalos e câmbio manual, para quem prioriza a economia e gosta de passear sem exigir muito desempenho,  e 2.0 de 148 cavalos e câmbio automático, para quem quer encher mais o carro com bagagens e passageiros para depois pegar a estrada, subir serras com mais disposição enfim, para quem quer desempenho.  Daqui a três meses também estará disponível a versão 1.6 com câmbio automático CVT.  Todas as versões do Captur tem o sistema Energy Smart Management (ESM) de regeneração de energia, desenvolvido na Fórmula 1 que chega aos carros da Renault de produção. Durante a desaceleração do carro, quando o motorista retira o pé do acelerador, o motor continua girando sem consumir combustível. Nesse momento, o alternador automaticamente passa a recuperar energia e enviá-la para a bateria, que aumenta sua carga sem consumo de combustível. Durante a aceleração, o alternador não precisa “roubar” energia do motor para enviar à bateria, já que houve a carga na desaceleração. O Captur tem 4,33 m de comprimento e 2,67 m de entre-eixos o que acomoda melhor 5 passageiros. O banco do motorista é o mais alto da categoria ficando a 70,8 cm do solo e o porta-malas também supera a concorrência com capacidade de 437 litros. O Captur também lança uma nova nomenclatura para os carros da Renault e assim a versão de entrada é a ZEN 1.6, câmbio manual, que custa R$78.900 e tem como opcionais sistema Media Nav e câmera de ré por R$1.990 e pintura Biton ( carroceria de uma cor e teto de outra ) por R$1400. E a versão INSENSE 2.0, câmbio automático,  custa R$88.490 e tem como opcionais os bancos de couro por R$1.500 e a pintura Biton por R$1.400, O Captur tem 3 anos de garantia mas para quem comprar no período de lançamento a Renault vai dar 5 anos de garantia total. As concessionárias da marca já tem o modelo para test drive , as revendas da região sudeste já estarão entregando as primeiras unidades ainda em fevereiro e até o meio de março todas as concessionárias do Brasil já estarão abastecidas do novo modelo.
 
              EDUARDO REGAL, MINHA SINCERA HOMENAGEM  
             
Foi no final da década de 1970 que fiquei surpreendido ao ver um piloto de kart aparecendo com uma certa frequência, num programa de esportes da extinta TV Tupi, que só falava de futebol. O nome desse piloto é Eduardo Regal que nos deixou recentemente.
 
Simplesmente Regal, como eu o chamava, era um apaixonado pelo automobilismo, foi campeão de kart e andou duelando com uma geração importante de pilotos, inclusive Ayrton Senna. Depois foi participar da categoria Turismo do automobilismo carioca, e com muita dedicação e paciência foi coaching de seu amigo e padrinho de seu filho, José Augusto Wanderley, no Carioca de Turismo, passando seus conhecimentos e dando aquela força importante para um piloto em início de carreira, e fora das pistas foi o criador dos programas Test Drive e Karting exibidos no canal Sportv. Também foi responsável pela execução de ações que a Fiat fazia no programa Big Brother Brasil e recentemente dicas de direção no programa É de Casa, os dois da Rede Globo. Foi o organizador do Rally Universitário Fiat que aconteceu em várias cidades brasileiras por alguns anos e sempre esteve envolvido em projetos e eventos, como Campeonato Brasileiro de Drift, tendo sempre o automobilismo como tema. Viajamos muito pelo Brasil, Estados Unidos e Europa para cobrir a participação de pilotos brasileiros em diversas modalidades de competição e confesso que sempre foi um companheiro de viagem exemplar, com um altíssimo astral e tiradas super divertidas. Desde janeiro ocupava um posto no marketing da Riotur, posição que poderia ajudar a “empurrar” o projeto do novo autódromo do Rio de Janeiro, que teima em não sair do papel. Curiosamente a minha última corrida no automobilismo foi a última corrida dele também, participamos em 2002 da Copa Clio Brasil no Rio de Janeiro. Pois é, o Regal foi embora , deixou todos tristes e chocados com seu desaparecimento e fica aqui a minha homenagem a esse profissional competente que tenho certeza foi acelerar em outro plano.                                  

TORO CADA VEZ MAIS FORTE        
      
A picape Fiat Toro tem sido um sucesso de vendas. É a segunda picape mais vendida no Brasil, e cada vez que testo uma nova versão fico mais certo de que a Fiat acertou a mão com este veículo que é bonito, seguro, confortável, prático e tem motorização para todos os gostos. Agora estou testando a versão 2.0 Flex com câmbio automático. Em breve coloco neste espaço os meus comentários.