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ABIH-RJ encaminhou, hoje (16), uma carta ao prefeito eleito Marcelo Crivella
como um apelo para manutenção da Secretaria Especial de Turismo do Município do
RJ, órgão de extrema relevância para o desenvolvimento do setor.
Exmo. Sr. Prefeito Marcelo Crivela
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Reporto-me
a Vossa Excelência, em nome de toda a indústria do turismo, para um apelo que
pode mudar o rumo de nossa atividade: a Prefeitura do
Rio não pode prescindir da Secretaria Municipal de Turismo. Durante anos em nossa cidade, o turismo foi uma atividade secundária na composição das Secretarias
Municipais, um apêndice de outras políticas públicas.
Mais tarde,
e até hoje, mesmo sendo aplicada por uma Secretaria
Especial, sem a estrutura essencial, obrigada a respirar pelos pulmões da
RioTur, o turismo ganhou assento no núcleo de decisões do governo municipal.
Dali nasceram tão importantes iniciativas e ações que nos ajudaram a colocar a
cidade no papel de anfitrião do turismo mundial nos últimos anos.
Num cenário
de recessão, a Prefeitura do Rio precisará de
recursos para a saúde, educação, segurança, saneamento e inúmeras outras
frentes. O turismo é a atividade econômica que melhor,
e mais rapidamente, pode ajudar. Que indústria
poderia responder de maneira tão ágil? Não precisamos subir mais prédios,
construir fábricas, contratar e treinar funcionários. Não precisamos despender
de enormes investimentos para levantá-la, visto que, nos últimos anos, foram
injetados cerca de 10 bilhões de reais em nosso segmento, que está totalmente
renovado.
Ter,
no conjunto das Secretarias Municipais a Secretaria de Turismo, com capacidade
para elaborar e apoiar projetos, fiscalizar e incentivar iniciativas, é uma
providência essencial para fazer um governo dar certo, em especial no nosso Rio
de Janeiro.
Fica
nosso
apelo, senhor prefeito. O Rio precisa de uma
estrutura forte para explorar o turismo como atividade econômica essencial. Nossa
cidade respira turismo por vocação, e de mãos dadas estão a cultura, a
gastronomia, os esportes, o entretenimento. Acabar com a secretaria seria ir
contra uma potência vocacional, contrariar uma inclinação natural. Um
retrocesso.
Alfredo
Lopes
Presidente
da Associação de Hotéis do Rio de Janeiro e do Rio Convention & Visitors
Bureau