- Se em função do trabalho dos engenheiros e arquitetos do Município os prazos
para a entrega das obras olímpicas estão sendo cumpridos, por que o Prefeito
Eduardo Paes não cumpre também os prazos e compromissos assumidos com a
categoria? – questionou Mozart Rangel, vice-presidente da Seaerj, entidade que representa
engenheiros, arquitetos e geólogos dos órgãos públicos.
A categoria está sendo mobilizada para uma concentração na Praia de Copacabana,
em frente à Rua Princesa Isabel, onde está sendo montada a arena do vôlei de
praia para mais este evento teste das Olimpíadas, com a disputa de partidas
entre 1 e 6 de setembro. O ato de protesto acontecerá durante a abertura do
evento. Na ocasião, a categoria distribuirá também uma carta aberta à população
para dar conhecimento público sobre suas reivindicações e atuação.
Esta é a primeira das muitas ações previstas dentro do movimento dos
engenheiros e arquitetos municipais como forma de sensibilizar a Prefeitura do
Rio que há mais de um ano, apesar de sucessivas promessas, se recusa a receber
as lideranças da categoria a fim de dar andamento às negociações.
Nos
quadros da Prefeitura do Rio trabalham hoje cerca de 1.300 engenheiros,
arquitetos e geólogos os quais estão sem revisão da tabela de vencimentos há
sete anos, acumulando defasagem de aproximadamente 60% em relação ao mercado.
São estes profissionais que acompanham e fiscalizam todas as obras realizadas
na cidade para preparação das Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016.