O coordenador da Rede Nacional de Religiões
Afro-Brasileiras e Saúde, José Marmo da Silva, afirmou que é necessário
garantir os direitos dos negros e lutar contra a intolerância religiosa.
“Precisamos informar os direitos da população negra e nos atentar para a saúde
e cuidados que devem ser tomados dentro dos terreiros. Temos que exigir
respeito, principalmente nas questões religiosas. As religiões de origem
africana devem ser respeitadas”, disse.
 Neno Ferreira, coordenador de Políticas para Diversidade
Sexual, ressaltou a importância do evento. “É muito importante discutir temas
como intolerância religiosa, racismo e prevenção de doenças sexualmente
transmissíveis. Conseguimos reunir pessoas importantes do candomblé no
município para falar de questões que devem ser discutidas”, afirmou Neno.
A líder religiosa Maria do Nascimento, 77 anos, a Mãe
Meninazinha de Oxum, ficou muito satisfeita com a abordagem do tema. “Temos que
lutar pela nossa religião, contra o preconceito, porque é preciso haver
respeito”. Já Palmira Ferreira, 69 anos, a Mãe Palmira de Iansã, disse que é
muito importante esta iniciativa. “É necessário conscientizar a população e
pregar contra a intolerância religiosa e contra qualquer tipo de preconceito”,
enfatizou.
