Willian e Kate se beijam no balcão de Buckingham |
Isso me fez lembrar que os nossos monarcas brasileiros, (apesar de vivermos num país Republicano democrático, onde todos tem direito a votar no seu governante), até hoje cobram o laudêmio pelas terras que um dia pertenceram a nossa realeza. Assim, curiosa como sou pesquisei e resolvi compartilhar o absurdo!
Essa matéria é de junho de 2009. Veja só quanto cada membro recebia quando algum imóvel era negociado lá em Petrópolis. Imagina hoje que o mercado imobiliário está super aquecido! Eles devem receber até 10 mil reais por mes cada um.
Especialistas calculam que cada membro da família real do ramo de Petrópolis receba entre R$ 3 mil e R$ 5 mil mensais com a taxa de laudêmio.
"A família real brasileira voltou a ser manchete com a morte do príncipe Pedro Luiz de Orleans e Bragança, 26 anos, no Airbus da Air France".
E uma velha discussão aflorou, outra vez, sobre privilégios que os descendentes da realeza nacional ainda possuem na velha e imperial Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro.
Talvez apenas os brasileiros mais bem-informados saibam que a família imperial recebe o laudêmio – uma taxa sobre a venda de todos os imóveis da região central de Petrópolis.
O laudêmio é um tributo que foi instituído pela coroa portuguesa quando as terras coloniais do Brasil pertenciam a Portugal. Ao promover a colonização de nosso país, as terras eram distribuídas a quem quisesse ocupá-las para produção de alimentos, e seus donatários eram conhecidos como foreiros, ou seja, tinham a titularidade dos imóveis, mas pagavam uma taxa – o laudêmio – sempre que se desfaziam da propriedade.
Como a área central de Petrópolis foi uma fazenda de propriedade de Dom Pedro II e hoje é uma área nobre da cidade, seus herdeiros recebem 2,5% sempre que um imóvel nesta região é negociado. Especialistas calculam que cada membro da família real do ramo de Petrópolis receba entre R$ 3 mil e R$ 5 mil mensais com a taxa de laudêmio.
Para a família imperial talvez seja apenas um ‘troco’, mas mostra a generosidade da República brasileira com os descendentes de nossa nobreza real derrubada em 1889."
Paula Caruso Campuzano