segunda-feira, 24 de maio de 2010

Bebidas alcoólicas em garrafas pets podem deixar de circular no Rio

Lei Sirkis proíbe preventivamente comercialização de cervejas em garrafas plásticas.


Não poderão ser comercializadas, no município do Rio de Janeiro, bebidas alcoólicas vendidas em garrafas tipo PET (Politereftalato de Etileno) Projeto de Lei nº 37/2009, de autoria do Vereador Alfredo Sirkis, foi aprovado em 11 de Maio em segunda votação, pela Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro e será encaminhada para sanção do Prefeito Eduardo Paes.

A preocupação do vereador é prevenir o uso de garrafas PET para embalagem de cervejas que estaria nos planos das empresas de bebidas menores genericamente conhecidas como “tubaínas”. O Brasil produz anualmente mais de onze bilhões de garrafas PET e a grande maioria é descartada sem destinação específica boa parte terminando em rios, canais, lagoas, baias e praias. Na melhor das hipóteses, elas irão para os aterros sanitários, dificultando o processo de decomposição de matérias orgânicas lá depositadas..

“No entanto, ao invés de ações efetivas para reciclar esse material, o país sofre a ameaça um incremento de mais de 100% na produção deste material, se começar a ocorrer, no Brasil a produção de cervejas neste tipo de embalagem. Isto significa dizer que estamos na iminência de dobrar o número de unidades jogadas na natureza”, entende Sirkis.

“Conversei várias vezes com responsáveis estaduais e federais sobre isso, inclusive o ex-ministro Minc e, até agora, a instância federal não gestou medidas preventivas nesse sentido. Essa é uma contribuição que estou dando no âmbito municipal. O exemplo do Rio tende a ser imitado”