Prezados senhores, boa noite.
Faço minhas as palavras do Sr. Rogério Andrade, palavras essas publicadas na coluna Fala, Barra ! deste Domingo, e complemento com as seguintes informações.
- Boa parte do problema comentado por ele diz respeito aos veículos da Delegacia de Homicídios, que passou a funcionar recentemente no local aonde funcionava a 16ª Delegacia Policial, na esquina da Rua Ivan Raposo com a Av. Alda Garrido. E não são só os veículos oficiais, que ocupam ambos os lados do canteiro central da Av Alda Garrido, bem como da Rua Ivam Raposo, mas também os veículos particulares dos policiais.
- Esses veículos são estacionados também sobre as calçadas da redondondeza, de modo totalmente irregular, inviabilizando a passagem de nós pedestres, que somos então obrigados a andar pela faixa de rolamento, de modo super perigoso, tumultuando a vida de nós moradores-contribuintes.
- Os policiais, quando vão sair para alguma missão, esquecem que estão dentro de uma área totalmente residencial (pagamos inclusive um IPTU mais caro por conta disto), a ficam brincando com seus fuzis e suas pistolas, obstruindo a já reduzida pista de rolamento e até mesmo bloqueando-a, enquanto se preparam para entrar em seus veículos.
- Praticamente todo o trecho da Av Alda Garrido que vai da Av Afonso Taunay até a metade do cruzamento com a Rua Gumercindo da Silva, tornou-se estacionamento, em ambos os lados dos veículos oficiais e dos veículos dos policiais.
- Toda a vez que acontece algum homicídio "interessante", o local torna-se um verdadeiro circo, pois além dos veículos oficiais, juntam-se a eles os de vocês da imprensa.
- Não queremos essa delegacia funcionando aqui dentro do Jardim Oceânico, área nobre da Barra da Tijuca. Pagamos um IPTU muito caro, e essa delegacia, como também a antiga 16ª nunca trouxeram nem trarão qualquer benefício para os moradores, muito pelo contrário. Nos meus 30 anos de morador da Barra, nas poucas (felizmente) vezes que necessitei de algo da 16ª DP, nunca fui atendido, pois eles são completamente despreparados, desequipados e não têm o menor interesse em nos atender, já que não vai dar "IBOPE".
- Acidentes tem acontecidos, com enorme frequencia, tanto de dia como à noite, pois a nossa visão ao tentarmos fazer um retorno ou conversão está totalmente obstruída por esses veículos.
- No sábado de carnaval, a "eficiente" Guarda Municipal, estava na minha rua, a Prof. Coutinho Frois, multando e rebocando carros que foram estacionados para o pessoal ir praia, sem que haja qualquer placa informando de tal proibição. Quando desci para perguntar a militar qual era a justificativa, pois como síndico de meu prédio, preciso e necessito saber o que pode e o que não pode acontecer na minha calçada, a militar me respondeu que os veículos estavam estacionados a menos de 50 metros da esquina da minha rua com a Alda Garrida, e mais, que aquela região da rua, por conta da existência dos fundos do Colégio Santa Mônica, não podia ser local de estacionamento, mas foi e continua sendo incapaz de multar os veículos de um dirigente da Escola de Samba Grande Rio, que faz de sua calçada na esquina da Rua Prof. Coutinho Frois com Av Monsenhor Ascânio estacionamento privativo
- Quando há cerca de 6 anos, a Prefeitura permitiu que o Colégio Santa Mônica, adquirisse dois terrenos (um com testada para a Av Rodolfo Amoedo e outro com testada para a Prof. Coutinho Frois) e os unificasse, transformando num terreno só com testada para a Av. Rodolfo Amoedo, para poder construir sua unidade escolar, eu consegui embargar a obra, pois o Estudo de Impacto de Vizinhança nunca fora feito, mas infelizmente, após dois anos, a Prefeitura liberou a construção, alegando que o tal colégio não causaria impacto algum à vizinhança. Pois bem, dois ou três meses depois de inaugurado, a Prefeitura colocou placas de Proibido Estacionar, alegando agora que o tal colégio estava causando um fluxo de veículos muito grande na Prof. Coutinho Frois e na Rodolfo Amoedo, e que o colégio necessitava de carregar e descarregar material e que isso só poderia acontecer pelos "fundos" do mesmo. É brincadeira !!!!
Sds, Henrique Santos