David Zee
Nos últimos 20 anos o intenso crescimento do Recreio dos Bandeirantes não foi devidamente acompanhado com investimentos de infra-estrutura urbana básica por parte do poder público. O pouco realizado só foi possível devido a reivindicação da organização social local através de ONG’S e Associações de Moradores.
Com este cenário é fácil perceber que quanto melhor estivermos organizados e atuantes, tanto maior serão as ações de melhoria da funcionabilidade urbana da região. A participação da sociedade é extremamente importante em um município repleto de problemas e de recursos insuficientes.
A sociedade local tem plena consciência dos problemas locais, pois as vivencia diariamente. Com esta sensibilidade fica fácil hierarquizar o nível de incomodo de cada um deles. Contudo é difícil de ter uma visão integrada dos desdobramentos destes problemas no contexto urbano local. Tal noção é fundamental, pois não há recursos para atacar todos os problemas de forma instantânea. Ao se conseguir diagnosticar o equipamento urbano mais urgente, que atenda a um maior número de pessoas e que promova um efeito cascata que possa resolver um maior número de problemas, esta seria a escolha mais eficaz.
Neste sentido as organizações comunitárias têm a responsabilidade de analisar e discutir com os moradores para que possam definir a alternativa mais eficaz a ser reivindicada.
Repito, não há recursos para resolver todos os problemas. Temos apenas uma oportunidade para atender a inúmeras necessidades, todas urgentes.
Assim com a participação de um maior número de moradores, profissionais técnicos e de lideranças comunitárias a decisão torna-se mais representativa, tecnicamente eficaz e politicamente respaldada. A estratégia tem que ser participativa, técnica e convergente. Debates solitários, emotivos e fragmentados devem ser evitados ao máximo. A responsabilidade da representação comunitária exige mais benefícios coletivos e menos vantagens pessoais. Os debates devem ser conclusivos e objetivos evitando-se os discursos pessoais e estéreis. Ao final devem gerar um documento com as principais resoluções. Desta forma surgem as propostas e alternativas que devem ser divulgadas para toda coletividade e principalmente reivindicada junto ao dirigente público.
A participação paritária do 1º Setor (Governo), 2º Setor (Empresários) e 3º Setor (Sociedade) em debates abertos para se discutir as principais reivindicações de uma comunidade é muito importante.
Iniciativas como o VI Fórum do Meio Ambiente organizado pela ACIR – Associação Comercial do Recreio bem como o debate promovido pela Câmara Comunitária da Barra da Tijuca – CCBT com o Secretário Estadual de Transporte, Júlio Lopes, sobre o Metrô Barra são belos exemplos da união do 1º, 2º, e 3º Setor na procura das soluções conjuntas e integradas.
O princípio da liderança se baseia em duas qualidades: a generosidade e a ética nas relações.
David Zee
Nos últimos 20 anos o intenso crescimento do Recreio dos Bandeirantes não foi devidamente acompanhado com investimentos de infra-estrutura urbana básica por parte do poder público. O pouco realizado só foi possível devido a reivindicação da organização social local através de ONG’S e Associações de Moradores.
Com este cenário é fácil perceber que quanto melhor estivermos organizados e atuantes, tanto maior serão as ações de melhoria da funcionabilidade urbana da região. A participação da sociedade é extremamente importante em um município repleto de problemas e de recursos insuficientes.
A sociedade local tem plena consciência dos problemas locais, pois as vivencia diariamente. Com esta sensibilidade fica fácil hierarquizar o nível de incomodo de cada um deles. Contudo é difícil de ter uma visão integrada dos desdobramentos destes problemas no contexto urbano local. Tal noção é fundamental, pois não há recursos para atacar todos os problemas de forma instantânea. Ao se conseguir diagnosticar o equipamento urbano mais urgente, que atenda a um maior número de pessoas e que promova um efeito cascata que possa resolver um maior número de problemas, esta seria a escolha mais eficaz.
Neste sentido as organizações comunitárias têm a responsabilidade de analisar e discutir com os moradores para que possam definir a alternativa mais eficaz a ser reivindicada.
Repito, não há recursos para resolver todos os problemas. Temos apenas uma oportunidade para atender a inúmeras necessidades, todas urgentes.
Assim com a participação de um maior número de moradores, profissionais técnicos e de lideranças comunitárias a decisão torna-se mais representativa, tecnicamente eficaz e politicamente respaldada. A estratégia tem que ser participativa, técnica e convergente. Debates solitários, emotivos e fragmentados devem ser evitados ao máximo. A responsabilidade da representação comunitária exige mais benefícios coletivos e menos vantagens pessoais. Os debates devem ser conclusivos e objetivos evitando-se os discursos pessoais e estéreis. Ao final devem gerar um documento com as principais resoluções. Desta forma surgem as propostas e alternativas que devem ser divulgadas para toda coletividade e principalmente reivindicada junto ao dirigente público.
A participação paritária do 1º Setor (Governo), 2º Setor (Empresários) e 3º Setor (Sociedade) em debates abertos para se discutir as principais reivindicações de uma comunidade é muito importante.
Iniciativas como o VI Fórum do Meio Ambiente organizado pela ACIR – Associação Comercial do Recreio bem como o debate promovido pela Câmara Comunitária da Barra da Tijuca – CCBT com o Secretário Estadual de Transporte, Júlio Lopes, sobre o Metrô Barra são belos exemplos da união do 1º, 2º, e 3º Setor na procura das soluções conjuntas e integradas.
O princípio da liderança se baseia em duas qualidades: a generosidade e a ética nas relações.
David Zee