terça-feira, 7 de julho de 2009

Eduardo Paes consegue investimentos de R$ 340 milhões para acabar com as enchentes na Baixada de Jacarepaguá

O prefeito Eduardo Paes firmou em Brasília uma parceria com o Governo Federal que vai significar o fim das enchentes para a população que vive na Baixada de Jacarepaguá. As obras de recuperação da Bacia de Jacarepaguá foram incluídas no PAC Drenagem, que vai destinar R$ 4,7 bilhões para cidades que sofrem constantemente inundações em períodos de chuva.
Durante a solenidade, no Palácio do Buriti, Eduardo Paes – acompanhado do secretário municipal de Obras, Luiz Antônio Guaraná – assinou o contrato de cooperação na área de saneamento com o Ministério das Cidades, assegurando investimentos de R$ 340 milhões para as obras em Jacarepaguá. O ministro das Cidades, Márcio Fortes, e o governador Sérgio Cabral também participaram do evento.
As obras de macrodrenagem dos rios, lagos e canais da Baixada de Jacarepaguá, além de ações de reflorestamento das encostas e de remanejamento de famílias em áreas de risco, vão beneficiar pelo menos 8 mil pessoas que vivem hoje irregularmente às margens da Bacia, que inclui os rios Grande, Anil, das Pedras e seus afluentes.
O projeto para Bacia de Jacarepaguá foi desenvolvido por Eduardo Paes em 1996, quando ainda era subprefeito da região, logo após a grande enchente em fevereiro daquele ano que causou mais de 40 mortes. Com a liberação dos R$ 340 milhões do Governo Federal, a prefeitura vai investir um volume de recursos quatro vezes maior do que foi aplicado nos últimos trezes anos na Baixada de Jacarepaguá e garantir uma solução definitiva para o problema freqüente de inundações daquela área.
“É com grande alegria vim a Brasília porque acompanho de perto o drama das famílias que sofrem com as enchentes em Jacarepaguá há 16 anos. Na minha primeira conversa com o presidente Lula logo depois do resultado das eleições, eu já buscava recursos para viabilizar esse projeto. O meu secretário de Obras, Luiz Antônio Guaraná, esteve em Brasília cinco vezes este ano só para tratar deste assunto. Agora, finalmente podemos assegurar aos moradores de Jacarepaguá que as obras vão sair do papel, garantindo mais qualidade de vida para população e mais proteção ao meio ambiente”, disse o prefeito.
Além do Rio de Janeiro, outros 108 municípios em 18 estados brasileiros serão beneficiados com os investimentos anunciados hoje em saneamento básico, com obras de drenagem urbana e manejo de águas das chuvas. A verba é oriunda do Orçamento Geral da União, de financiamentos do FGTS e do FAT. Os projetos preveem construção de redes e galerias de águas pluviais, dragagem e canalização de cursos de água, implantação de parques e construção de reservatórios de amortecimento de cheias, também conhecidos como piscinões, entre outras iniciativas.
No Estado do Rio de Janeiro serão investidos mais de R$ 800 milhões em projetos de 10 municípios. O governo do Estado também assinou o protocolo de cooperação, priorizando investimentos na Região Metropolitana e no Norte Fluminense. Um dos projetos na Baixada Fluminense vai garantir a dragagem dos canais secundários e intervenções de macrodrenagem e implantação de diques, em especial na margem esquerda do rio Sarapuí, que sofre de constantes enchentes no trecho que vai de Duque de Caxias a São João de Meriti. Outros projetos são na área de Campos dos Goytacases, onde serão drenados canais e realizadas obras de recuperação do sistema de diques e canais da Baixada Campista.
“Um programa como esse vai permitir, já e no futuro, evitar tragédias das inundações causadas pelas chuvas em nosso estado e em tantos outros no país. É mais uma parceria dos governos para melhorar a vida de todos, em especial, a dos menos favorecidos”, disse o governador Sérgio Cabral.
“Além das obras, o importante também é que governo federal, estadual e prefeitura trabalhem juntos para evitar que novas casas ocupem irregularmente córregos, beira de rios. Só assim podemos sonhar que daqui a 20, 30 anos teremos pessoas morando em condições mais dignas”, disse o presidente Lula.