terça-feira, 30 de junho de 2009

Abertura da avenida Grande Canal

* Luan Seixas

Uma via alternativa para os moradores da Barra fugirem do trânsito

Com o crescimento acelerado da Barra da Tijuca, moradores que pegam seus carros todas as manhãs ou fins de tarde, ficam cansados e estressados com o trânsito caótico que se forma na região. Não há como sair da Barra no horário de “rush” sem ficar preso em algum ponto do bairro, dentro de um congestionamento muito
chato, que de mês a mês piora.
A Avenida Fantasma

Com o crescimento acelerado da Barra da Tijuca, moradores que pegam seus carros todas as manhãs ou fins de tarde, ficam cansados e estressados com o trânsito caótico que se forma na região. Não há como sair da Barra no horário de “rush” sem ficar preso em algum ponto do bairro, dentro de um trânsito muito chato, que de mês a mês piora.
Uma via alternativa à Avenida Avenida das Américas e a Avenida Sernambetiba, é uma via que deveria seguir paralelamente à Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso, mais conhecida como Avenida Canal de Marapendí. Entretanto, construções irregulares à beira do Canal, atrapalham não só a abertura da via alternativa, batizada de via 2, como também poluem a bacia hidrográfica.
A Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso (antiga Avenida Canal de Marapendi), via paralela à Avenida Sernambetiba (lado ímpar) que em muito aliviaria o tráfego da região, não é concluída, única e exclusivamente, para não irritar os moradores do Barramares, Atlântico Sul, Village Oceanic, entre outros.
Segundo o atual secretário de obras do município, Luis Antônio Guaraná, essa discussão está parada na justiça.
"Precisamos resolver os primeiramente os problemas judiciais. Após conseguirmos resolver esses problemas, entraremos imediatamente com as obras. Esse é um problema que dura mais de 20 anos. Ele se iniciou quando eu era subprefeito e eu notifiquei as casas; eles entraram na justiça e hoje temos ali uma grande briga judicial. Inclusive por falta de cuidado a prefeitura chegou a perder em alguma instância alguns processos. Portanto, estamos tendo agora muita atenção, muito cuidado, para agende conseguir retomar o protagonismo da prefeitura nesse processo, e poder vencê-los e liberar, assim, as áreas públicas para a abertura dessas vias", contou o secretário de obras do município, Guaraná.
A Avenida que se tornou fantasmagórica e um sonho para moradores que percorrem curtos espaços dentro do bairro almejam a resolução desse problema o mais rápido possível, possibilitando futuramente andar pela Barra, sem ter que passar pelas Américas, fugindo de trânsitos que quase todos os dias se formam em locais já conhecidos por moradores.
O presidente licenciado da Associação dos moradores Tijucamar e Jardim Oceânico (Amar), Erik Pereira, apóia a construção:
“Nós apoiamos a construção dessa via alternativa à Avenida Sernambetiba como também a retirada das invasões que aconteceram naquelas margens", disse Pereira.
Algumas pessoas esclarecidas e inteligentes, moradores da Barra, não conseguem enxergar que cada área "doada" significa uma escola ou uma praça a menos. Cada aparente ato de bondade das autoridades é, na verdade, parte de uma política maquiavélica, que agrada o egoísmo pessoal de alguns, em detrimento do bem-estar coletivo. Em meio a tantos desmandos, vale elogiar o Riviera dei Fiori, único conjunto de prédios da Barra, que pode ser considerado condomínio, e que, mesmo assim, respeitou seus limites, cercando com grades, apenas as áreas próprias, mantendo as calçadas livres e deixando ao tráfego público todas as vias externas.
Guaritas podem e devem ser utilizadas para a segurança dos moradores. Mas, nunca para proibir a entrada de pessoas e sim para, em caso de necessidade, bloquear a saída de maus elementos.
As autoridades tem que retirar tanto os invasores pobres quanto os ricos.