
Três mil operários trabalharam dia e noite para entregar a Cidade da Música parcialmente pronta e receber os convidados para o espetáculo de inauguração com a Orquestra Sinfônica Brasileira, sob a regência do maestro Roberto Mincsuk. A apresentação na festa foi com ópera e balé e agora serão necessários mais três meses de testes de acústica e regulagem de equipamentos. O investimento chegou a R$ 518 milhões em meio a muita polêmica. A manutenção agora custará R$ 6 milhões por ano. A Cidade da Música não tem mais o nome de Roberto Marinho a pedido da família.
Cidade da Música Inauguração em clima de condenação
Pronta só Deus sabe quando ficará. Sem acabamento, paredes no osso, jardins por fazer e um cheiro ainda de obra inacabada com reflexos graves para o trânsito... É assim que está a Cidade da Música, na Barra, que obrigou o Prefeito César Maia a ficar sem dormir tamanho o número de problemas para chegar finalmente à sua inauguração. Quase tudo é precário e os melhores ambientes, na entrega, a grande sala de cinema, três lojas, um café no estilo mais sofisticado possível, um restaurante, foyer musical e as sete salas de ensaio, todas com tratamento acústico, além de 10 salas de aula para os músicos da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Pronta só Deus sabe quando ficará. Sem acabamento, paredes no osso, jardins por fazer e um cheiro ainda de obra inacabada com reflexos graves para o trânsito... É assim que está a Cidade da Música, na Barra, que obrigou o Prefeito César Maia a ficar sem dormir tamanho o número de problemas para chegar finalmente à sua inauguração. Quase tudo é precário e os melhores ambientes, na entrega, a grande sala de cinema, três lojas, um café no estilo mais sofisticado possível, um restaurante, foyer musical e as sete salas de ensaio, todas com tratamento acústico, além de 10 salas de aula para os músicos da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Quem passa do lado de fora e vê a imponência do empreendimento, que custou aos cofres públicos R$ 500 milhões, nem imagina a complexidade da arquitetura, com rampas de acesso longas e deixando o visitante cansado com a subida e, pior, com outra longa descida. Deu para o gasto na inauguração, mas o prefeito eleito Eduardo Paes precisará de muita disposição para manter o gigante. A terceirização foi a saída encontrada, por isso até muitos móveis, inclusive fogões industriais para o restaurante, nem foram definidos porque os vencedores das licitações poderão optar por modelos ao gosto de cada uma das empresas. Os custos podem passar ainda dos R$ 500 milhões.
Diante de tantos problemas, em parte pelo gigantismo da obra e atrasos em sua execução, a Prefeitura cancelou a Ópera “Tosca”, de Puccini, que será apresentada pela Orquestra Sinfônica Brasileira. O calendário de espetáculos, após a inauguração, segue e o Prefeito César Maia não esconde um fundo de satisfação interior ao revelar que os recursos em caixa, compromissados com o empreendimento, estão garantidos para a programação até o final de março de 2009.