
Crise não é agora, por isso hábitos da doação mudam diariamente. Menos carros, mais vicicletas e pastos com cavalo
O automóvel vai aos poucos saindo de cena e cede esppaço para o transporte coletivo de massa. E não está longe a volta das charretes. As bicicletas estão no cenário diário, cada vez mais com ciclovias.
O automóvel pode sair de cena e virar passado. O cavalo com a charrete ao contrário, podem sair do túmulo e virar presente.
Do jeito que está a sustentação da indústria automobilística fica cada vez mais ameaçada e não é só pela crise internacional, que começou no setor imobiliário dos Estados Unidos e agora atinge as três grandes americanas: General Motors, Ford e Chrysler com mais de 500 mil desempregados. A sociedade local, que demonstra todo o pavor de parar em sinais de trânsito à noite, cai mesmo para outras opções de segurança. Ou ficar em casa ou se distrair nos bares, restaurantes e até quiosques mais perto de onde residem.
As pressões trazem conseqüência e o Poder Público, alheio ao sentimento humano, nem observa que boa parte passou a andar de ônibus, outra de carona e a maioria entregando os pontos e deixando de fazer o que gosta. Jogo de sueca entre amigos, assistir futebol em bares e restaurantes perto de casa ao contrário de preferir ir ao Maracanã, reduzir seus passeios com a família na orla marítima e até viajar para outras cidades virando sonho do passado passaram de comportamento normal para hábitos que caíram no esquecimento.
Como fugir de tudo isso, inclusive de assaltos e balas perdidas no confronto com tanto ódio de assaltantes contra a sociedade? Passar a caminhadas e muito breve imaginar que as carroças à cavalo estarão de volta. Nesse conflito de mudanças em pleno século XXI, o combustível para o veículo provoca irritação em motoristas e nos que acompanham a cotação do barril de petróleo no mercado internacional. Em pleno 2007 e início de 2008, o preço do barril estava em U$ 150 dólares, hoje gira em torno dos U$ 50 dólares com a crise mundial. E a pergunta é feita em todos os postos de gasolina, sem resposta ou qualquer medida do Governo: porque o preço da gasolina subiu, subiu e subiu enquanto podia, e agora que a cotação internacional caiu, o preço nas bombas de abastecimento não registraram queda proporcional.