terça-feira, 16 de setembro de 2025

CAFÉ COM LABATT

 O CORREDOR FERROVIÁRIO que os

“AMIGUINHOS do NORTE” e SEUS

EMPREGADOS, aqui do Brasil,

NÃO QUEREM QUE VIRE REALIDADE

Ricardo Labatt

A via de escoamento que, encurta distâncias, trás economia e, nos

tira da dependência do Canal do Panamá, e de outras rotas que nos

impõem, como únicas alternativas, é uma ferrovia transcontinental,

com cerca de 4,5 mil quilômetros de extensão, concebida para

reduzir em cerca de 10 dias o tempo de transporte de mercadorias

brasileiras para a Ásia.


O projeto prevê a ligação do Porto de Ilhéus, na Bahia, ao Porto de

Chancay, no Peru, atravessando o interior do Brasil por via férrea e,

criando uma rota alternativa para o transporte de mercadorias do

Atlântico para o Pacífico.

O custo do projeto que irrita os EUA é estimado em US$ 10 bilhões,

segundo o acordo firmado entre a Infra S.A., vinculada ao Ministério

dos Transportes, e o Instituto de Planejamento da estatal China

Railway.

A Bioceânica permitirá que o Brasil se integre por completo, além de

nos conectar com quem compra nossos produtos e nos trás

tecnologia de ponta. Fazendo com que o Brasil, de um salto

qualitativo em seus corredores de comércio e, definitivamente, da

esfera de influência, de quem NUNCA permitiu, o nosso

desenvolvimento, muito menos que nos tornássemos independentes

desses governos e países, hoje irreversivelmente decadentes, que

nos exploram há séculos. Consolidando o fim do Euro-centrismo.

A maior barreira para a realização deste elo permanente entre o

Brasil e o porto de Chancay, no Peru, são os Andes. Porém,

dependendo dos rumos que o Brasil siga, a partir de 2027 a China

promete trazer suas perfuratrizes de grande porte e alta tecnologia,

como as utilizadas em projetos de mineração e engenharia civil,

capazes de perfurar rocha em grandes profundidades e, com a

possibilidade de perfurações longas e de grande diâmetro, como no

caso do projeto de irrigação no Peru que exigiu uma broca de 305

metros.

No trajeto serão alternadas perfuratrizes de diferentes tipos, rotativas

e de percussão. As escolhas serão definidas de acordo com a dureza

da rocha e da necessidade específica do projeto, que ainda depende

das posições do País diante do comércio internacional, uma vez que

existem os que atrasaram esta dádiva, por simples ideologia burra e

submissão aos “amiguinhos do norte”. Caso estes retornem, quem

sabe, nos afastem dos benefícios comerciais que teríamos, com esse

acordo, que nos aproxima ainda mais, dos “cumunistas” malvadões.

Afinal, para alguns, quem possui algo para vender deve mesmo

escolher o comprador, de acordo com a ideologia ou com os laços

criados entre o Quintal e a Casa Grande.