quarta-feira, 23 de julho de 2025

GERAL

 Assessoria jurídica especializada é aliada na negociação de dívidas e na preservação de empresas

Advogado Sandro Wainstein destaca que a atuação preventiva e estratégica evita perdas maiores e favorece a continuidade dos negócios.

Em um cenário econômico ainda marcado por instabilidade e recuperação pós-crise, muitas empresas enfrentam dificuldades financeiras e acumulam dívidas com fornecedores, instituições financeiras e entes públicos. Diante desse panorama, a negociação de passivos ganha protagonismo como ferramenta para preservar a atividade empresarial e evitar perdas mais graves.

Segundo o advogado Sandro Wainstein, especialista em negociação empresarial e gestão de crises, a presença de uma assessoria jurídica especializada é fundamental nesse processo. "A negociação de dívidas não é apenas uma conversa com credores. Ela exige preparo técnico, leitura estratégica do cenário e conhecimento jurídico aprofundado para garantir acordos viáveis e sustentáveis", afirma o advogado.

Wainstein explica que, muitas vezes, o empresário busca renegociar dívidas quando a situação já está insustentável, o que limita as opções. "Com orientação jurídica desde os primeiros sinais de dificuldade, é possível construir alternativas antes que a empresa entre em colapso. A assessoria jurídica permite proteger o patrimônio, preservar empregos e manter a atividade funcionando, mesmo diante de grandes desafios."

Entre os principais erros cometidos por empresas em crise está a tentativa de resolver tudo sozinhas ou de forma informal, sem respaldo legal. "Isso pode levar a acordos desequilibrados, perda de ativos importantes ou até ações judiciais que agravam o problema. O suporte jurídico garante segurança e assertividade na tomada de decisões", reforça.

O advogado ainda destaca que, além de renegociar prazos e valores, o papel do jurídico é identificar oportunidades de revisão de contratos, mediações e até medidas judiciais que podem beneficiar a empresa no médio e longo prazo. “Negociar dívidas não é um sinal de fraqueza, mas de inteligência de gestão. E com o suporte certo, é possível transformar uma crise em oportunidade de reorganização e crescimento”, conclui.