segunda-feira, 23 de junho de 2025

GERAL

                                                     Jornalistas & Cia


Cícero Sandroni morreu na manhã de 17/6, em casa, no Rio de Janeiro, aos 90 anos, em decorrência de choque séptico causado por uma infecção urinária. Deixa viúva, Laura de Athayde Sandroni, cinco filhos e um neto. O velório foi na sede da Academia Brasileira de Letras (ABL), onde ocupava a cadeira nº 6, às 10h, nesta quarta-feira (18/6).


Nascido na cidade de São Paulo, mudou-se para o Rio de Janeiro ainda criança. Iniciou a carreira em 1954, na Tribuna da Imprensa, e passou depois ao Correio da Manhã. Trabalhou ainda no Jornal do Brasil e em O Globo, principalmente na cobertura da política exterior, e nas revistas O Cruzeiro, Fatos e Fotos, Manchete e Tendência, como editor. Colaborou com a revista Elle e com resenhas literárias em O Globo.


Participou da cobertura da inauguração de Brasília e, convidado pelo primeiro prefeito da nova capital, assumiu a Secretaria de Imprensa da cidade. Quando Franco Montoro era ministro do Trabalho de João Goulart, em 1962, foi seu subchefe de gabinete, entre outros cargos públicos que exerceu.


Foi conselheiro e secretário da ABI − Associação Brasileira de Imprensa, nas gestões de Barbosa Lima Sobrinho, de quem era muito próximo. Eleito para a ABL em 2003, ocupou a presidência da entidade em 2007.