terça-feira, 17 de junho de 2025

GERAÇÃO SAÚDE

                                         Associação Viva e Deixe Viver

Associação Viva e Deixe Viver celebra atuação em hospitais do Rio de Janeiro e formação de novos voluntários

Presente no Estado há 20 anos, a entidade atua em 15 hospitais e conta atualmente com 105 contadores de histórias, que levam afeto e acolhimento a crianças e adolescentes


Cinco anos após o início da pandemia da Covid-19, a Associação Viva e Deixe Viver comemora o fortalecimento de sua atuação presencial no Estado do Rio de Janeiro. A organização, que promove bem-estar e acolhimento por meio do contato de histórias para crianças e adolescentes em ambientes hospitalares em todo o Brasil, conta, atualmente, com 105 voluntários ativos para 15 hospitais cidades do Rio e de Niterói.

O afastamento temporário de algumas instituições hospitalares ocorreu devido a mudanças administrativas nas unidades de saúde parceiras e à redução no número de voluntários após a pandemia. Nesse contexto, o retorno das atividades no HEMORIO e a chegada a Niterói D'Or representam marcos simbólicos da reativação das parcerias com os hospitais e da retomada da atuação da organização em seu pleno potencial.

“O retorno dos contadores de histórias aos hospitais tem sido emocionante e cheio de significado. Sentimos que o trabalho da Viva e Deixe Viver é ainda mais necessário e valorizado. Nossa rede está crescendo, e queremos ampliar esse movimento. Estamos buscando parcerias com universidades para atrair novos voluntários contadores de histórias e formar uma geração mais comprometida com o cuidado e o afeto”, afirma Regina Porto, representante da Viva e Deixe Viver no Estado.

Em 2024, os contadores de histórias da entidade, no Rio de Janeiro, impactaram mais de 9,1 mil pessoas entre crianças, adolescentes, acompanhantes e profissionais de saúde. Foram mais de 643 atuações voluntárias e 1,2 mil horas dedicadas à escuta, ao brincar e à contação de histórias. O trabalho ganhou novos fôlegos com a formação de mais uma turma de voluntários, 39 pessoas capacitadas por meio do curso A arte de contar histórias e do brincar na saúde .

A Viva e Deixe Viver atua no Estado desde 2005. “O Rio de Janeiro ocupa um lugar de carinho e força na trajetória da Viva e Deixe Viver. A presença dos nossos voluntários nos hospitais é um sopro de leveza em momentos difíceis. Com sua sensibilidade, escuta ativa e alegria contagiante, eles transformam a experiência hospitalar em algo mais humano e acolhedor. É o cuidado que chega pela palavra, pela fantasia e, acima de tudo, pela empatia”, enfatiza Valdir Cimino, fundador da Viva e Deixe Viver.

Comprovação científica - O contato de histórias em hospitais tem sido mostrado uma ferramenta poderosa para o bem-estar emocional de pacientes infantis. Um estudo realizado em parceria com o Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e a Universidade Federal do ABC (UFABC) demonstrou que a prática contribui para a redução do estresse, o estímulo à imaginação e o fortalecimento de laços afetivos, promovendo um ambiente mais acolhedor e terapêutico.

Atuação no Brasil - Com 27 anos de existência, a Viva e Deixe Viver está presente em polos importantes como São Paulo, Holambra, Campinas, Baixada Santista, Litoral Norte, Marília, Salvador, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Recife, formando voluntários e promovendo uma cultura de cuidado baseada na escuta, no brincar e no poder da palavra.

Com presença em 89 hospitais por todo o Brasil, mobilizamos 601 voluntários que, juntos, realizaram em 2024 mais de 5,6 mil intervenções, impactando cerca de 44 mil crianças e adolescentes hospitalizados, além de sensibilizar mais de 41 mil pais e 8 mil profissionais da saúde, tudo isso por meio da força transformadora da contação de histórias. Nos ambientes hospitalares, mais de 12 mil livros foram lidos, proporcionando acolhimento, escuta e leveza a momentos de dor e incerteza. A atuação da Viva também se estende à área da educação: em 21 escolas públicas de São Paulo, Holambra e Brasília, suas ações alcançaram 22,8 mil crianças.

Sobre a Associação Viva e Deixe Viver: Fundada em 1997 pelo paulistano Valdir Cimino, a Associação Viva e Deixe Viver é uma Organização da Sociedade Civil (OSC) pioneira em diversas frentes e políticas públicas. Por meio da arte de contar histórias, formar cidadãos conscientes da importância do acolhimento e de elevar o bem-estar coletivo, a partir de valores humanos como empatia, ética e afeto. A entidade também é referência em educação e cultura, por meio da promoção de atividades de ensino continuado. Nesse sentido, contate com o canal Viva e Eduque, espaço criado para a difusão cultural, educacional e gestão do bem-estar para toda a sociedade. Hoje, além dos 601 fazedores e contadores de histórias voluntárias, que visitam regularmente 89 hospitais espalhados pelo Brasil, a Associação conta com o apoio das empresas Invillia, Everymind, Rede D`Or, Pfizer, Perfetti Van Melle, Instituto Helena Florisbal, Instituto PENSI, além da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

Sobre a Viva e Deixe Viver Rio de Janeiro: No Rio de Janeiro, uma Associação é representada há 20 anos por Regina Porto que leva adiante o propósito de promover a leitura e o afeto como ferramentas de transformação social. Regina é uma profissional com 32 anos de atuação em grandes empresas. No ano passado, Regina recebeu o Prêmio Baobá, pelo projeto Veinhos Narradores, e, em 2010, foi agraciada com a Medalha Pedro Ernesto por sua atuação como contadora de histórias nos hospitais.