quarta-feira, 7 de maio de 2025

CIDADE


Campeonato de Chair Dance chega ao Rio de Janeiro e promete celebração de arte, diversidade e empoderamento feminino

Sob organização da carioca Cris Pole, edição na cidade promete popularizar o estilo de dança

No próximo dia 18 de maio, o Rio de Janeiro será palco de um dos eventos mais aguardados da cena da dança brasileira: a terceira edição do Champ Dolls – Campeonato de Chair Dance do Brasil. Pela primeira vez realizado em solo carioca, o campeonato acontece na Avenida Lúcio Costa, 17700, no bairro do Recreio, e promete reunir bailarinas de diversos cantos do país — e até do exterior — em uma celebração que une técnica, expressão corporal e empoderamento.

Idealizado pela professora pioneira Grazzy Brugner ao lado de sua amiga Letícia, o campeonato nasceu do desejo de dar mais visibilidade às atletas do chair dance, uma modalidade que cresce a cada ano e que hoje reúne uma comunidade vibrante e diversa.

Para esta edição, Grazzy convidou a carioca Cris Pole, referência nacional na modalidade e fundadora de uma escola respeitada no Rio de Janeiro, para assumir a organização do evento ao lado da paulista Dai Amorim. Segundo Cris, a edição de 2025 será especial não apenas por marcar a estreia do evento na capital fluminense, mas também por oferecer uma experiência única às participantes, com um cenário que é, literalmente, um cartão-postal de frente para o mar.

O campeonato é dividido em categorias que vão do nível iniciante ao profissional, e traz à tona performances inspiradas em diferentes estilos de dança, como jazz, hip hop, contemporâneo e até burlesco — tudo isso adaptado à linguagem e à estética do chair dance. A liberdade criativa é um dos pilares da competição, o que permite que cada dançarina desenvolva uma coreografia única, misturando dança e interpretação. O resultado são apresentações de tirar o fôlego, que prometem emocionar o público do início ao fim.

Para além da competição, o Champ Dolls é reconhecido como um espaço de transformação pessoal e profissional para muitas bailarinas. Participar de um evento como esse pode ser um divisor de águas na carreira, tanto pelo reconhecimento quanto pelas oportunidades que surgem a partir da visibilidade conquistada no palco. “As competições são desafios pessoais, enriquecem o mercado da dança e os títulos refletem positivamente no currículo dos dançarinos”, explica Cris Pole. Ela também destaca que já presenciou inúmeras histórias inspiradoras de competidoras que, após o evento, conseguiram espaço em novos projetos, apresentações e até em campanhas publicitárias.

Com uma proposta clara de inclusão, o evento valoriza a diversidade de corpos e estilos, e vem se consolidando como uma plataforma de empoderamento. A cada edição, cresce o compromisso com uma dança acessível, representativa e acolhedora. “O chair dance tem se transformado ao longo dos anos, incorporando elementos acrobáticos e artísticos. Hoje, é uma forma de arte que celebra a individualidade e a força de cada corpo”, destaca a organizadora.

A expectativa para este ano é a melhor possível, tanto em número de participantes quanto de público. E a presença da plateia vai muito além da simples observação: a energia do público é parte essencial da experiência, influenciando diretamente a vibração do ambiente e o desempenho das competidoras. “A conexão com o público transforma tudo. É ele quem dá a energia final ao espetáculo”, diz Cris.

Os ingressos para o evento estarão disponíveis em breve, e informações atualizadas serão divulgadas nas redes sociais do campeonato. Para quem deseja assistir de perto à força da dança como forma de expressão e resistência, o Champ Dolls é mais do que uma competição — é um espetáculo que celebra arte, coragem e autenticidade.