Nota à imprensa
Eluma Rodrigues Guimarães
Como advogada e defensora dos direitos das mulheres, representando atualmente a influenciadora Geisy Arruda, venho a público prestar esclarecimentos sobre os fatos relatados por minha cliente acerca dos últimos acontecimentos, que têm gerado grande repercussão.
Durante o relacionamento, Geisy passou a arcar com todas as despesas do ex-namorado, incluindo passagens aéreas, tratamento odontológico, honorários advocatícios, pagamento de pensão à filha dele e custos de moradia, entre outros.
A situação se agravou com o consumo excessivo de álcool por parte do agressor, levando-o a atitudes cada vez mais violentas. O ponto culminante ocorreu em janeiro de 2024, quando Geisy, debilitada por fortes dores decorrentes de uma hérnia de disco, foi verbalmente agredida e intimidada a tal ponto que temeu por sua integridade física. Diante desse cenário, decidiu pôr fim ao relacionamento.
Na ocasião, o agressor, embriagado, coagiu Geisy a pagar sua passagem para o Rio de Janeiro, intimidando-a de forma tão intensa que ela se sentiu ameaçada.
Diante dos fatos, foi lavrado um boletim de ocorrência. Anexadas as provas, a Delegacia de Defesa da Mulher, com eficiência e sensibilidade, encaminhou o caso imediatamente ao Tribunal de Justiça. A resposta foi rápida: a medida protetiva de urgência foi expedida, fundamentada na Lei Maria da Penha.
Em recente matéria divulgada, o agressor tentou desqualificar a vítima, alegando que ela estaria “amargurada”. Essa estratégia não nos surpreende. Trata-se do discurso típico dos agressores, que buscam inverter os papéis e descredibilizar quem os denuncia. Não aceitaremos essa narrativa. Todas as medidas judiciais continuarão sendo adotadas.
Confiamos na atuação das autoridades policiais e no compromisso do Judiciário em garantir o cumprimento da lei, permitindo que a vítima possa reconstruir sua vida com segurança e dignidade.
Geisy, com coragem e determinação, tem compartilhado sua história com o objetivo de encorajar outras mulheres que enfrentam situações semelhantes à vivida por ela nos últimos meses, marcados por violência psicológica e patrimonial.
Às mulheres que enfrentam qualquer forma de violência — física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral — nossa mensagem é clara: vocês não estão sozinhas. Há justiça, acolhimento e uma rede de apoio pronta para ajudar. Denunciem e busquem proteção. A violência não será tolerada!
Seguimos firmes na luta por uma sociedade mais justa, onde a integridade e a dignidade de todas as mulheres sejam respeitadas. Não se calem. Lutem. Estamos com vocês.