A primeira iniciativa é validar o diploma e buscar o visto adequado, que pode variar com o profissional e a situação dele
Diante de números, não existem muitos argumentos, e no caso das vagas de emprego nos EUA a realidade está estampada em diversas matérias em diferentes veículos de comunicação, são 11,5 milhões de vagas de emprego em diferentes áreas de atuação, com destaque nas áreas da saúde, engenharia e tecnologia abertas apenas no primeiro trimestre deste ano.
Mas o sonho de viver em outro país, recebendo em dólar e tendo uma melhor qualidade de vida, não é tão simples assim, os empregadores norte-americanos querem contar com bons profissionais, entretanto, antes de arrumar as malas, é preciso ver duas questões importantes: o visto de trabalho e a validação de profissão que pretende exercer nos EUA.
A primeira iniciativa é validar o diploma e buscar o visto adequado, que pode variar com o profissional e a situação, a validação de diploma é uma etapa importante para obter a licença para atuação, e é sempre importante lembrar que no caso de profissões certificadas (como por exemplo, medicina ou direito), além de obter a certificação do diploma é preciso também buscar a licença do estado onde a pessoa pretende atuar.
“Muita gente erra no pleito imigratório, na obtenção do visto, pois a pessoa que está saindo do Brasil não chegará nos Estados Unidos já um médico ou dentista, é preciso mostrar ao oficial de imigração que já existe um processo de evolução na validação de sua profissão e incluir isso no pleito”, alerta o advogado Leonardo Leão, fundador e CEO/consultor de imigração e negócios internacionais da Leão Group.
Na busca do chamado sonho americano, Leão lembra que é muito importante não pular etapas, ter o auxílio de empresas especializadas na obtenção do visto e na validação de profissões, com um cronograma para mostrar ao oficial de imigração em quanto tempo essa pessoa estará apta a seguir sua carreira nos EUA.
“Em caso de médico, por exemplo, muitas pessoas perguntam, é possível fazer um processo imigratório EB-2 NIW mesmo não sendo médico licenciado nos EUA? Pode sim, é possível, desde que seja apresentado o seu plano de atuação profissional, um cronograma realista para mostrar ao oficial de imigração em quanto tempo este profissional estará pronto para atuar como médico”, explicou.
Leão ainda lembrou que mesmo as pessoas que estão estudando ou se aperfeiçoando, ou até em casos de cursos de mestrado ou doutorado, é importante iniciar a validação, pois lá na frente, o visto pode ser negado por não ter um plano ou não ter informado as autoridades em seu pleito imigratório, que pretendia depois dos estudos atuar como profissional.
“Quem faz mestrado ou doutorado, é um passo a mais na validação, mas é preciso iniciar esse processo. Outra coisa muito importante, mesmo quem já tem o visto, é importante validar sua carreira, pois nesse caso o greencard vira mais um plástico em sua carteira, já vi gente que infelizmente acabou voltando ao Brasil, mesmo com o visto, pois não conseguia trabalhar em sua área”, finalizou Leonardo Leão.
Sobre Leonardo Leão
É especialista em Direito Internacional, advogado, fundador e CEO/consultor de imigração e negócios internacionais da Leão Group. Mestre em Direito pela University of Miami School of Law, com especialização na University of Miami Division of Continuing & International Education. É pós-graduado em Direito Empresarial e Trabalhista pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Possui MBA pela Massachussets Institute of Business. Tem um vasto conhecimento e histórico comprovado de mais de 15 anos fornecendo conselhos indispensáveis aos clientes que buscam orientações em relação a internacionalização de carreiras e negócios.