sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Flamengo assume protagonismo nas redes sociais e bate recorde de faturamento após adotar gestão de ativos digitais

Com receita recorrente de R$ 1,043 bilhão em 2022, Flamengo atingiu mesmo patamar que clubes europeus como Milan, Inter de Milão e Newcastle

Líder no Brasil, e entre os maiores clubes do planeta, em pesquisas na internet e interações nas principais redes sociais, e superando, pela primeira vez, a barreira de R$ 1 bilhão de faturamento com receitas recorrentes - aquelas que não incluem venda de jogadores - foi assim que o Flamengo fechou o ano de 2022 e, ao que tudo indica, seguirá pelo mesmo caminho neste ano. Os números registrados pelo time são tão positivos que o colocam no mesmo patamar que os gigantes italianos Milan e Inter de Milão, e os ingleses Newcastle, Leicester, West Ham, Everton e Leeds.

Uma das diversas razões que auxiliou o Mais Querido chegar a este patamar é que foi o primeiro e único clube esportivo do Brasil a investir na tecnologia DAM (Digital Asset Management) para a gestão de seus ativos digitais - documentos, fotos, vídeos, contratos e tudo que pode ser armazenado em nuvem. Fundamental para o trabalho de manter viva a memória centenária do clube, além de proteger todo o acervo digital do Rubro-Negro, o passo à frente em tecnologia organizacional se deu em parceria com a startup Yapoli, referência em DAM no Brasil.

Pela plataforma, mais de 120 pessoas ligadas ao clube conseguem centralizar, controlar, distribuir e acessar de forma segura todos os materiais digitais, desde as primeiras súmulas de jogos até o último vídeo publicado nas redes sociais. Cenário este que agiliza o processo de busca por materiais para as peças criativas e publicitárias e dá maior autonomia às áreas, já que, quanto mais rápido conseguem buscar, mais conseguem produzir.

“O clube gera muita mídia, conta com uma equipe própria de fotógrafos, além do suporte de uma agência, com um fluxo enorme de arte, além de documentos e relatórios dos departamentos. Isso começou a se tornar muito pulverizado no dia a dia. Então, decidimos garantir que o que temos, daqui para frente, estará sob total controle do clube, além de apostar na reconstrução do acervo histórico de um clube centenário, que é responsável por equipes esportivas de Futebol (Masculino e Feminino), Basquete, Ginástica Artística, Judô, Karatê, Natação, Polo Aquático, Remo, Canoagem e Vôlei”, conta Diogo Rocha, Sócio Diretor da Homemade, grupo de empresas responsável pela FlaTV e conteúdo para as plataformas digitais do Flamengo, que recebeu a missão da diretoria de Comunicação do clube para encontrar uma solução que gerisse todos esses processos e se tornasse aliada dos negócios.

Sem estar familiarizado com o conceito de DAM, a busca de Diogo levou a alternativas existentes no exterior, mas, desde o início, buscava uma solução nacional. “Nós queríamos algo daqui, não só pela facilidade de comunicação com toda a equipe, mas também por questões contratuais. E aí, forçando a busca para encontrar uma empresa brasileira, acabei esbarrando na Yapoli. Quando eu vi, logo tive certeza que era o que a gente precisava. A partir daí, é história”, explica Rocha.

Para Adalberto Generoso, CEO da Yapoli, hoje, a bagunça digital custa milhões para instituições anualmente, pois gera gastos com má utilização e até mesmo com processos relacionados à LGPD e outros fatores jurídicos. “Os resultados do clube no último ano se dão muito pela capacidade que a gestão de ativos digitais tem em mitigar esses riscos e agilizar os processos internos”, explica.

Aliados por uma comunicação eficiente
Segundo o diretor de Comunicação do Flamengo, Bernardo Monteiro, a Yapoli proporciona rapidez e facilidade para que as equipes do departamento de acervo histórico e de Comunicação troquem ideias e materiais. “Desta forma, o sistema DAM permite uma troca de informações mais eficaz e ágil, que se exemplifica muito bem na facilidade em que as equipes dos departamentos de Patrimônio Histórico e de Comunicação do Flamengo trabalham de forma sincronizada”, ressalta.

A partir de um trabalho conjunto, assim como a Yapoli auxilia o clube a revolucionar inúmeros sistemas internos, o time rubro-negro também demandou transformações positivas para a empresa referência em DAM no Brasil.

“O Flamengo chegou até nós com a percepção de que precisavam acelerar a comunicação do time, uma área responsável por um volume gigantesco de informação, por produzir e difundir todos os materiais, de todas as partidas, de todos os campeonatos, e alimentam constantemente, chegando a 60 e 70 posts por dia em todas as redes sociais. Nós sabíamos que seria um desafio. Hoje, temos uma profissional exclusiva presente no dia a dia do Flamengo, acompanhando de perto todo o trabalho, e a cada demanda do clube, evoluímos e aprimoramos a plataforma, inclusive para que os outros clientes como Havaianas, Portobello e Habib’s, possam usufruir dos mesmos recursos e funcionalidades. É, realmente, uma ação conjunta”, comenta o CEO da Yapoli.

E o cenário também é favorável, já que, com a aceleração da transformação digital no mundo corporativo, o mercado de gerenciamento de ativos digitais não para de crescer; segundo a consultoria Market and Markets, o setor movimentou US$ 4.2 bilhões em 2022 e deve alcançar US$ 8 bilhões em 2027.

“O processo de comunicação de um clube é cíclico, quando se pensa que tem um acervo histórico, alimentando a comunicação atual. Seja aniversário do time, de título, de jogador, atleta que entrou, que saiu, movimentos que vem fazendo, o clube vive de história. E o Flamengo lida com isso muito bem, tem um setor inteiro dedicado a patrimônio histórico. Na minha visão, eles estão na vanguarda, porque entenderam, antes de todos os outros, que a comunicação acelera”, conclui Generoso.