Maria Helena Cantamiss
Sob as bênçãos de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil, as famílias também comemoram o Dia das Crianças, nesse 12 de outubro.
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescentes em seu artigo 2º, "considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos.
Desse modo, as crianças que nasceram a partir de 2010, contando hoje quase 12 anos de idade, são classificadas com a expressão "Geração Alpha", a primeira geração 100% digital.
Fazendo surgir, assim, uma preocupação, conforme relata em uma entrevista, a mestra em psicologia de Crianças e Adolescentes, Fernanda Furia, determinante que as empresas se preocupem em como comunicar com essas pessoinhas, sendo fundamental a ponderação "em como podem contribuir de forma ética para a formação global das crianças. E esta reflexão deve guiar a criação de novos negócios que sejam alinhados às necessidades e aos direitos desta nova geração. Os serviços e produtos devem ser cada vez mais personalizados, respeitando as características relacionadas ao desenvolvimento emocional e social".
Importante relembrar aos pais a fala do psiquiatra Augusto Cury: - A criança tem que ter infância. Precisa brincar e não ficar com uma agenda pré-estabelecida o tempo todo, com aulas variadas. É importante que criem brincadeiras, desenvolvendo a criatividade". Cury conclui que a continuar assim as crianças "irão deixar de refletir, se interiorizar, brincar e contemplar o belo".
Portanto, como cantava Toquinho, "É bom ser criança, isso às vezes nos convém, nós temos direitos, que gente grande não tem". Portanto, essa é uma data que deve servir de reminiscências aos familiares, para os demais dias do ano.
E para os pais dessa criança do segundo milênio, segue uma reflexão encontrada em Provérbios 22:6: - "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, dele não se desviará”.
- Feliz Dia das Crianças, com a proteção de Nossa Sra.!