quarta-feira, 30 de março de 2022

SAÚDE

 Transtorno Bipolar atinge 140 milhões de pessoas no mundo todo; avanços na medicina garantem qualidade de vida

É celebrado nesta quarta-feira, 30 de março, o Dia Mundial do Transtorno Bipolar, doença que causa mudanças bruscas no humor, no nível de energia e pode afetar a capacidade de realizar as tarefas do dia-a-dia.

O transtorno bipolar afeta cerca de 1 a 2% da população mundial - cerca de 140 milhões de pessoas. A doença  é “democrática”- atinge igualmente todos os gêneros, raças, classes sociais e nacionalidades e, quando não tratada, atinge altíssimo grau de prejuízo na vida dos pacientes e familiares, porém, os avanços na medicina são animadores. 

“No entanto, hoje, em muitos casos, é possível levar uma vida estável, com baixo grau de comprometimento e prejuízo, trazendo conforto para os pacientes e tranquilidade as famílias”, explica o Dr. Ariel Lipman, psiquiatra e diretor da SIG Residência Terapêutica.

Segundo o especialista, o tratamento precisa ser contínuo, com as medicações corretas, acompanhamento regular e psicoterapia. “A identificação mais precoce possível dos sintomas de uma crise, costuma ser essencial para que a mesma seja curta e não traga grandes prejuízos para vida dos portadores'', diz o dr. Ariel.

Por conta disso, é extremamente importante ficar atento a mudanças de comportamento - como piora do humor, tristeza, irritabilidade excessiva, sono excessivo ou insônia, entre outros sintomas “Quanto antes identificarmos a crise, mais rapidamente conseguimos combatê-la e garantir qualidade de vida ao paciente", finaliza o especialista.
 

Sobre a Sig- Fundada em 2011, no Rio de Janeiro, a Sig Residência Terapêutica, surgiu com o propósito de trazer um novo olhar em transtornos de saúde mental, com um tratamento humanizado, inclusivo e visando a ressocialização do paciente. Conta com 3 unidades, sendo duas na cidade do Rio de Janeiro e uma em São Paulo. Atualmente é gerida pelos sócios Dr. Ariel Lipman, Dra. Flávia Schueler, Dra. Anna Simões, Elmar Martins e Roberto Szterenzejer.