Dr. Irapuan Penteado, cardiologista do Hospital Igesp
No Brasil, as doenças cardiovasculares são uma epidemia responsável por matar uma pessoa a cada 90 segundos, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Elas causam o dobro de mortes que aquelas devidas a todos os tipos de câncer juntos, 2,3 vezes mais que todas as causas externas (acidentes e violência), 3 vezes mais que as doenças respiratórias e 6,5 vezes mais que todas as infecções, incluindo a AIDS, conforme mostram os dados da SBC. Por isso é tão importante falar sobre os cuidados que devemos ter com o coração.
Entre as doenças do coração mais comuns que acometem a população estão:
Doenças isquêmicas, afetam as artérias e comprometem a circulação sanguínea diminuindo os nutrientes e oxigênio transportado gerando quadros de Angina ou Infarto agudo do Miocárdio, sendo esta última uma condição em que o fluxo de sangue no miocárdio é interrompido, causando danos ao órgão podendo levar à morte;
Insuficiência cardíaca, o músculo do coração se enfraquece e não consegue bombear sangue suficiente para o organismo, facilitando sintomas como fadiga, fraqueza, inchaços e dificuldade para respirar;
Acidente vascular cerebral (AVC), apesar de ser do campo da neurologia, os mecanismos fisiopatológicos que causam a doença são muito semelhantes ao infarto cardíaco e a obstrução de artérias cerebrais nesse caso pode causar a morte do tecido cerebral com as consequências neurológicas conhecidas.
Fatores de risco
É importante destacar que os fatores de risco para as doenças cardiovasculares têm componentes genéticos, mas os fatores comportamentais são tratáveis e devem ser muito valorizados. O controle desses fatores são os pontos mais importantes a serem abordados para diminuir a mortalidade e a incapacidade funcional que podem causar. Nesse sentido, ao cuidar do coração, com hábitos e comportamentos saudáveis, você pode diminuir ou evitar morte e sequelas definitivas.
O risco pode ser diminuído pela prevenção, mas é justamente esse ponto o grande desafio: conscientizar as pessoas sobre os malefícios do uso do tabaco, álcool em excesso, sedentarismo, alimentação inadequada e estresse, que são considerados os vilões influenciadores do colesterol alto, pressão arterial elevada, sobrepeso e obesidade. Dessa forma, a consciência sobre a necessidade de adotar uma rotina mais equilibrada é um grande passo que pode diminuir o número de mortes pela doença.
Como começar?
Introduza na sua rotina hábitos melhores como uma dieta mais saudável, rica em frutas, vegetais e com pouco sal. Pratique atividades físicas, não utilize tabaco e consuma álcool com moderação. Para reduzir o estresse realize atividades de lazer que tragam prazer como ouvir música, ler, praticar yoga, meditação etc. É importante realizar exames regulares e consulta médica periódica conforme orientação do seu médico.
Cuidar da sua saúde é o maior ato de amor que você pode fazer pelo seu coração.
Entre as doenças do coração mais comuns que acometem a população estão:
Doenças isquêmicas, afetam as artérias e comprometem a circulação sanguínea diminuindo os nutrientes e oxigênio transportado gerando quadros de Angina ou Infarto agudo do Miocárdio, sendo esta última uma condição em que o fluxo de sangue no miocárdio é interrompido, causando danos ao órgão podendo levar à morte;
Insuficiência cardíaca, o músculo do coração se enfraquece e não consegue bombear sangue suficiente para o organismo, facilitando sintomas como fadiga, fraqueza, inchaços e dificuldade para respirar;
Acidente vascular cerebral (AVC), apesar de ser do campo da neurologia, os mecanismos fisiopatológicos que causam a doença são muito semelhantes ao infarto cardíaco e a obstrução de artérias cerebrais nesse caso pode causar a morte do tecido cerebral com as consequências neurológicas conhecidas.
Fatores de risco
É importante destacar que os fatores de risco para as doenças cardiovasculares têm componentes genéticos, mas os fatores comportamentais são tratáveis e devem ser muito valorizados. O controle desses fatores são os pontos mais importantes a serem abordados para diminuir a mortalidade e a incapacidade funcional que podem causar. Nesse sentido, ao cuidar do coração, com hábitos e comportamentos saudáveis, você pode diminuir ou evitar morte e sequelas definitivas.
O risco pode ser diminuído pela prevenção, mas é justamente esse ponto o grande desafio: conscientizar as pessoas sobre os malefícios do uso do tabaco, álcool em excesso, sedentarismo, alimentação inadequada e estresse, que são considerados os vilões influenciadores do colesterol alto, pressão arterial elevada, sobrepeso e obesidade. Dessa forma, a consciência sobre a necessidade de adotar uma rotina mais equilibrada é um grande passo que pode diminuir o número de mortes pela doença.
Como começar?
Introduza na sua rotina hábitos melhores como uma dieta mais saudável, rica em frutas, vegetais e com pouco sal. Pratique atividades físicas, não utilize tabaco e consuma álcool com moderação. Para reduzir o estresse realize atividades de lazer que tragam prazer como ouvir música, ler, praticar yoga, meditação etc. É importante realizar exames regulares e consulta médica periódica conforme orientação do seu médico.
Cuidar da sua saúde é o maior ato de amor que você pode fazer pelo seu coração.