JOÃO MENDES
ORGULHO DE UM MEGA ROCK IN RIO
Consta que a primeira edição
do Rock in Rio, em 1985, teve público diário em torno de 200 mil pessoas e as
bandas que tocaram transformaram o evento em antológico, histórico,
inesquecível mas o evento evoluiu muito e hoje recebe 100 mil pessoas por dia
mas tem um grande diferencial em relação ao primeiro na então Cidade do Rock,
hoje Ilha Pura, ao do Maracanã, aos que aconteceram no Parque dos Atletas e até
a edição passada que também foi no Parque Olímpico porque a área usada foi
maior, além dos tradicionais Palco Mundo, Palco Sunset e Rock District muitos
outros animaram a festa. O palco do Espaço Favela, Rock District Asia, Super
Nova, New Dance Order, Highway Stage, o da Coca-Cola, o da Ford que também
colocou uma banda tocando nos intervalos enfim, tinha gente tocando em vários
locais, centenas de artistas, e ainda o Palco Eletrônico para fechar as noites.
Você pode até criticar a seleção das atrações mas o conjunto da obra, todos
aqueles espaços VIPs, as lojas, dezenas de ações de marketing no meio da
multidão, os estandes onde a turma podia interagir, a cenografia, a Route 85
com boas lembranças da primeira edição, até montanha russa, tirolesa, um sem
número de atrações com um público animado, interagindo com os artistas mais a
queima de fogos, central de Uber, o BRT trazendo e levando de volta pra casa
essa multidão, centenas de vans e ônibus carregando os VIPs, uma organização e
uma infra estrutura que reúne milhares de pessoas quem uma vez ou outra até
ocorre uma falha mas olha, me deu muito orgulho ver mais este espetáculo. O
Rock in Rio é uma mega operação que enche o Rio de Janeiro de turistas, mostra
a cidade para o mundo e sem dúvida nos enche de orgulho de ver tudo isso
acontecendo aqui na Barra da Tijuca, perto de casa. É muito bom viver um Brasil
que dá certo.
BASTIDORES
O Rock in Rio precisa de uma
infra estrutura animal para que tudo aconteça. Da Comlurb são mais de 1.000
garis em ação com mais de 2.000 lixeiras e contêineres. Da CET-Rio quase 300
profissionais e somando os carros, motos e reboques da Comlurb e CET-Rio, a
serviço do evento, são quase 200. Toda estrutura da Riotur também apoia o
evento bem como diversos outros órgãos da Prefeitura. A união faz a força e dá
certo.
OLEGÁRIO É
A ARENA DOS JOGOS
Nos dias dos
grandes jogos de futebol os bares da Rua Olegário Maciel ficam cheios. Todos
ligados na TV vendo as emoções do jogo portanto se você estiver sozinho em casa
vá para a Olegário. Além do jogo vai ver muita gente bonita.
TORCENDO
PELA PRIVATIZAÇÃO DA CEDAE
A CEDAE tem a
fama de ser uma empresa ótima para ser privatizada por ter um faturamento
elevado mas o negócio é muito melhor do que parece porque a gestão do Estado é
simplesmente desastrosa e mesmo assim a empresa fatura alto, imagina não mão da
iniciativa privada. Só um exemplo, a CEDAE não pode cobrar a conta do esgoto de
vários grandes condomínios da Barra da Tijuca porque não é ela que cuida do
esgoto desses condomínios que administram sua própria ETE, Estação de Tratamento
de Esgoto. Só um conjunto deles, na Av. Abelardo Bueno, são mais de 1.800
unidades que possuem uma ETE a poucos metros de uma estação da CEDAE que parece
que não quer ganhar dinheiro e não faz a obra para essa simples ligação. Na mão
da iniciativa privada as coisas vão andar. Que privatize logo.
correspondência para a
coluna joaomendes@estudioj.com.br