quinta-feira, 12 de julho de 2018

SOCIAL & ETC.





     JOÃO MENDES
                                           SPOTLAB NA GIGÓIA
 
Recebo constantes convites para comemorações de aniversários e a maioria dessas comemorações acontecem na Le Club, situada no Vogue Square, faltam boas opções. O carioca, que tem na sua turma uma galera que gosta de dançar, adora comemorar seu aniversário numa casa noturna. 


Na Barra e Recreio são poucas as opções. Na Zona Sul as coisas também não vão lá essas coisas. O Hippopotamus, reaberto há um ano, nasceu para ser um club exclusivo, passou a viver de festas e já encerrou suas atividades. Agora descubro uma opção interessante, o Spotlab na ilha da Gigóia, um espaço descolado que tem o premiado skatista, Bob Burnquist, como um dos sócios. O local é ótimo para entretenimento e diversão. Tem bandas tocando ao vivo, Djs e até uma pista de skate que na noturna vira pista de dança.
A COPA NÃO EMPLACOU
Esta Copa do Mundo de Futebol foi a mais murcha da história. Não vi decoração nas ruas, não vi grandes comemorações nas vitórias do Brasil e também não vi o povo muito triste com a derrota e a consequente desclassificação. Parece que a juventude que se reunia para decorar as ruas esta em outra, fica mais “pendurada” nos smartphones e não tem tempo pra nada. No título de 1970 a turma saía as ruas em cada vitória e fazia uma passeata que terminava na praia de Copacabana numa comemoração que parecia não ter fim. Nos títulos de 1994 e 2002 a turma também foi para as ruas comemorar. Em 1982 a derrota consternou o país, a ruas ficaram vazias e só se via gente chorando e em outros anos também foi assim. Na de 2014, no Brasil, a derrota de  7 X 1 pra Alemanha deixou o povo calado e recolhido. Nesta Copa de 2018 não vi maiores reações e nem a torcida foi no aeroporto receber os jogadores com um incentivo. Para esfriar ainda mais essa Copa Itália e Holanda não foram e favoritas com Alemanha, Espanha, Portugal, Argentina e Brasil saíram cedo. Espero que a Copa em 2022, no Catar, seja mais animada.
IMPORTANTE LEGADO DA RIOTUR
A Cidade do Rio de Janeiro possui 60.000 quartos na rede de hotéis e uma vocação enorme para eventos nacionais e internacionais. O problema é que para realizar estes eventos a burocracia e as altas taxas cobradas pelos órgãos envolvidos acaba desestimulando os produtores de eventos. É muito caro fazer qualquer coisa no Rio e até o organizador do Rock in Rio, Roberto Medina, reclama que tem que tirar autorizações e licenças de 70 órgãos da administração pública, um exagero. O Presidente da Riotur, Marcelo Alves, resolveu facilitar a vida dos promotores de eventos e marcou com os representantes dos órgãos públicos, que solicitam essas licenças e cobram essas taxas, para uma conversa e um super acordo para dar melhores condições aos produtores para realizarem mais eventos na cidade. Na próxima coluna volto ao assunto. 
CARNES E CERVEJAS NA CIDADE DAS ARTES
Foi um sucesso o BBQ & Beer Festival que aconteceu na Cidade das Artes. Renomados assadores e chefs mostraram suas técnicas e o resultado delas com carnes premium e ainda teve o Open Beer com Budweiser liberada. É a primeira vez que o evento acontece no Rio de Janeiro e certamente logo acontecerá outro no mesmo formato. A área coberta da Cidade das Artes tem recebido muitos eventos o que é bom para a cidade.
BNDES PRO RIO
O Banco de Desenvolvimento, BNDES, emprestou muito dinheiro para a construção de hotéis e equipamentos olímpicos na Cidade do Rio de Janeiro, a grande maioria na Barra da Tijuca, mas depois do grande evento esportivo os hotéis não estão tendo a ocupação imaginada e os equipamentos olímpicos estão ociosos, culpa principalmente da crise que assolou o país. Para promover o Rio e trazer turistas e eventos para a cidade o BNDES tem um projeto para emprestar R$200 milhões para a Riotur desenvolver essa divulgação para ocupar os hotéis e ativar os equipamentos. Torço para que isso aconteça.