quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele



Hoje, 29 de novembro, é o Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele e a data, além da aproximação  do verão – estação com alta incidência de raios solares –,  é uma boa oportunidade de chamar a atenção para o câncer de pele não-melanoma, mal que preocupa em todo o mundo. Tipo mais recorrente entre os tumores malignos identificados – representando 30% do total de casos no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) –, a doença apresenta sintomas silenciosos: lesões na pele com demora de mais de quatro semanas na cicatrização, variação na cor de sinais pré-existentes e manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram. O alerta tem o objetivo de frear o aparecimento de novos casos e, ao mesmo tempo, ajudar na identificação precoce da doença, aumentando os percentuais de cura. Números do Inca reforçam a importância da prevenção do câncer de mama não-melanoma: a estimativa é o total de 175.760 novos casos até o fim de 2016, sendo 80.850 homens e 94.910 mulheres. No entanto, além de conhecer os sintomas, é crucial se prevenir e saber os fatores de risco, pois ambos salvam vidas.

Pensando em promoção da saúde, prevenção a na utilidade pública da pauta, que tal uma matéria sobre cuidados com a pele para a prevenção do câncer de pele, esclarecendo seu diagnóstico e seus principais sintomas? Por exemplo, os sinais mais comuns são manchas que coçam ou ardem e alteração na cor de sinais pré-existentes.
Abaixo,  o oncologista da Oncoclínica Centro de Tratamento Oncológico  www.oncoclinica.com.br dr. Frederico Pereira Nunes lista tópicos essenciais para o conhecimento da doença, além de prevenção, fatores de risco.
Valeria pra vocês? Caso queira entrevistar o oncologista, estou à disposição.
Beijos, obrigada!

1.    “Há dois principais tipos de câncer de pele: o melanoma – que representa apenas 3% dos tumores malignos de pele, sendo, contudo, o mais grave e agressivo, em virtude da sua alta possibilidade de metástase; e o não-melanoma, que corresponde a cerca de um terço dos tumores malignos diagnosticados entre todos os tipos de cânceres. Assim, é fundamental se consultar, periodicamente, com um médico dermatologista;
2.    O câncer de pele não-melanoma tem elevadas chances de cura, caso seja detectado precocemente, e maiores probabilidades de incidência em pessoas de pele clara, acima de 40 anos e em pessoas que já tiveram doenças cutâneas, o que nesse caso inclui negros, crianças, mesmo que os casos sejam mais raros;
3.    A universalização dos sintomas e da prática do autoexame são poderosas armas de prevenção;
4.    Pessoas que trabalham sob exposição direta a raios ultravioletas do sol são mais vulneráveis;
5.    Agentes químicos (arsênico), radiação ionizante, processo irritativo crônico (úlcera de Marjolin) e genodermatoses (xeroderma pigmentosum, entre outros) também são fatores de risco;
6.       As recomendações de sempre (uso de filtros solares com fator de proteção 15 ou mais, de chapéus, de guarda-sol e de óculos escuros, além de manter distância da exposição ao sol das 10h às 16h) continuam válidas e são imprescindíveis para todas as faixas etárias, ajudando a preservar vidas”, ressalta o médico oncologista da Oncoclínica.