Hoje,
29 de novembro, é o Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele e a data, além da
aproximação do verão – estação com alta incidência de raios solares –,
é uma boa oportunidade de chamar a atenção
para o câncer de pele não-melanoma, mal que preocupa em todo o
mundo. Tipo mais recorrente entre os tumores
malignos identificados – representando 30% do total de casos no Brasil,
segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) –, a doença
apresenta sintomas silenciosos: lesões na pele
com demora de mais de quatro semanas na cicatrização, variação na cor de sinais
pré-existentes e manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram. O alerta tem o objetivo de frear o aparecimento de
novos casos e, ao mesmo tempo, ajudar na identificação precoce da doença,
aumentando os percentuais de cura. Números do Inca reforçam a importância da
prevenção do câncer de mama não-melanoma: a estimativa é o total de 175.760 novos casos até o fim de 2016, sendo 80.850
homens e 94.910 mulheres. No entanto, além de conhecer os sintomas, é crucial
se prevenir e saber os fatores de risco, pois ambos salvam vidas.
Pensando
em promoção da saúde, prevenção a na utilidade pública da pauta, que tal uma
matéria sobre cuidados com a pele para a prevenção do câncer de pele,
esclarecendo seu diagnóstico e seus principais sintomas? Por exemplo, os sinais
mais comuns são manchas que coçam ou ardem e alteração na cor de sinais
pré-existentes.
Abaixo,
o oncologista da Oncoclínica Centro de Tratamento Oncológico www.oncoclinica.com.br dr. Frederico
Pereira Nunes lista tópicos essenciais para o conhecimento da doença, além
de prevenção, fatores de risco.
Valeria
pra vocês? Caso queira entrevistar o oncologista, estou à disposição.
Beijos,
obrigada!
1.
“Há dois principais tipos
de câncer de pele: o melanoma – que representa apenas 3% dos tumores malignos
de pele, sendo, contudo, o mais grave e agressivo, em virtude da sua alta
possibilidade de metástase; e o não-melanoma, que corresponde a cerca de um
terço dos tumores malignos diagnosticados entre todos os tipos de cânceres.
Assim, é fundamental se consultar, periodicamente, com um médico
dermatologista;
2.
O câncer de pele
não-melanoma tem elevadas chances de cura, caso seja detectado precocemente, e
maiores probabilidades de incidência em pessoas de pele clara, acima de 40 anos
e em pessoas que já tiveram doenças cutâneas, o que nesse caso inclui negros,
crianças, mesmo que os casos sejam mais raros;
3.
A universalização dos
sintomas e da prática do autoexame são poderosas armas de prevenção;
4.
Pessoas que trabalham sob exposição direta a
raios ultravioletas do sol são mais vulneráveis;
5.
Agentes químicos
(arsênico), radiação ionizante, processo irritativo crônico (úlcera de
Marjolin) e genodermatoses (xeroderma pigmentosum, entre outros) também são
fatores de risco;
6.
As recomendações
de sempre (uso de filtros solares com fator de proteção 15 ou mais, de chapéus,
de guarda-sol e de óculos escuros, além de manter distância da exposição ao sol
das 10h às 16h) continuam válidas e são imprescindíveis para todas as faixas
etárias, ajudando a preservar vidas”, ressalta o médico oncologista da Oncoclínica.