Coordenação e Produção: Jornal Cidade da Barra
Em seus 20 anos
lutando Jiu-jítsu, o Mestre Tchub
fala um pouco da sua trajetória e seus objetivos na sua nova casa.
O Brasilian JiuJitsu faz
sucesso no MMA. Os lutadores brasileiros são referencia mundial. Esta arte
marcial, nascida no Japão, cujo nome quer dizer “arte suave”, por não usar
armas, mas golpes de alavancas, torções e pressões para levar um oponente ao
chão e dominá-lo, se desenvolveu no Brasil a partir da chegada do Mestre Mitsuyo
Maeda em 1914.
Em 1917, Carlos Gracie, ainda um garoto, viu pela primeira vez uma apresentação do japonês que era capaz de dominar e finalizar oponentes de diversas artes marciais, muito mais pesados e mais fortes.
Surgia daí uma
modalidade passou por períodos em que foi considerada um esporte agressivo,
praticado por pessoas violentas, foi redimido e pretende se tornar olímpico e
que vem se firmando com uma arte marcial com um toque bem brasileiro.
Atualmente o Marina é o novo lar do Mestre Tchub, que dá
aulas em vários horários, para crianças e adultos (confira a grade em www.mbc.com.br/sports/view/6 ).
Conheça um pouco da trajetoria dele e dos planos para desenvolver esta nova
modalidade no clube.
Primeiro
comecei lutando capoeira quando tinha 14 anos, mais só começou a lutar
Jiu-jítsu aos 21 anos. Já são 20 anos treinando e competindo.
Qual é a sua graduação, e
desde quando você da aula?
Eu dou aula em uma academia
há dois anos, o meu maior incentivo são os meus filhos, que já são
competidores. Tenho 12 anos como faixa preta, minha graduação e faixa
preta 3º grau.
Como o Jiu-jítsu ajuda na
formação das pessoas?
O Jiu-jítsu traz
autocontrole, confiança e disciplina, melhora nos estudos, nas relações com os
pais, com as pessoas, acrescenta melhorias em tudo na vida.
E a imagem negativa do
Jiu-jítsu, como esporte agressivo, dos seus praticantes serem violentos, ela
continua?
Hoje em dia o cara que é
profissional, diplomado e segue todas as regras da federação não tem interesse
nenhum em brigar ou de ter seus alunos envolvidos em brigas. Hoje os
profissionais só brigam no MMA, aonde brigar se tornou uma profissão. Essa
imagem negativa caiu, pois o esporte vem evoluindo, galgando um espaço para se
tornar esporte olímpico.
Aonde o Jiu-jítsu é mais
forte?
O
Brasil é berço do Brasilian Jiu-Jitsu, tudo isso graças à família Gracie que
deu inicio a tudo, alavancando e popularizando o esporte. O próprio UFC teve
como co-fundador Rorion Gracie, e o Jiu-Jitsu, no inicio do UFC, foi à arte marcial que mais
se destacou.
Qual o seu objetivo no
Marina?
Meu
objetivo é fazer as crianças começaram a treinar o Jiu-Jítsu, a se interessarem
por ele. No Marina já tem várias turmas Judô, onde o professor Daniel faz um trabalho
bacana, quero me espelhar nisso. Se Deus quiser faz uma equipe de competição e
levar o nome do Marina. Creio que será super interessante para o
Clube.