sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

ESPAÇO MBC

Apoio: Isabela Veiga - Diretora Social
Coordenação e Produção: Jornal Cidade da Barra


Em seus 20 anos lutando Jiu-jítsu, o Mestre Tchub fala um pouco da sua trajetória e seus objetivos na sua nova casa.

O Brasilian JiuJitsu faz sucesso no MMA. Os lutadores brasileiros são referencia mundial. Esta arte marcial, nascida no Japão, cujo nome quer dizer “arte suave”, por não usar armas, mas golpes de alavancas, torções e pressões para levar um oponente ao chão e dominá-lo, se desenvolveu no Brasil a partir da chegada do Mestre  Mitsuyo Maeda em 1914.





Em 1917, Carlos Gracie, ainda um garoto, viu pela primeira vez uma apresentação do japonês que era capaz de dominar e finalizar oponentes de diversas artes marciais, muito mais pesados e mais fortes.
 
Surgia daí uma modalidade passou por períodos em que foi considerada um esporte agressivo, praticado por pessoas violentas, foi redimido e pretende se tornar olímpico e que vem se firmando com uma arte marcial com um toque bem brasileiro.
Atualmente o Marina é o novo lar do Mestre Tchub, que dá aulas em vários horários, para crianças e adultos (confira a grade em www.mbc.com.br/sports/view/6 ). Conheça um pouco da trajetoria dele e dos planos para desenvolver esta nova modalidade no clube.
 
 
Quantos anos você começou a lutar, e como teve início o seu interesse pelo Jiu-jítsu?

Primeiro comecei lutando capoeira quando tinha 14 anos, mais só começou a lutar Jiu-jítsu aos 21 anos. Já são 20 anos treinando e competindo.

Qual é a sua graduação, e desde quando você da aula?

Eu dou aula em uma academia há dois anos, o meu maior incentivo são os meus filhos, que já são competidores.  Tenho 12 anos como faixa preta, minha graduação e faixa preta 3º grau.

Como o Jiu-jítsu ajuda na formação das pessoas?

O Jiu-jítsu traz autocontrole, confiança e disciplina, melhora nos estudos, nas relações com os pais, com as pessoas, acrescenta melhorias em tudo na vida.

E a imagem negativa do Jiu-jítsu, como esporte agressivo, dos seus praticantes serem violentos, ela continua?

Hoje em dia o cara que é profissional, diplomado e segue todas as regras da federação não tem interesse nenhum em brigar ou de ter seus alunos envolvidos em brigas. Hoje os profissionais só brigam no MMA, aonde brigar se tornou uma profissão. Essa imagem negativa caiu, pois o esporte vem evoluindo, galgando um espaço para se tornar esporte olímpico.

Aonde o Jiu-jítsu é mais forte?

O Brasil é berço do Brasilian Jiu-Jitsu, tudo isso graças à família Gracie que deu inicio a tudo, alavancando e popularizando o esporte. O próprio UFC teve como co-fundador Rorion Gracie, e o Jiu-Jitsu, no inicio do UFC, foi à arte marcial que mais se destacou. 

Qual o seu objetivo no Marina?

Meu objetivo é fazer as crianças começaram a treinar o Jiu-Jítsu, a se interessarem por ele. No Marina já tem várias turmas Judô, onde o professor Daniel faz um trabalho bacana, quero me espelhar nisso. Se Deus quiser faz uma equipe de competição e levar o nome do Marina. Creio que será super interessante para o  Clube.