- Dar a uma escola o nome de um medalhista, ainda por
cima paralímpico, é um orgulho para a secretaria. Unidades voltadas às crianças
são de enorme importância para o futuro. Quanto mais cedo entram na escola,
mais vitoriosas serão na vida - disse a subsecretária de Ensino da prefeitura,
Jurema Holperin. Estavam presentes também o subprefeito da Barra e Jacarepaguá,
Marcio Valente, o secretário executivo do Governo, Rafael Picciani e o
coordenador da 7ª CRE, Ernbani Pereira.
O novo EDI receberá crianças da creche à pré-escola, de seis meses a cinco anos e 11 meses de idade. A unidade conta com salas de atividades, berçários, lactários, refeitórios, bibliotecas com livros apropriados para cada faixa etária, área administrativa, solário e parquinho.
O prédio tem como base preceitos construtivos de modularidade, racionalidade, pré-fabricação, segurança, sustentabilidade, ergonomia, economia, conforto térmico, acústico e eficiência energética, com emprego de materiais sustentáveis. As estruturas das escolas são de um sistema construtivo mais ágil, compostas por elementos pré-fabricados que garantem a sustentabilidade e rapidez na construção.
Todos os ambientes escolares recebem tratamento acústico para garantir o conforto dos alunos e do corpo docente. Para isso foram empregados forros e painéis de vedação termo acústicos e esquadrias especiais. Os prédios possuem fachadas duplas, protegendo-os contra a incidência direta do sol e permitindo a passagem de correntes de ar, tornando os espaços escolares mais confortáveis e arejados. As fachadas duplas são elementos fundamentais para diminuir a temperatura no interior da edificação com economia de energia.
Morador do bairro de Bonsucesso, na Zona Norte da
cidade, o velocista Felipe Gomes - que começou a perder a visão aos seis anos
por causa de um glaucoma congênito, seguido de catarata e deslocamento da
retina – é considerado um dos maiores nomes do atletismo paralímpico
brasileiro, tendo conquistado o ouro nos 200 metros rasos e bronze nos 100
metros, ambos nos Jogos de Londres, em 2012.
- Estou muito emocionado. Nunca imaginei na minha vida
dar nome a uma escola - disse o atleta.
A ideia de homenagear os medalhistas do Brasil nos
Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 tem como objetivo reconhecer o esforço
e a superação dos atletas brasileiros, além de incentivar as novas gerações.
Pelo decreto nº 42077, do dia 3 de agosto, as novas escolas municipais, Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) e Clínicas da Família a serem entregues à população carioca ainda no exercício de 2016 levarão, excepcionalmente, nomes de atletas brasileiros medalhistas nestas duas competições.