A CPI das Olimpíadas tem como objetivo investigar os contratos da Prefeitura do Rio com empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato. A queda da Ciclovia Tim Maia; as alterações dos projetos básico e executivo dos equipamentos olímpicos, bem como a contratação de empresas sem licitação, também são alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito. É fundamental garantir a transparência dos gastos, argumentou Jefferson Moura.
Como
a CPI das Olimpíadas foi interrompida pelo menos três vezes, Jefferson Moura
disse que agora o trabalho terá que ser mais objetivo. Pedirá a convocação dos
principais responsáveis pelas obras para a realização da Olimpíada. Na lista
estão o presidente da Empresa Municipal de Urbanização (RioUrbe), Armando
Queiroga; Jorge Arraes, secretário de Projetos Estratégicos e Concessões
de Serviços Públicos e Parcerias Público Privadas do Rio de Janeiro; os
responsáveis pelas empreiteiras, entre outros.
"Levantar o custo das contrapartidas
nas PPPs é também fundamental. É preciso ter clareza de como foram computados
os empréstimos de R$ 4,3 bilhões junto ao BNDES para os obras de mobilidade
urbana, bem como o volume total da renúncia fiscal concedida ao setor
hoteleiro, às empreiteiras, à empresa de energia elétrica, ao COI e às empresas
contratadas para realizar os trabalhos. É igualmente importante saber o
custo da transferência de áreas nobres da cidade para as empreiteiras e
incorporadoras", avalia o autor da CPI das Olimpíadas.