segunda-feira, 14 de março de 2016

MAR DE LAMA NÃO, MAR DE GENTE!

Afonso Campuzano Martinez








Recordo-me que quando fiz o serviço militar no ano de 1964, na época da revolução - Forte de Copacabana – Rio de Janeiro –, um sargento de nome Washington, falou-me: Campuzano, “canhão não para a fome”.
                                                                                              Foto: Gazeta do Povo
Praia de Copacabana -  de Janeiro
E é exatamente isso que quero me referi, pois é incontestável o que se passou em quase todas as cidades do país, onde ruas e avenidas foram tomadas por uma multidão de pessoas - 6 milhões - que clamava por Segurança, Educação, Saúde e Fora PT.

 “Canhão Não Para a Fome”, como então contestar as manifestações no país, onde milhares e milhares de pessoas gritavam pelo fim da corrupção, impeachment da presidente Dilma Rousseff e pela prisão do ex. presidente Lula?

Caras Pintadas, e onde vocês estavam?
Na atual conjuntura, não tem como o congresso não se sensibilizar com o que o povo pede.

Não é possível ignorar o clamor e o pedido de milhares e milhares de pessoas.