O projeto tem como objetivo ouvir as
sugestões de moradores, profissionais liberais, comerciantes, empresários e
lideranças comunitárias de cada região da cidade, e integra a programação do
Visão Rio 500, lançado em agosto pela Prefeitura do Rio para debater o futuro da
cidade e construir de forma colaborativa o Plano Estratégico 2017-2020, com
metas e prioridades para os próximos quatro anos.
Para o coordenador do projeto e do
Visão Rio 500, o secretário de Coordenação de Governo, Pedro Paulo, a reunião
na Barra da Tijuca, contribuiu para levar as metas e projetos da região para
serem discutidos na construção do novo Plano Estratégico. “O envolvimento da
sociedade civil com o futuro da cidade é essencial para que o plano e a visão
reflitam os sonhos de sua população e, mais do que isso, para garantir que ele
perdure ao longo dos anos. O Rio de Janeiro do futuro terá seus cidadãos ativos
na construção e no acompanhamento dos planos da cidade. Isso começou agora com
o Escutar para Governar, um novo mecanismo criado para ouvir o carioca”,
afirmou Pedro Paulo.
Além de contribuírem no processo de
construção do novo Plano Estratégico, que será lançado no dia 1º de março, os
participantes foram divididos em grupos de seis para debateram sobre as
aspirações e diretrizes para os próximos 50 anos da cidade, de acordo com os
pilares que integram as discussões do Visão Rio 500: Referência global em
sustentabilidade e resiliência; Rio de Janeiro: fonte de bem-estar, qualidade
de vida e dignidade; Território conectado, integrado e democrático; Governança
e reinvenção sustentável da máquina pública; Alto valor humano, equidade de
oportunidades e cidadania; Cidade competitiva, inovadora e de oportunidades.
Entre as sugestões apresentadas pelos
participantes, foi levantada a criação de um bosque na região de Curicica.
Segundo Pedro Paulo, um dos pilares do novo Plano Estratégico é tornar a cidade
referência global em sustentabilidade e resiliência. “A criação de um bosque em
Curicica, que surgiu em um dos grupos de discussão, coincide com uma aspiração
que é tornar o Rio Capital dos Parques, e vem corroborar com uma proposta que é
a criação de dez novos parques na cidade, sendo oito na Zona Oeste e dois na
Zona Norte”, adiantou o secretário, que acrescentou que tudo será avaliado. “O
exercício mais difícil será a tarefa de fazer escolhas e selecionar entre os
mais de 2 mil sonhos e 400 projetos que foram propostos em vários encontros”,
concluiu.