BERNADETE GOMES SERPA LOPES, nasceu em Paulista, Estado de Pernambuco em 22 de outubro de 1937.
O ano de 1937 se perdeu nas brumas do tempo, mas um bebê do sexo feminino, loirinho e lindo, dizem, veio ao mundo naquela manhã de 22 de outubro e se tornou uma linda menina de loiras tranças - como denominava o meu pai - e permanece viva dentro do coração e da mente de uma senhora de 78 anos.
Na cidade em que nasci só havia um grupo escolar e os meus pais
não tinham posses para me mandar estudar na capital depois de terminar o ensino
fundamental. Assim fui trabalhar aos 14 anos como datilógrafa no escritório da
Cia. de Tecidos Paulista que, na época, empregava 23 mil operários e foi
considerado o maior centro têxtil da América Latina.
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Em Porto Alegre |
Em seguida trabalhei para o Governo Americano (Peace Corps) até quando a
instituição americana fechou as suas portas no Brasil.
Ao mesmo tempo exerci a função de professora no colégio municipal da
minha cidade, porque nessa altura já havia concluído o meu curso de Letras na
Universidade Católica de Pernambuco.
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Em Niterói |
Seguindo, entrei para o serviço publico do Estado de Pernambuco através
de concurso para Taquigrafa no Tribunal de Contas do Estado, por onde me
aposentei.
Aqui, um pouco das minhas incursões no mundo das artes.
Pertenci a um grupo de teatro da minha cidade, denominado Grupo Cênico
Austro Costa.
Sou aluna de pintura me dedicando ao nu artístico, onde gostaria de me
especializar.
Escrevo poesia, crônica e contos.
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Na Bahia |
Livros Publicados:
-Hino a minha escola primária
- Sonhos, apenas sonhos
-Tecelã de Sonhos
-Cantos do Outono
-A vida na minha aldeia
-A Menina de loiras tranças
Pertenço a Academia de Letras e Artes de Paulista, Academia de
Letras e Artes do Nordeste, União Brasileira de Escritores.
Há dez anos me preparei para ser contadora de historias, função que
exerço em dois hospitais públicos da capital.
Sou membro do Conselho do Rotary de Paulista -
DISTRITO 4.500
Sou uma senhora em franca atividade e de vivencia plena. Adoro praia,
cinema, danço duas vezes por semana, leio o meu jornal diariamente, dirijo
ainda, faço palestras e recitais de poesia onde me convidam, enfim,
"pretendo terminar a minha vida com vida e não com a idade", como
afirmou um publicitário pernambucano, conhecido por Seu Queiroz.