Um dos veículos de comunicação, símbolo de maior resistência contra o petismo e a esquerda golpista, sucumbiu.
Um dos veículos de comunicação, símbolo de maior resistência contra o petismo e a esquerda golpista, sucumbiu.
Infelizmente, estou falando da revista Veja, e cabe aqui contar os fatos que comprovam isso.
Há algum tempo atrás, muitas pessoas se
chocaram ao ver que o economista Rodrigo Constantino – crítico ferrenho do PT -
havia sido demitido da revista sem motivo aparente. Não fazia muito sentido.
Constantino teve, somente no mês de Outubro de 2014, mês das eleições, 6
milhões de visualizações em seu blog. Logo, não podia ser por falta de público
o motivo da sua demissão; seu blog era um dos mais vistos na rede. Constantino,
na época da sua demissão, adotou uma postura admirável, e fez uma campanha para
que as pessoas não cancelassem suas assinaturas, alegando que a Veja ainda era
um instrumento importante na luta contra o PT.
Menos de um mês depois da demissão de
Constantino, a colunista Joice Hasselman, também ferrenha crítica do PT, foi
demitida. A partir daí as suspeitas aumentaram, pois assim como Constantino,
Joice tinha um publico grande e fiel.
A suspeita começou a se tornar certeza quando
nesse meio tempo a Veja cedeu espaço ao deputado do PSOL Randolfe Rodrigues, e
ao petista Paulo Paim em suas páginas amarelas.
E não foi só isso. A revista simplesmente
mudou a sua opinião sobre a questão do desarmamento, adotando a postura que a
esquerda defendia.
Mais recentemente, a revista demitiu o
colunista Ricardo Setti, outro que batia duro no PT, e estampou em duas de suas
páginas propagandas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica, mostrando que as
estatais se tornaram fontes de receita da empresa.
Foi aí que tudo ficou claro.
Não é novidade que a Veja tem tido
problemas financeiros há algum tempo, por isso, inicialmente, a demissão de
dois colunistas com grande público como Constantino e Joice Hasselman poderia
até ser justificável. Mas quando a empresa muda sua linha de pensamento e ainda
mostra que está recebendo verbas estatais, toda dúvida se dissipa.
É triste, mas a Veja sucumbiu.
E para não deixar nenhuma dúvida,
recentemente a revista simplesmente apagou todo o conteúdo de tudo que havia
sido escrito por Rodrigo Constantino nos dois anos que esteve lá.
Essa atitude da revista vai contra tudo que
qualquer veículo de comunicação deve prezar - a informação.
A Veja, obviamente mandada por alguém, quer
apagar o passado. Um passado que claramente incomoda a muita gente do PT.
Nunca ficou tão comprovada a tese de
Friedrich Hayek que falava que é impossível existir liberdade política sem
existir liberdade econômica.
A Veja, por estar com problemas
financeiros, perdeu toda sua liberdade política ao se render ao patrocínio
estatal. Isso só comprova como o Estado tem assumido o controle das nossas
vidas por meio da economia, e também porque a esquerda adora estatais. Elas são
utilizadas como instrumento político para exercer seu autoritarismo, alegando
ainda estar defendendo os interesses do país.
Tudo isso é muito triste, mas não podemos
desanimar.
A Veja, por enquanto, (ainda) mantém bons
colunistas em seu quadro, como Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes e Felipe Moura
Brasil. O Instituto Liberal e Instituto Millenium também são sites
independentes que lutam contra o bolivarianismo lulopetista.
A pouca imprensa independente que existia
está sendo sufocada. O PT quer calar qualquer voz que enfrenta o seu projeto
totalitário de poder, e ainda faz isso utilizando o suado dinheiro que é
espoliado dos pagadores de impostos.
Esses canalhas não vão descansar até
espalharem os seus tentáculos por toda a parte.
Mas quero avisar uma coisa: não vão
conseguir! Iremos resistir! Como Voltaire dizia “O público é uma besta feroz.
Deve-se enjaulá-lo ou fugir dele.” Sendo assim, o meu recado para os petralhas
é: fujam! Nós vamos para as ruas, para a internet e para onde mais for
necessário para lutar contra essa praga que se instaurou no poder. Não terá
exército de Stédile, ou sindicalistas imbecis movidos a pão com mortadela que
irão nos impedir.
Por agora, a única coisa que posso fazer é
alertar para que tomem cuidado com o que leem na Veja, pois ela já não é mais a
mesma. Sinto que é meu dever alertar as pessoas sobre isso, já que nem todos
acompanham o que acontece nos meandros na política e da imprensa.
A Veja se rendeu, mas nós não. O PT vai ter
que calar muitas vozes ainda para conseguir alcançar seu objetivo traçado no
Foro de São Paulo. Vamos seguir marchando de verde e amarelo contra essa máfia
vermelha disfarçada de governo.
Por isso, lembrem-se: Resistir, sempre.
Retroceder, jamais!