Nos dias 6 e 13 de dezembro, 121 unidades de saúde vão receber postos de vacinação para cães e gatos. As doses são para o combate à raiva, doença que está extinta há mais de 25 anos no Rio, mas que ainda oferece risco à população, pois a cidade conta com um número alto de morcegos, cachorros e gatos, principais transmissores do vírus.
A vacina é gratuita e será aplicada na porta dos Centros
Municipais de Saúde, Clínicas da Família e Policlínicas selecionadas, além das
unidades municipais de medicina veterinária e zoonoses. A estimativa deste ano
é vacinar mais de 450 mil animais, mais do que em 2013, quando foram vacinados
em torno de 431 mil. Os postos vão ficar abertos de 8h às 17h.
A campanha será feita apenas nos dois primeiros sábados de dezembro, mas a vacinação continua na Unidade Municipal de Diagnóstico, Vigilância, Fiscalização Sanitária e Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, que fica na Av.Bartolomeu Gusmão, 1120, em São Cristóvão, e no Centro de Vigilância e Fiscalização Sanitária em Zoonoses Paulo Dacorso Filho, localizado no Largo do Bodegão, 150, em Santa Cruz.
Na hora da vacinação, os cães deverão estar com coleira e
guia, e os gatos em sacolas de pano ou em gaiolas apropriadas. Animais com
temperamento agressivo devem estar com focinheira. Sintomas como dores no local
vacinado, febre e comportamento mais quieto do animal podem ocorrer por até 36h
após a aplicação. As vacinas são repassadas pelo Ministério da Saúde,
responsável pela aquisição.
A raiva é uma doença que compromete o sistema nervoso do
homem, sendo incurável e com índice de letalidade próximo a 100%. É uma zoonose
viral e todos os mamíferos estão suscetíveis ao vírus da raiva, podendo
transmiti-la. Mas cães, gatos e morcegos são os principais transmissores. A
vacina é a única maneira de controlar a doença.
Caso uma pessoa seja mordida por um desses animais,
deve-se lavar o local machucado imediatamente, com água e sabão. Ao mesmo
tempo, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima, onde receberá a vacina
ou o soro. Se possível, isolar o animal por 10 dias, para ver o grau de
manifestação da doença, e informar se tem dono e o endereço onde
habita.
Mais informações:
Fernando França - 2224-4606