| Golfe para
Quem? |
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Em primeiro lugar, uma negociata! Uma tacada bilionária dada pela Prefeitura diretamente para a caçapa (ops!), bolso do Sr. Pasquale Mauro e da Construtora Cyrela! Dá pra imaginar o valor de uma doação de parte do Parque Marapendi com 58.000m2 na beira da lagoa? E o quanto vai se ganhar com a construção de 22 prédios de 23 andares?
Em segundo lugar, significa destruir um dos últimos remanescentes da Restinga de Marapendi, destruindo um parque ecológico desenhado há meio século!
Ou seja, a própria prefeitura se encarregou de eliminar e devastar o meio ambiente, confiante na apatia do povo carioca e de sua incapacidade de mobilização.
Alguém imaginaria cortar uma parte da Floresta da Tijuca e plantar grama no seu lugar? Ou retirar uma parte do terreno que margeia a Lagoa Rodrigo de Freitas, entregá-lo a um particular, por exemplo, do Corte do Cantagalo até à água e obrigar motoristas, ciclistas e pedestres a contornar a lagoa pela rua Barata Ribeiro para chegar novamente à Lagoa na altura de Ipanema? Foi isso que fizeram na Barra da Tijuca com o projeto do Campo de Golfe!
Contudo, se nós nos unirmos contra esta barbaridade ecológica, imoral e ilegal, podemos transformar este caso em um divisor de águas em nossa cidade e em nosso país! Uma reação democrática, contundente e veemente pela luta de direitos. Venha fazer parte desta história.
Amanhã, 25/10 às 11:00h, junte-se a nós no abraço simbólico à Reserva de Marapendi. Ela é nossa!
Por e-mail em:24-10-14 -Rio